Alguns dias em Minas com meu pai e primos e que tais, noves fora, nada, sonhei, mais uma vez, com minha mãe e com um milhão de metáforas e recados da minha veia querida. Até aí, novidade nenhuma, sempre fui a interlocutora do além da família. Ocorre que também sonhei com uma tia querida minha, que morreu em 88, irmã de meu pai, mãe de cinco primos queridos, todos moradores da pacata Visconde do Rio Branco (MG), onde estou. Pois deu-se que no sonho, essa minha tia me chamou num canto e disse que tinha um recado pra uma das filhas, que mora em BH:
- Diz pra ela que...
- Não entendi, tia.
- Diz pra ela que...
- Ainda não entendi, tia.
- Diz pra ela que...
Aí, finalmente, eu entendi e continuei a sonhar com minha mãe. Acordei e... esqueci completamente o recado que era pra dar pra minha prima. Contei pro meu pai, apavorada, de manhã, e fomos almoçar na casa de uma irmã da prima que deveria receber o recado da mãe.
- Pai, não vai contar o sonho pra ninguém lá. Eles podem ficar impressionados - "eles" = a irmã da prima em questão e o marido.
Um milhão de coroas tchecas pra quem adivinhar qual foi um dos primeiros assuntos de meu bom pai na mesa do almoço.
Resposta na minha fuça do cunhado da prima que deveria receber o recado:
- É nisso que dá: tu num sabe anotar recado...
Não, eu não sei se a notícia já chegou ao ouvido da prima de BH e juro que passei o dia pedindo aos céus pra sonhar de novo com minha tia, pra ver se ela repete a mensagem.
Bloco e caneta já na cabeceira.
sábado, 19 de fevereiro de 2011
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4 comentários:
kkkkkkkkk
concordo plenamente! ja está na hora de você aprender a anotar recado, sÔ!
dã!
Causo bom esse, hehehe.
Bjs
na boa, Mônica, se é coisa que eu não preciso na vida, com minha capacidade de me meter em roubada, é virar escritora de ficção, né, não?
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