Precisei sair da lama pra descobrir o vozeirão dessa louca, nunca tinha parado pra prestar a atenção. Aí, tô aqui comendo comidinha comprada na rua, que não tenho forças pra me aproximar do fogão, começo a folhear o Segundo Caderno do Globo. Parei na capa, que traz parte da saga da moça que se dana desde sempre de tanta paixão e desatino e tá em surto porque tá longe do amorzão. Pois é. Acho tão feio moça assim. Ah, sim, começou a escrever quando era menina.
Ladies and gentlemen, please, welcome, Ms Amy Winehouse.
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2 comentários:
Eu morria de preconceito de sequer pensar em ouvir essa criatura cantando. Um dia acordei super generosa com o mundo, disposta a dar uma chance a todos os mortais. E fui ouvir. E nunca mais parei. E escuto todo dia, e nunca parece demais. A voz dela é maravilhosa. As que eu mais gosto são "Tears Dry on Their Own" e "You know I'm No Good". Quando tive um probleminha com o atual amor, uns meses atrás, eu ouvia Tears Dry on Their Own o dia inteiro, cantava junto e chorava, rs. Apesar disso me traz boas lembranças. Bjo
pois é, eu também achava que ela era só mais uma neo-punk malcriada. mas o raio da matéria do Globo elogiava tanto, que pensei, "né possível", há de ter seu valor, especialmente porque é comparada, pelo timbre da voz, às divas do jazz. como diz você, também tava suuuuuper-generosa com o mundo e parei pra ouvir. gamei.
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