quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Mais bandeira impossível

Botando as contas em dia, planejando dinheirinho que vai dar pra guardar, me preparando pro sabadão de muita, mas muita faxina, mesmo, neste cafofo.

Na boa, não quero debochar da turma que faz análise - eu, mesma, já fiz -, mas acho que o último fim de semana me economizou uns 37 anos de terapia.

Vou ralar, que ainda tenho um pepino pra resolver com a administradora do prédio antes de ir pro jornal. Tô quase com pena deles: eu costumo ser pior adversária quando tô feliz. Aun.

Inté.

8 comentários:

Anônimo disse...

Como disse uma vez alguém nesse blog:
Cadê a claque ??? rsrs
Calma...que é brincadeirinha.

Alexandra disse...

Dá pra emprestar essa sagrada família?
Ó só. Tô com ciúme!!!!! Falei.
Só família pra cá e pra lá...
Perdi o meu posto de irmã mais velha... Sei não. Vai me custar algumas horas de terapia.
Mas eu juro, tô muito feliz.

Paulo César disse...

O que será que a nossa "escritora/jornalista" pensa do carnaval de rua.
Será que ela gosta ???

ROZANE MONTEIRO disse...

Calma, Dra. Alexandra, minha irmã também tem uma tal duma amiga que é "irmãzaça" dela, desde criança, as duas cantam juntas (mesmo, fazem shows, babado), têm um monte de "códigos", histórias antigas e por aí vai. quase babei de ciúme. pronto, falei. :)

ROZANE MONTEIRO disse...

Paulo César, não sou uma pessoa Carnaval, mas qual é o real motivo da pergunta?

ROZANE MONTEIRO disse...

Ainda pra Dra. Alexandra: tu não perdeu posto nenhum, ô, louca!

Serei didática:

1) Pra quem vou perguntar se lembra daquela música ridícula: "Que lindo aviãozinho ganhou o Cebolinha, pra no céu voaaaaar..."?

2) Com quem vou praguejar contra o maldito Speed Racer, quando a gente queria ver alguma, qualquer coisa, diferente daquela chatice que só certo irmão gostava?

2.1) Com quem vou falar que, pô, Mary Tyller Moore eu achava muito legal e que tenho a terrível sensação, até hoje, de que virei jornalista só por conta daquela louca?

2.2) Pra quem eu vou contar, toda animada, que tirei uma foto pendurada na estátua da fofa em Minneapolis, exatamente na praça onde foi gravada a abertura do raio do seriado?

3) Que outro ser humano na terra vai saber o valor de um sanduíche americano com queijo, presunto, maionese, apertado no grill que tu tinha e que Nilzinha não comprava de jeito nenhum porque achava que era bobagem?

4) Quem vai saber o cheiro que tinha massa de pão comprada na padaria da Cachoeira e assada no forninho em certa casa de boneca?

4.1) O mesmo vale praquelas massinhas de bolo do mesmo forninho.

5) Que outro ser humano vai saber o que significa fazer "pipoca" de folha seca de amendoeira no velocípede virado ao contrário, metida no "saquinho" feito de folha de mamona?

6) Com quem vou falar da minha primeira experiência comercial tentando vender revistinha usada, com precinho renovado, rabiscado em cima do preço de capa original, num certo banco verde, na calçada de certa Avenida Presidente Roosevelt, 396/436?

6.1) Que outra pessoa vai lembrar de certo banquinho verde?

7) Tu lembra que a gente um dia quase fugiu com um rolo compressor da prefeitura, quando tavam asfaltando o "Canal" e o povo da obra tava almoçando? Tenho a sensação de que eu fui a mentora do crime, apertando o botão de partida da geringonça, o que alertou a peãozada, mas não tô bem certa, devo admitir.

ROZANE MONTEIRO disse...

8) O que a gente fazia com os pneus da vizinhança, pra depois partir em desabalada carreira de bicicleta, sei lá, não tô pronta pra admitir em público.

9) Mas tô prontíssima pra dizer que a gente esperava armar temporal qualquer pra sair pedalando até a padaria em frente ao Assunção (nosso colégio) pra comprar um bisnagão inteiro com queijo prato, dividir no meio e sair pelo mundo como se não houvesse amanhã. E não havia, porra.

10) Ih, lembrei que a gente, bicicleta nas patas, mentia muito pras nossas mães, jurando que só ia "ali", "dar só uma volta no quarteirão".

10.1) Numa dessas, fomos as primeiras ciclistas (assim gosto de acreditar) a circular no túnel novo entre São Francisco e Icaraí, lembra?

10.2) Numa dessas, tomamos a maior banana split do mundo e saímos correndo sem pagar. Fato ou mito?

11) Não estou bem certa: mas a gente tinha a mania de tocar a campanhia dos vizinhos e sair correndo, de bicicleta, certo?

12) Cara, até hoje, nunca encontrei nenhum ser humano no planeta que tenha visto "A Lontra Travessa". Muito menos "A Ponta".

13) Cara, até hoje, não me lembro de ter me comunicado com algum outro ser humano via muro de casa-com-casa, desde sempre, por anos a fio.

14) Quem mais vai entender o quanto eu queria morrer quando precisava de companhia pra comprar aquele pacotinho embrulhado em papel rosa, bandeiríssimo, com Modess, na farmácia da mesma Cachoeira?

14.1) Devo lembrá-la de que foi a sua pessoa que me convenceu a furar a orelha, com aquela maldita pistola, dois furos na esquerda, na mesma farmácia da Cachoeira, já que meus furos na orelha tavam tapados e etc, etc, etc..., a gente lá pelos nossos 14 anos.

15) Não vou nem falar nada sobre o fato da mania de Bernardo, seu filhote, de ficar pendurado no muro que separava nossas casas - aquele mesmo que era nossa tábua de desabafo - e descer pela goiabeira lá de casa pra comer bife e doce de Dona Nilza porque acho que é informação demais. :)

"Perdi o meu posto de irmã mais velha", caçula palhaça? Arruma outro problema, mané! Tu é minha irmã desde sempre, caralho!

Já viu "Nosso Lar", não?

Paulo César disse...

Só curiosidade e também para conhece-la melhor.