terça-feira, 15 de junho de 2010
Tem Alberto no Mundial
Estávamos nós, duas mulé e um varão, assistindo ao jogo na Taberna da Glória, quando o assunto em questão passou a ser a minha total incapacidade de entender de futebol. Eu, por exemplo, não sei, não faço a mais pálida ideia do que é certa entidade chamada impedimento. Não entendo, acho uma sacanagem o cara fazer gol e não valer e não tenho a menor intenção de entender a essa altura da vida, aliás.
Rimos muito, e minha amiga brilhante, intelectual de boa cepa, sabe-tudo-de-futebol, resolveu ajudar, considerado aqui, claro, seu conceito, bastante autoral, de ajuda:
- Cara, se você entender o que é impedimento, você passa a entender de futebol. O impedimento está pro futebol como a Teoria da Relatividade está pra Física. Se você não entender, fudeu.
Eu até compreendi o paralelo, juro, que também sou moça culta. Mas, admito, aconselhei nosso companheiro de mesa a concordar com a moça "pelo-amor-de-Deus", antes que tudo fugisse ao controle e ela ameaçasse adaptar E = mc2 (*) a alguma estratégia do Dunga e começasse a achar que a viagem pelo tempo é perfeitamente plausível.
P.S. Falei que a Kovak tá com uma promoção lá na Glória que dá uma caipivodka de graça a cada drink igual pedido pelos torcedores? Pois é.
P.S.1: Nossa heroína só perde pra outra amiga minha que, numa mesa de restaurante italiano cult, no Leme, há 200 anos, calou a geral. Discussão sobre o conceito do "nada" comendo solta, a jovem fofa mandou na lata da coletividade: "Gente, o nada é tudo".
P.S.2: Pensando bem, nossa heroína não perde pra moça do "nada é tudo", não. No mínimo, empata. A bichinha bateu um bolão.
P.S.3: Se bem que "o nada é tudo" foi um clássico. Muito confusa agora. Começo a achar tudo muito relativo. Só a democracia resolve. Aberto a votação.
(*) Não consigo botar o 2 no altinho, pra indicar potência, de jeito nenhum, me poupem.
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6 comentários:
Rozane,
vou tentar explicar. Para um jogador de ataque poder fazer um gol, precisam ter pelo menos dois jogadores da defesa antes da linha da bola.
Se você tá com a camisa de um time e não tem pelo menos dois pra tentar defender na altura de onde você está, a bandeirinha sobe, e o gol não vale. Esta regra foi criada para os jogadores precisassem participar mais ativamente das partidas.
Mas hoje é mais tranquilo. Se fosse como estabelecido na data original (1863), o atacante só ficaria em "condição legal" se tivesse quatro jogadores à sua frente. O que ia confundir esse negócio...
Beijos do salafrário,
Vinícius
Rozane, esse tal "Alberto" é o Albert Einstein abrasileirado ??? rsrsrs
e tu conhece algum outro senhor grisalho que tenha uma foto fazendo careta tão famosa?
obrigada, vinícius. vou me empenhar em botar o conhecimento em prática no próximo jogo do Brasil.
Minha nossa. Isto é a burocratização do futebol.
calma, Rinape, o Vinícius só foi didático, o que, aliás, eu agradeço.
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