Aí, a pessoa passa o ano inteiro agarrada num blog que criou porque não conseguia parar de babar de ódio por conta do chute que tomou há um ano - repito: HÁ UM ANO. De repente, o bicho vira livro, a mesma pessoa começa a sair em jornal aqui e ali, sonho de todo escritor estreante, e acaba deprimindo porque, adivinhem, não consegue se livrar do fantasma do canalha que foi o muso inspirador e porque achava, no fundo de seu coração, que seu livro de estréia deveria ser mais, digamos, edificante. "Não consegue se livrar do fantasma do canalha" = não consegue parar de remoer a porra toda. Mais edificante = a qualquer coisa que não fosse o relato de um chute no traseiro de uma anta qualquer (bom, pelo menos, consigo chamar o muso de "anta qualquer", puta avanço, admitam).
Meu Deus, tem algo de muito errado aqui.
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
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