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A saga da sobrevivência a um chute espetacular e o que me restou de dignidade. Ah, sim, acabei virando escritora de verdade, sonho que tenho desde os, sei lá, nove anos de idade. Um dia, ainda ligo pro muso desta pequena obra de arte e agradeço pelo chute.
7 comentários:
Rozane, o blogspot é meio amigo da onça: ainda há pouco, quando votei, tentei deixar um comentário e não deu.
Mas vamos lá! Falei contigo há pouco no blog do Nelson, sou a Patrícia.
Sobre a enquete, acho que as mulheres são culpadas se os canalhas se proliferam: elas os aceitam! Mas há culpas e culpas: quando somos jovens não é bem uma culpa; é burrice, mesmo. Quando nos tornamos mais experientes é que nasce a burrice, naquelas que os aceitam, claro. Eu, hj em dia, procuro ser meio fria na hora de aceitar ou não um cara: analiso o caráter pelas ações; se acho que não bate comigo, dispenso, mesmo gostando. Com a vida aprendi que pomba não voa com urubu.
Eu tenho um blog, também, mas não é sobre um ponto em específico; hj, p. ex., estou postando sobre a castração da minha gata, para conscientizar as pessoas sobre a importância dessa escolha. Apareça lá! http://ronronandosobasestrelas.blogspot.com
Bom domingo!!!
Patrícia, "pomba não voa com urubu" é espetacular! Tenho outroa: passarinho que dorme com morcego acorda de cabeça pra baixo". Brigada aê pela participação.
Então, logo no primeiro post, você nos pediu para colaborar. Para contar a história de uma canalhice enrustida e eu me lembrei de duas. Mas, envolvida ainda nas histórias, não deu linha. Fora emails para os canalhas, pedindo amor, carinho, perdão. Hoje, de um deles eu me livrei, parcialmente, já que ainda tenho umas recaídas de ligar "pra saber como vc está". Mas não beijo, não dou e morro de raiva quando encontro: um luxo só. Do outro, bem, do outro... O canalha enrustido vem dia 2 de janeiro, eu numa ressaca que me fez deixar de beber, cheio de crises existenciais, eu achando lindo, dizendo que precisava equilibrar melhor a própria vida, que depois do divórcio - traumático, claro - tinha se dedicado às baladas com um afinco incrível, que queria tirar o atraso, que nunca tinha sentido, mas que se a malvada que o deixara, o deixara por uma vida mais emocionante (com alguém mais emocionante, quiçá), ele a teria, a tal da vida maravilhosa, dos amigos maravilhosos, das noites descoladas, dos drinks brilhantes. Mas aí, dois anos sabáticos depois, bateu nele a ressaca metafórica que já tinha batido em mim. Eu achando lindo ser aquele ouvido às quatro da manhã, incitando-o ao equilíbrio, menos trabalho (pq tb é um workaholic), mais família, especialmente o pai, que só procura quando está carente, e mais sensibilidade com as meninas. Com a menina, comigo. Que as outras, vcs me desculpam, mas as outras que querem meu canalha que se danem. Eu vi primeiro. Pois é. Eu não sou a Ava. Depois do desabafo, um encontro no dia seguinte, tudo lindo, dormindo de conchinha, o canalha que em três meses de toma-lá-dá-cá sempre corria para o outro lado distante da cama, me abraçando apertado uma noite inteira. Eu, bobinha, doida para acreditar que tudo ia mudar daqui para frente e que ele ia mudar, ser o que aparenta, e não ser o que é. E aí, sábado à noite, um amigo gente boa toda vida, desses que vc se pergunta pq que vc não se apaixonou por ele e ele por você, já que é incapaz de magoar uma mosca e fica se envolvendo como você com o/as piores escroques do planeta, chama para sair. Coitado, tomou um pezão há pouco tempo, e ainda é gato, lá vai você fazer fita do lado do moço na boatinha. E aí, vocês estão lá, sentando o pau nos filhos das putas que os abandonaram quando adentra o recinto quem? quem? quem? É, o "crise existencial nesse ano novo vou equilibrar trabalho romance balada de modo inteligente". Você treme, claro, ele podia ter te chamado, né? Ele deveria ter te chamado se todo o momento conchinha fosse para durar. Mas não, ele deixou o celular desligado em pleno sábado à noite. Te cumprimenta. Você lá fazendo cara que está achando tudo lindo, não vai brigar com o rapaz. Apresenta o amigo, muda o tópico da conversa para insetos e aí passa um vestido vermelho. Não, não é recalque: ela não era bonita. Tb não era feia. Parecia a Betty Boop depois de uma crise de bulimia: ou seja, tem tudo para ser fetiche, mas de tanto ser fetiche já ficou meio baqueada. E ele sai: Perái que vou ali. E some. Puft. Então horas depois, passeando com o amigo pela boatinha entre uma garrafa d`água e outra - lembrem-se: eu parei de beber - o canalha está lá jogando videogame com a outra. Tudo bem. Eles não estavam se pegando, mas sabe a traição intelectual que é isso para uma nerd? Eu me fazendo de durona, superior, super classuda. Finjo que não vi e não liguei e desapareço das vistas do casalzinho com meu amigo gente boa. Passa mais um tempo, o canalha enrustido, volta serelepe, suado, e vem logo com carinho nas minhas costas. Era um código estabelecido muitas noites antes nessa vida frenética de boatinha onde já se passou o rodo em geral - anos sabáticos, sabe como é: era um jeito de dizer que tinha gente no recinto com as quais a gente se importava e não queria humilhar/machucar, mas um jeito tb de dizer que estava ali junto. Eu era a felicidade em pessoa. Até o vestido vermelho passar de novo. E ele mandar outro peraí. Fiquei lá, hanging on to my ego, conversando com o amigo gente boa como se nem fosse esse o da vez na longa lista de sapateadores do meu coraçãozinho. Hanging on no código do carinho nas costas, esperando que no fim da noite ele fosse embora com quem? Não, não com a do vestido vermelho.
PS: Removi o post anterior pq, curiosamente - Freud explica TOTAL - escrevi "noites deslocadas" em vez de "descoladas". Só para vocês saberem mais das nóias. (rs)
oi Rozane tá difícil de postar no seu blog
não quero postar anonimo, quero usar meu nome mas não consigo. bem não sou uma especialista em computação mas tenho histórias maravilhosas sobre canlhas...
valéria, conta suas histórias pra gente. tô louca pra mulherada começar a abrir o bico!!!!!!!!!
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