segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Vou ralar. Inté.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Fora isso, tudo em paz

De volta ao cafofo, limpinho graças à boa Zefa; mala ainda por desafazer, naturalmente; "Tropa de Elite 2" no ponto pra ver e encerrar esse sabadão de chegança.

P.S.: Parece que eu fiquei meses fora de casa. Isolada na pacata Marataízes, nem me lembrava mais que já estamos em pleno Carnaval nesta cidade que há de virar uma imensa Bahia. Desci pra fazer compra de comida, já que a geladeira tá vazia há duas semanas, e dei de fuça com foliões suados, ainda vindo dos blocos; mesas na calçada do restaurante aqui embaixo (coisa que só acontece no auge do verão); zum-zum-zum de samba já tomando o Largo.

P.S.1: Nenhuma, mas nenhuma vontade mesmo de trabalhar na segunda-feira.

P.S.1: Costas já não ardem mais. Só coçam, coçam, coooooooooçam. E descascam, claro, como o nariz. Alguém pode lembrar a esse meu corpinho que eu sou neguinha, caceta. Não era, portanto, pra eu estar passando por este papel miserável. Pronto, falei.

Susto no check in em Vitória

- Sua passagem está emitida em nome de "Rozane Monteiro", mas o nome da senhora na identidade é Maria Rozane Siqueira Monteiro.

- É que "Rozane Monteiro" é meu nome de guerra...

- ...

- Quero dizer, é que eu sou jornalista. "Rozane Monteiro" é o nome que aparece no jornal e..

- Tá bom, tudo bem, tudo bem. Mas não deixe isso acontecer de novo, senão a senhora pode correr o risco de não embarcar.

Na boa, sinto que a mocinha da Gol deve ter achado que "nome de guerra" é qualquer coisa menos alcunha de jornalista. Duvido até agora, sinceramente, que ela tenha acreditado que eu exerça alguma outra profissão que não a das moças de vida difícil.

Partiu!

E lá vou eu botar o pé na estrada de novo. A caminho de Vitória daqui a pouco e, depois, de avião pro Rio. Inté, meu povo. Fui.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Prontinha pra outra

O doutor do Centro Médico, muito mais sensato do que o colega do Posto de Saúde, aliás, concluiu que o piripaque todo foi só, mesmo, a soma absurda de uma contratura muscular e de uma queimadura conseguida por "abuso de exposição ao sol", no corpinho de uma fofa que saiu de uma vida estressada demais diretamente pra uma rotina pacata demais, fazendo todos os dias coisas com as quais não está acostumada, a saber: caminhar no sol e pegar ondas (pois é, tenho um passado de "peixinho", que resolvi reviver aqui), como se não houvesse amanhã.

Só eu não sabia, eu sei, eu sei. Me poupem.

Ah, sim, por que torrei só as costas absurdamente? Porque me preocupei em passar protetor onde as mãos alcançam só enquanto estava na praia. Pra caminhar, achei que só o chapeuzinho fashion que comprei aqui me protegeria do astro-rei. Faltou a anta aqui lembrar que os vestidinhos com os quais anda flanando aqui são, todos, decotados nas costas, parte do corpinho que não pega nunca, nunquinha, mesmo, sol no Rio, ao contrário dos braços, intactos, douradinhos agora. Dã.

No mais, o médico fofo suspendeu o remédio que o gênio do colega me passou "à toa", segundo ele; me deu um puxão de orelhas todo doce; e me despachou me fazendo jurar que não torraria mais no sol e que me bezuntaria o quanto pudesse com Caladryl.

De volta ao controle, portanto, já sentadinha no quarto, de frente pra TV, enrolando o quanto eu posso pra começar a fazer a mala pra partir amanhã.

Siiiiiim, passei um tempinho na praia, depois do médico, enfiada embaixo de uma barraca, toda coberta de canga, só o tempo de dar um mergulho rápido e almoçar. Com todo o Caladryl do mundo no lombo agora.

É isso. Por enquanto, é isso. Fui.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Lembram das costas que não são alcançadas pelas minhas mãos solteiras pra passar protetor solar?

Pois é. Deu uma queimadura absurda, quase morri de dor hoje, baixei posto de saúde, tomei um voltarem na bunda dum enfermeiro muito do malcriado e mal humorado e passei a tarde de molho na pousada, na sombra, ventilador na fuça, caladryl no lombo.

