Fui elogiar o mini-modem, bem feito: conexão me enlouquecendo agora, aqui, nesta maravilha de cenário

Teclo sentadinha numa cama duma pousada bem legal na Ilha Grande, a despeito de uma barata superfofa, que me deu as boas-vindas, assim que adentrei o gramado. Fui salva pelo moço bacana que me trouxe até o quarto (trata-se do rapaz da pousada, devo informar às mentes doentias que sei que vão me sacanear).

Mas, enfim, mandei um sofridíssimo "não fico aqui nem a caralho", séria, voz empostada, cabeça um pouco baixa, olhar por cima dos óculos, catando bolsa e largando o resto pra trás, laptop incluído. Mas ele acabou se mexendo e abateu a intrusa.

Da porta, deu pra ouvir o "crack" típico de homicídios do gênero.

Fato é que acabei me comovendo com a presteza do meu herói, pedi só pra ele não me deixar ver o corpo - no que fui atendida, prontamente: a bicha acabou envolta numa mini-manta-mortuária-de-papel. Ato contínuo, voltei ao quarto e resolvi interagir com a natureza presente em estado puro - destaque pra uma mariposa bêbada que quase me mata de susto ainda há pouco, enquanto a pobre enfiava a fuça na luminária aqui da cabeceira, depois de rondar meu corpo e meus cachinhos. Nem gritei, juro.

Valhei-meu São Namor, o Príncipe Submarino - sei lá, lembrei dele, culpa das duas horas de barco, chacoalando mais do que eu merecia.