Se há pergunta que uma pessoa não pode fazer é “o que mais vai me acontecer?”. Claro que a tampa da privada fashion, branquinha, com um fiozinho prateado discretíssimo, despencou. Um parafuso sumiu; o outro caiu; e a borda esgarçou. Já ia me acabar de chorar, naquela posição ridícula, quando me lembrei que não tem mais ninguém pra levantar a tal da tampa. Também lembrei da pia igualmente fashion, onde a gente tem que lavar a mão com cuidado, senão a água vaza da cuba e ensopa o armário. Aí, lembrei que o traste também não vai mais estar na área pra me matar de raiva ao ensopar tudo a cada ida ao banheiro.
Antes desse drama doméstico, caminhei na praia pela primeira vez depois do cisma. E bem me vi virando a cabecinha prum quarentão espetacular que passou sem camisa. Achei que já era um sinal de cura. Mas a questão é que ando me sentindo como o sujeito que adora camarão, mas não pode comer porque fica todo empolado e periga morrer asfixiado. Achei melhor ocupar a boca com uma empada e dois pastéis, iguarias muito mais seguras, como sabemos.
sábado, 29 de dezembro de 2007
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