Lembram do ventinho de sempre? Pois é, sumiu.

Ah, sim, amanhã de manhã vou baixar no Centro Médico de cidade, que atende meu plano, pra ver essa parada direito, já que o doutor do posto e a farmacêutica da esquina tão achando a dor que eu tava sentindo um pouco acima do tom pruma simples queimadura de praia, por mais grave que possa estar parecendo.

No mais, depois, vou descobrir o que tá passando no cinema da cidade e ver o que tem de museu por aqui e mais algum programa que possa ser curtido à sombra.

E quem quiser que conte outra.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

O fofo franco do quiosque da praia

- Moço, me dá o peroá (peixe da região) frito, mas sem fritas, sem aipim e sem farofa. Só com a salada, tá?

- Tá bom, linda. Não quer ficar mais... encorpada, né?

Na boa, precisava?

Danço eu, dança você na dança da solidão

Em termos de verão na praia, achei que não havia nada pior do que estar sozinha demais, sem ter quem passe protetor nas minhas costas. Há: não ter ninguém pra passar hidratante nas mesmas costas, já ardidas porque, como sabemos, não tem ninguém pra passar protetor nas tais.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Tartarugas verdes são legais

O que não é, assim, muito legal é dar de cara com três delas quando a gente, distraída, vai na água, depois de encher a pança de peroá - peixe da região, excelente -, salada e cerveja, pra lavar os pés e as sandálias.

Feitiço do tempo

Não são nem duas da tarde e eu já, nesta ordem:

1) Cochilei um pouco depois de chegar, às 4h15.
2) Tomei café às 7h30.
3) Caminhei, ao todo, uma hora, pra ir pruma praia qualquer e voltar, ainda há pouco.
3.1) A praia aqui em frente é legal, mas queria andar e pronto.
4) Torrei os miolos na tal da praia.
5) Almocei na tal da praia.
6) Tirei um tempo agora pra postar aqui, tomar banho e decidir se o próximo cochilo, depois do banho, será na cama, de fuça pra TV, ou na rede, de fuça pro mar, antes de caminhar mais um pouco, mais tarde, e jantar.

A pousada dos ventos uivantes

Bem duvidei quando o menino que fez minha reserva falou que não tinha ar condicionado aqui - só ventilador de teto -, mas que eu não ia sentir falta por conta dos ventos.

Minino, não é que o fofo tinha razão? Pois a tal da brisa não para nunca, ventinho circulando o quarto todo, uma zoeirinha sutil disputando a atenção com o bater do mar, que, claro, também não para. E olha que o sol lá fora tá de torrar os miolos.

Marataízes, here I am!

Tirando o rápido contratempo de o ônibus que veio de Minas pra Marataízes ter me desovado no meio da avenida principal porque "a Rio Doce não vai até a rodoviária", onde o motorista de táxi amigo da pousada tava me esperando, tudo indo na mais perfeita. Depois de alguns minutos de pânico, largada, eu, minha mala e um cachorro qualquer no meio do nada, às 4h20, bom Deuci, acionado por mim por celular, veio em meu socorro, e já estou instaladíssima aqui na pousada.

E, sim, a pousada é tudo o que a foto do site prometia: um quarto bacana de fuça pro mar (que aliás, tá batendo aqui, com uma brisa fresquíssima), redinha branquíssima já instalada na varanda, internet sem fio de grátis. Pra enfeitar mais o quadro, o sol tá nascendo, com a Estrela D'Alva ainda a me mirar, mais a silhueta de um barquinho de pescadores passeando preguiçosamente pela paisagem.

Pausa: Marcelo, o bom vigia da noite que me recebeu e me deu o código da conexão wifi acaba de me ligar pra saber, fofo, se eu tinha conseguido acessar. Aun.

É isso, meu povo. Por ora. Vou tentar dormir um pouco pra poder pegar o café, que só começa às 7h30 e vai até as 10h, e cair na vida.

Ah, sim, claro que já tô me espalhando toda pelo quarto, desfazendo a mala e distribuindo roupas, bolsas, sapatos, shampoo, escova de dente, etc, etc, etc. Casa nova por uma semana, portanto.

Cigana, teu nome é Rozane Monteiro.

