quinta-feira, 3 de julho de 2008

O último chute que tomei foi quando, mesmo? Há uns 10 anos?

Aí, tô aqui esperando um retorno. Aí, nada pra fazer, na verdade, fui pensando na vida, aqui, enquanto postava algum comentário pateta lá com minhas caras leitoras. O mais doido é que, só hoje me ocorreu isso, aquele desespero todo de há algumas semanas e o próprio surto do Natal parecem que tão indo de vez pra algum recanto do passado. A lembrança do próprio muso parece que tá derretendo, cantando pra subir, igual à fumaça. Nem dói demais mais, nem raiva agora me ocorre. Aliás, nem do cheiro do muso, que eu jurava que tinha ficado impregnado aqui por semanas a fio, eu lembro mais. Parece que foi há anos.

Não vou falar que passou porque, como sabemos, daqui a pouco eu posso lembrar de algo e ter algum outro surto. Ou não, diria a turma do bom baiano. Mas é só que, ao menos agora, o Elton John no rádio tá me parecendo companhia muito melhor do que qualquer outro ser humano, uma paz absurda. Que medo.

Se eu quero companhia e tentar de novo, agora, mais esperta depois do escalpe e com a minha própria bolinha mais baixa? Quero, sim. Pronto, falei. Ai, tava entalado hoje o dia inteiro. Enfim, só pra encerrar este post quase romântico, tenho a dizer o seguinte: a percepção de que não desisto dessa minha mania de me encantar é assustadora, mas é o que me move. Fazer o quê, meu povo?

Ah, sim, não vou falar que fui, porque, da última vez, o telefone tocou duas vezes.

2 comentários:

Anônimo disse...

oba! agora só falta cantar
"quando entrar setembro..."
mirtes

ROZANE MONTEIRO disse...

ui, tá entrando? não tô sentindo.

caralho, isso foi horrível.