Estou desenvolvendo a estranha mania de fazer promessas que não tenho a mais remota intenção de cumprir. Feitas a mim, mesma, o que é imensamente pior. Devem ter sido os meses de convivência com Sua Excelência. O tal do suflê que prometi fazer com os queijinhos que trouxe de Minas depois do Natal não saiu até hoje. Abri a geladeira agora, e os coitados dos queijos repousam lá, enrolados num pano de prato.
Ainda sobrevivem, são curados. Mas começaram a ficar meio amarelinhos, abatidos, tristíssimos, praticamente uma metáfora do meu coração-pastel-de-carne-moída. Meu Deus, não acredito que escrevi isso.
Me ocorreu agora: será que queijo Minas é igual a cachorro, acaba ficando com a cara do dono?
Se eu começar a chorar por causa de suflê de queijo, alguém me interna, por favor?
quinta-feira, 10 de janeiro de 2008
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