Fui.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Partiu!

Mando notícias das terras capixabas.

Por ora, cantem comigo:

http://www.youtube.com/watch?v=cmz6FO0hQFY

Você sabe que está ficando velha quando...

..., ao fazer a mala pra se mandar pruma praia na folga, percebe que a bolsinha de remédios é a maior de todas, superando, inclusive, a das bijus.
Não, eu não sonhei de novo com minha tia.

E não, eu não lembrei até agora qual era o tal do recado pra minha prima.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

"Tu num sabe anotar recado..."

Alguns dias em Minas com meu pai e primos e que tais, noves fora, nada, sonhei, mais uma vez, com minha mãe e com um milhão de metáforas e recados da minha veia querida. Até aí, novidade nenhuma, sempre fui a interlocutora do além da família. Ocorre que também sonhei com uma tia querida minha, que morreu em 88, irmã de meu pai, mãe de cinco primos queridos, todos moradores da pacata Visconde do Rio Branco (MG), onde estou. Pois deu-se que no sonho, essa minha tia me chamou num canto e disse que tinha um recado pra uma das filhas, que mora em BH:

- Diz pra ela que...

- Não entendi, tia.

- Diz pra ela que...

- Ainda não entendi, tia.

- Diz pra ela que...

Aí, finalmente, eu entendi e continuei a sonhar com minha mãe. Acordei e... esqueci completamente o recado que era pra dar pra minha prima. Contei pro meu pai, apavorada, de manhã, e fomos almoçar na casa de uma irmã da prima que deveria receber o recado da mãe.

- Pai, não vai contar o sonho pra ninguém lá. Eles podem ficar impressionados - "eles" = a irmã da prima em questão e o marido.

Um milhão de coroas tchecas pra quem adivinhar qual foi um dos primeiros assuntos de meu bom pai na mesa do almoço.

Resposta na minha fuça do cunhado da prima que deveria receber o recado:

- É nisso que dá: tu num sabe anotar recado...

Não, eu não sei se a notícia já chegou ao ouvido da prima de BH e juro que passei o dia pedindo aos céus pra sonhar de novo com minha tia, pra ver se ela repete a mensagem.

Bloco e caneta já na cabeceira.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Já em plena folga, na pacata Visconde do Rio Branco (MG)

Passando uns dias ótimos aqui com meu veio pai, almoço de família programado pro sabadão, partindo pra Marataízes (ES) no domingo à noite. Tô que não me guento.

A má notícia é que me atraquei, na madrugada de hoje, com um "enroladinho de salsicha" do mercadinho aqui em frente - que não estava na geladeira, claro - e acordei "botando os bofes pra fora", como se diz por cá - = vomitando a alma. Bem feita: quem manda ter forme-gula no meio da madrugada? Fato é que o súbito mal estar cancelou o passeio que ia fazer com meu pai e meu primo hoje por Ouro Preto-Mariana-Congonhas por absoluta impossibilidade de me afastar do banheiro. Ai.

No mais, agora, tô na boa, tomando aguinha e comendo cream cracker, pianíssima pra não tomar susto na temporada capixaba.

Oremos.

P.S.: Já bem andei pesquisando aqui sobre o que fazer naquela terra ao Sul do Espírito Santo e já tô lamentando ficar só uma semana por lá. Mando notícias. Com fotos, se conseguir baixar tudo no laptop veio de guerra, que, claro, acabou enfiado na mala, junto com todos os brinquedinhos eletrônicos e cabos que fui capaz de carregar.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Me aprontando toda pra partir amanhã. Yes!

A má notícia é que a casa tá de pernas pro ar, quase tudo coberto com lençol, esperando o pedreiro que vai pintar o teto e boa Zefa. E começo a ter a terrível impressão que vou levar bolo dos dois. Oremos.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Yes, we can

Tô tão não-pensando-mais em jornal que esqueci de contar: vou cobrir a visita do Obamão ao Rio, em março.

Algum recado, Bernie Boy, afilhado querido da dindinha?
Não, não consegui comprar a passagem no site da Gol. Ficou dando um erro esquisito, e eu acabei com medo de botar o número do meu cartão naquela geringonça. Mas amanhã resolvo com a fofa que cuida de mim na agência dum amigo meu.

