Perdi um primo ontem. Agonizou nas últimas duas semanas. Descobrimos há uns 10 dias que ele tinha câncer no pulmão, pâncreas E ossos. Ele, mesmo, também descobriu há pouquíssimo tempo, mas, claro que já era tarde. Tinha sessenta e poucos anos e já foi o xodó do meu pai e da minha mãe, então, recém-casados. Quando cheguei no pedaço, a gente brincava falando que era irmão. Ah, sim, o bichinho morava aqui pertíssimo, e nunca tomei o chope que a gente sempre se prometia. Já doente, saiu daqui e se mandou pra Minas, pro enterro da minha mãe, há três meses.
Na boa, galera, tá foda. Tô aqui, respirando fundo, pra ir com meu pai (chegou de Minas hoje de madrugada) pro enterro. Sei lá o que vou sentir na volta. Tava bem legal de enterro este ano, mas, simplesmente, não dá pra não ir. No mínimo, preciso estar do lado do meu pai, que também tá ao contrário aqui.
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