Não vou nem perder tempo aqui tentando listar adjetivos pra peça: é tudo o que tão dizendo por aí mais a minha paixão pela Noviça Rebelde. Alma levinha, levinha. Só não tá voando porque, claro, tem sempre uma mala pra atrapalhar nossa permanência no paraíso. Refiro-me, no meu caso específico, a duas senhoras que passaram a peça quase inteira narrando as cenas, comparando com o filme, suspirando, etc, etc, etc. "Quase inteira" porque, tadinhas, deram a falta de sorte de sentar do meu lado e tomaram uma bronca à certa altura. Funcionou, e elas passaram a ficar só no quesito suspiro, o que, aliás, quase toda a platéia soltava de vez em quando, especialmente, quando as crianças, umas fofas, tavam em cena. É tudo encantador demais, e eu quebrei o galho das duas. Até porque eu, mesma, de vez em quando, soltava um "aun, que liiindo", cabecinha virada.
Ah, sim, e eu nem chorei, tá? Olhos marejados umas 30 vezes, mas, pros meus padrões, tratou-se de um autocontrole absurdo. Na verdade, me segurei porque sabia que, se chorasse o que queria chorar de emoção com aquela gente toda cantando o filme da minha vida, ao vivo, iria ter um siricutico e acabar levando um "por-fa-vor-si-lên-cio-por-fa-vor" na fuça também, como eu fiz com as pobres senhoras emocionadas e tagarelas.
domingo, 17 de agosto de 2008
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