Agora, eu vou: amanhã de manhã, vai baixar o pedreiro pra consertar a infiltração no meu banheiro. Diliça.

Inté, meu povo.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Alguém me abraça!

Tô de fooooooooooooooooolga!!!!!!!

Nem sei o que dizer mais:

Urrú!

Yey!

Iabadabadabadoo!

É nóis!

Fui, que ainda preciso comprar a passagem de Vitória pra cá no site da Gol.

Viva Dona Nilza!

Hoje, 13 de fevereiro, é aniversário da minha mãezinha querida, ela faria 88 anos. Sei lá o que eu tô sentindo. Só sei que, por mais de uma vez durante o dia pensei, por um segundo, num reflexo, "ih, tenho que ligar pra veia amanhã", com medo de esquecer, nessa minha vida maluca, como sempre pensei desde que saí de casa, ocupadinha paca. Pra, no segundo imediatamente seguinte, lembrar que "é, acho que não, não vai dar pra ligar, não". Que fique aqui, portanto, só a vontade de homenagear Dona Nilza, com toda a saudade que pode caber no meu peito por uma mulher que fez de mim a mulher que eu sou e que me ensinou o significado absoluto e absurdo da palavra "saudade".

Só me ocorre republicar aqui o texto que li na missa de sétimo dia dela, há mais ou menos um ano e meio. Pra quem não leu na época, esclareço: ela morreu num hospital em Visconde de Rio Branco, em Minas, terra dela, depois de uma agonia absurda de meses. Quando jovem, já casada "de pouco", como eles dizem lá, ela era gerente do único cinema da cidade - meu pai cuidava da bomboniére que eles tinham no mesmo cinema, ela fazia o melhor sorvete do mundo, segundo dizem. Dona Nilza, na cidade, era a "Nilza do cinema".

Tomem aí o texto que eu li naquela missa absurda, depois de implorar por um tempo na missa do padre da cidade. Lembro que, em algum momento, o padre me dizendo que não podia ceder muito tempo da missa pra mim, eu mandei "padre, eu juro que minha mãe não vai morrer nunca mais, é só dessa vez". Ele riu de lado e me concedeu uns minutinhos na missa pra que eu pudesse ler o seguinte:

No início da década de 40, o escritor franco-argelino Albert Camus publicou O Estrangeiro. Logo no início do livro, o personagem central da trama, Meursault, dá o tom do que seria o romance: "Hoje, mamãe morreu. Ou talvez ontem, não sei bem." Na época, Camus ainda era existencialista, uma gente estranha.

Eu, que sempre fui uma romântica incorrigível e nunca consegui ser existencialista, sei bem quando minha mãe querida partiu. Foi há exatamente uma semana, lá por volta das duas e meia da tarde, aqui em Rio Branco.

E há exatamente uma semana tenho passado os dias entre chorar, refletir e acordar esbaforida no meio da noite depois de sonhos angustiantes. O pior deles: num salão escuro, com poltronas, uma mulher qualquer guardava coisas numa caixa enorme, como quem prepara mudança; Eu perguntei: "O que que houve?"; resposta: "É que a Nilza do cinema morreu. Não vai ter mais filme." Minha mãe gerenciou o único cinema da cidade por quase uma década.

Foi também durante esta semana que hesitei em abrir um pote de doce de leite, depois do almoço: "Isso vai me doer. Doce é coisa que Dona Nilza não dispensava por nada desse mundo". Imediatamente, eu jurei que não comeria o tal do doce. Também jurei, estupidamente, que não faria mais nada que me fizesse lembrar de minha mãe e que pudesse me matar de dor. O problema é que também lembrei que, se eu fosse parar de fazer tudo o que me lembraria minha mãe, teria que parar de amar, de sorrir, de ajudar o próximo, de gritar diante de alguma injustiça, de viver, enfim.

Comi o doce e parei de bobagem, lembrando que esta semana também me inundou de inesquecíveis lembranças do ser humano que fez desta moleca a mulher que sou hoje. E foi com elas que decidi ficar, até que minha própria morte chegue, sem nem me importar mais com a moça do sonho que me disse que não ia mais ter filme. No meu cinema da Nilza, a matinée não vai acabar nunca.

