Tenho duas alas de amigos: aqueles que estão em choque, como eu; e aqueles que agora dizem "eu sabia que era um traste". Juram? Sabiam e não me falaram só de sacanagem, né? Equivale à mãe que deixa o filho enfiar o dedo na tomada pro moleque se danar todo e aprender uma lição de vida no susto. Se o coitado morrer frito, pelo menos reencarna mais esperto.
Eu tive uma jovem repórter que falava, quando eu era editora e o mundo despencava na nossa cabeça no jornal: "Cara, um dia alguém vai descobrir que isso é uma experiência da CIA pra testar os limites do ser humano".
Não consigo parar de pensar na possibilidade de eu ter sido abduzida algum dia, achando que tava era mais bêbada do que merecia. E agora, depois de me enfiar um chip na fuça, os caras me monitoram pra ver até onde sobrevivo tomando volta dos trastes que me cruzam a biografia. Trastes que, como sabemos, são agentes extraterrestes com a missão de testar os limites das fêmeas terráqueas. Com o apoio da CIA, claro.
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10 comentários:
A questão é: apaixonada e sequelada como estava, você teria acreditado se alguém tivesse te "alertado"? D-U-V-I-D-O.
Só quebrando a cara por conta e risco, é que a gente aprende.
E sempre tem um pra dizer: "não avisei?".
Equivale àquela bicicletinha insuportável dum desenho cujo nome eu não me lembro: "eu sabia, eu sabia". claro que eu sei, babe, que qualquer um que tivesse falado eu iria mandar à merda.
Eu sou a amiga que deixa a outra enfiar o dedo na tomada (e que ainda filma e coloca a cena no youtube)!
rsrsrsrsrsr
grrrrrrrrrrr. e tu acha bunito isso, né? amigos, melhor não tê-los... mas se não tê-los, como sabê-los? dã
O desenho chamava Carangos e Motocas e a motinho era uma pentelhinha mesmo!
http://www.youtube.com/watch?v=RdtbQI5AoYI
boa Fábio!
Nossa é tanta coisa do seu blog que se parece com tudo que já me aconteceu.
Fico rindo sozinha, que nem uma idiota na frente do computador. As pessoas que me conhecem pouco não acreditam, mas meus poucos anos de vida,
nem tão poucos, me deram várias histórias super interessantes, ao ponto de
que quando algo inusitado na turma acontece falam "isso só acontece com a Renata".
Uns dos mais canalhas que tive, e jamais perdoado, durante
o namoro fez eu achar que estava louca. Coitado, o tiro saiu pela
culatra, demorou mas saiu. Ele tanto disse que eu era louca e
desequilibrada, que eu gostava de outros homens, etc, que fui para terapia,
para provar que eu não era louca. E não é que eu estava certa: não sou
louca, ele me deu um pé na bunda (sofri pra car....), mas hoje me sinto
muito mais capaz, apesar de continuar levando uns pés na bunda. E já se
passaram dois relacionamentos! Não pense vc que é fácil, aliás quem sou eu
para dar conselhos, mas a minha vida prova que tudo é possível, que o amor
compensa e um dia a gente encontra (apesar de eu não ter encontrado o para
sempre).
renata, agora fiquei curiosa, quantos anos você tem? eu tenho 41. e também passo a vida a escutar "Rozane, só com você". tu acha que também já não baixei terapia? claro que já. mas também abandonei quando começou a doer demais e quando achei que já tinha obtido certas informações-chave, de que precisava. quanto ao "só acontece com você, Rozane", é claro que a gente brinca com isso, mas a verdade, mesmo, é que pessoas como eu e, ao que parece, como você, na verdade, ficam atentas a certos detalhes que as pessoas deixam passar. por isso, parece que só acontece com a gente. no fundo, no fundo, acontece com muita gente. mas poucas percebem. tem mais, o pé na bunda faz parte, cara. na boa, faz parte, saber tomar um pé na bunda é uma arte. esse blog nasceu, na verdade, porque esse meu traste agora foi campeão. mentiu, envolveu, prometeu e quis cair fora por telefone, pra depois me dizer que ainda ia comer uma mulher casada. achei que merecia o blog. o que tu acha? :)
Renata, esqueci!!!!! Não pense nunca que eu desisti, não. Ainda acho, mesmo, que daqui a pouco, quando eu abrir o boteco de novo, vamo combinar, volto ao mercado. É que agora tô no trauma. Acho, mesmo, que um dia pinta um sujeito bacana. E vou dizer só pra você, eu acho que amava muito mais a história que eu tinha com o traste do que o próprio traste. Ou seja, é claro que eu virei a cabeça pro lado quando percebia algum sinal de trastice. Outro conselho de Tia Rozane: cuidado com isso, às vezes, a gente sabe que vai dar merda e fica fingindo que não vê. É uma perda de tempo enooooooorme. Pior: enquanto a gente tá com o traste, não vê que pode ter alguém bacana por perto, etc, etc, etc
Luluzinha, esqueci, amor, com relação a teu primeiro post aqui: SEQÜELADA É A PUTA QUE O PARIU!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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é óbvio que eu sei que tava, mesmo. aliás, eu tô , literalmente, muito mais seqüelada agora, toda tortinha.
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