Aí, tô aqui esperando um retorno. Aí, nada pra fazer, na verdade, fui pensando na vida, aqui, enquanto postava algum comentário pateta lá com minhas caras leitoras. O mais doido é que, só hoje me ocorreu isso, aquele desespero todo de há algumas semanas e o próprio surto do Natal parecem que tão indo de vez pra algum recanto do passado. A lembrança do próprio muso parece que tá derretendo, cantando pra subir, igual à fumaça. Nem dói demais mais, nem raiva agora me ocorre. Aliás, nem do cheiro do muso, que eu jurava que tinha ficado impregnado aqui por semanas a fio, eu lembro mais. Parece que foi há anos.
Não vou falar que passou porque, como sabemos, daqui a pouco eu posso lembrar de algo e ter algum outro surto. Ou não, diria a turma do bom baiano. Mas é só que, ao menos agora, o Elton John no rádio tá me parecendo companhia muito melhor do que qualquer outro ser humano, uma paz absurda. Que medo.
Se eu quero companhia e tentar de novo, agora, mais esperta depois do escalpe e com a minha própria bolinha mais baixa? Quero, sim. Pronto, falei. Ai, tava entalado hoje o dia inteiro. Enfim, só pra encerrar este post quase romântico, tenho a dizer o seguinte: a percepção de que não desisto dessa minha mania de me encantar é assustadora, mas é o que me move. Fazer o quê, meu povo?
Ah, sim, não vou falar que fui, porque, da última vez, o telefone tocou duas vezes.
quinta-feira, 3 de julho de 2008
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2 comentários:
oba! agora só falta cantar
"quando entrar setembro..."
mirtes
ui, tá entrando? não tô sentindo.
caralho, isso foi horrível.
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