Foi Dona Nilza quem passou uma tarde inteira tentando explicar a um olheiro do Flamengo que "aquele menino que joga um bolão, aquele, ali" era uma menina; sua filha de oito anos, aliás. Foi Dona Nilza quem tentou explicar no pronto-socorro que a filha de nove anos tinha acabado de rachar o dedo mindinho do pé direito porque tentava imitar o Gene Kelly dentro do quarto. Foi Dona Nilza quem me disse – eu lá com meus 11 anos – que ficar mocinha não era a pior coisa do mundo.

Foi Dona Nilza que, depois de um estrondoso barulho de vidro quebrado durante uma festa, segurou a mão de alguém e disse "eu tenho certeza de que foi a Rozane. Só me diz se ela está viva". Acertou na mosca: com uns 13 ou 14 anos, eu tinha acabado de cair dentro de um aquário gigante, abandonado no quintal da casa; mas sobrevivi sem um arranhão, sabe Deus como.

Foi Dona Nilza quem me mostrou ser possível dedicar uma vida inteira ao amor incondicional a um homem, meu pai querido, aqui presente, graças a Deus. Foi Dona Nilza que, quando me apaixonei pela primeira vez, lá pelos meus nove anos, me explicou que o mundo não ia acabar só porque o rapaz não me amava. Foi também ela que, quando me apaixonei pela última vez, há uns dois anos, me explicou, de novo, que o mundo não ia acabar só porque o rapaz não me amava. De novo.

Foi Dona Nilza quem passou a vida me dizendo que a existência de Deus sempre independerá dos meus surtos de falta de fé.

Foi Dona Nilza quem imprimiu na minha alma, no último sábado, o significado absoluto da palavra saudade.

Descanse em paz, minha mãe querida.

Resolvidíssima a folga

Me mando na quarta pra Minas, pra ficar uns dias com meu pai. De lá, na segunda, 21, parto de buzum pra Marataízes, no litoral Sul do Espírito Santo, pruma pousada bacana que achei na internet, pra onde já liguei hoje, e o moço já me deu um orçamento de amigo porque vou ficar um monte de dias. A bicha é de fuça pro mar. Ai, ai. De lá, no sábado 26, sigo pra Vitória, pra pegar um avião de volta pro Rio - já bem liguei pra moça da Gol, que me deu um monte de dicas pra comprar a passagem por um preço inacreditável. Também já me informei com o mesmo moço da pousada e descobri que tem um caboclo lá que pode me levar de carro (!) pra Vitória por um preço ridículo. Yey!

É isso. Claro que ainda vou ter um dia infernal no jornal amanhã, por conta do plantão, mas, na boa, tô a 24 horas de sumir no mundo. Iiiiiiiiiiirrúúúúúúúú!

Uma foto do lugar pra onde eu vou:



Se vocês quiserem ver mais:

http://www.pousadaportal.com.br/fotos.php

Fui. Muito.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Meu nome é Murphy

Ah, sim, claro que tô de plantão sábado e domingo. Claro que nosso ex-vice-presidente tá cada vez mais perto da morada do senhor. Claro que eu tenho a certeza absoluta de que Deus vai chamá-lo pra perto de si no meu plantão.

Oremos.

Faltam dois dias pra eu não ter que fazer rigorosamente nada!

Alguém me abraça!

Claro que o pedreiro que tá há 200 anos pra vir aqui consertar a infiltração no teto do banheiro veio hoje aqui pra me dizer que pode fazer o serviço na segunda-feira de manhã. Aun. Primeiro dia de folga, pedreiro no banheiro na fuça. Por que não, né?

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Muda tudo no Largo

Vou me mandar pra Minas, pra ficar um pouco com meu paizão semana que vem e de lá me mando, de mala, cuia e laptop pra algum canto do Espírito Santo: terra de praia bacana sem muita muvuca; sem preços absurdos em plena alta temporada, já quase véspera de Carnaval; acessível de ônibus lá de Minas; volto de avião de Vitória quando me der na telha.

Google é meu pastor, nada me faltará.

Cantem comigo: "Coisa que gosto é poder partir sem ter planos; melhor ainda é poder voltar quando queeeeeeeero...; a plataforma dessa estação é a vida desse meu lugar, é a vida desse meu lugar, é a viiiiiiiiiida..."

Êparrê, minha cigana veia de guerra.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

A cinco dias de tirar duas semanas de folga

Num tô nem acreditando.