Tirando o sumiço de todos, só todos, os meus documentos e dos pen drives, caos começa a se dissipar. Consegui ir ao banco pra tirar uma grana e pedir o cartão novo e paguei os penduras de ontem, quando vaguei pelo Largo do Machado sem um puto e sem cartão nenhum. A saber: os cigarros, na banca de jornal daqui, e o almoço na Adega. O do chaveiro só não resolvi porque os caras fecharam antes do horário normal, e eu acabei não chegando a tempo.
Também já interroguei o moço do trailler, na esperança de o ladrão ter se arrependido horrores e ter devolvido, ao menos, meus documentos. Claro que o homem não sabe de nada, não viu nada, só sabe que foi assim. Tiro n'água, naturalmente. Ah, sim, o segurança da área, que tinha prometido ajuda, dar uma perguntada por aqui, agora, não atende o celular. E eu decidi parar de achar que poderia reverter a desgraça, pra, no mínimo, aplacar a culpa por ter sido tão mané ao largar a bolsa ao deus-dará. Entubei de vez.
Também já comprei um carregador novo pro celular e selei a paz com a telefonia móvel.
Não, ainda não chorei. E, aliás, acho que nem vou. Não cabe recurso e não mereço, ainda por cima, ficar triste com a vida tão de cabeça pra baixo do ponto de vista prático. Por conta do roubo, ainda tem um milhão de coisas pra resolver amanhã, último dia útil antes do feriadão, além de ter que dar meu jeito de acabar, até segunda-feira, o raio do trabalho que foi pro pré-sal com o roubo dos pen drives.
Cumpra-se.
quarta-feira, 29 de abril de 2009
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