quarta-feira, 4 de junho de 2008

"Nem Obama, nem Hillary. Não sou americano"

Só pra acabar de vez com essa polêmica absurda, que o sangue subiu. Essa frase aí é do cientista político Wanderley Guilherme dos Santos, num artigo que ele publicou no Valor em abril, dando conta da preocupação patética que o brasileiro desenvolveu com relação às eleições americanas.

Ih, agora, eu mesma dou porrada em mim.

Fui.

26 comentários:

Anônimo disse...

Acho melhor reescrever o Obama para ObRaHma que já estou ficando com sede. Que acham?????hehehehehe

Zé Mané disse...

Americanos filhos da p****

Anônimo disse...

não somos americanas. mas sabemos muito bem que o resultado das eleições americanas terão conseqüências no mundo.
e, para o brasil, a história mostra que governos democratas sempre foram mais prejudiciais para nós.
agora o felipe não deve usar microsoft, nem ter tv a cabo, não deve tb gostar de jeans, nem de coca-cola, muito menos de jazz. ele tb deve só ver filme europeu, nunca usou um google e muito mehnos youtube. afinal tudo isso é feito por americanos filhos da p....
e ele conscientemente não vai dar grana para eles...

Zé Mané disse...

Ih ok la vou eu...

Amigo não sei quem ou o que você é,mas você esta classificando uma coisa que eu falei se baseando em ideias dos economicas dos anos 60 ou até menos.Essa ideia de que a pessoa que é contra os americanos,abster-se de usar,ler,saboreae e até apreciar cultura derivado dos EUA é um completo absurdo,sem contar que é idiota.

Economicamente falando amigo,vou citar um exemplo...
Eu sou contra a politica americana de imperialismo arrogante.
Mas será que o nike que eu uso vai abastecer os cofres militares norte-americanos.

CLARO QUE NÃO

e digo por que
Nas corporações atuais nenhuma empresa de grande porte leva seus lucros brutos aos paises originais,até por que,o IR americano é bastante rigoroso com isso,essa sua teoria é absurdo e muito antiga...da epoca de Adam Smith até
A nike tem um escritorio de 1 andar...se eu não me engano em L.A.
Estava até 2003 sendo investigada por levar lucros indiretos para paises fiscais.
Ironia e tolice achar que em um mundo cada vez mais globalizado e federalista achar tal absurdo.

Eu uso Osklen que é originalmente brasileira,e eu te pergunto..será que Oskar Mentsavaht leva todos os lucros pro Brasil?

Quanto a cultura amigo,ao meu ver a nacionalidade da cultura é apenas uma formalidade afinal somos todos seres humanos derivados de um mesmo genoma!

Att

Felipe Augusto de Mello Fajardo

Anônimo disse...

felipe
ok, você usa e usufrui de toda a cultura americana de seus produtos, mas acha os americanos fdp.
não estava falando do aspecto ecônomico mais do social mesmo. pois quanto mais se consome produto e cultura americana mas se reforça o poder daquele país no mundo.
você tem todo o direito de ser contra a política dos estados unidos, mas considerar americanos fdp, é ter parado no esquerdismo dos anos 60.
ah, e eu sou do sexo feminino
mirtes

Zé Mané disse...

Digo e repito Mirtes...

"Em um mundo globalizado,nacionalizar a cultura é um tanto inutil"

E outra coisa...esquerdismo???ECA que nojo.rsrs

Juventude Extrema Direita - RJ

Anônimo disse...

Chega de Obama nesse blog!!!!! Galera, vamos mudar pra Brahma, hoje é quarta-feira, já são quase cinco da tarde, tá na hora de beber... gente. hehehehe

Talita Braga disse...

Tá tão politizado isso aqui, que to ficando retraída....
Ninguém mais tem dor de corno?!
Disso eu entendo beeeem mais do que da situação política dos países dominantes! rsrs

ROZANE MONTEIRO disse...

talita, vou TER que postar teu comentário. é mais forte do que eu. tô às gargalhadas aqui.

Anônimo disse...

felipe
cultura é o modo de o povo viver, comer, pensar, se manifestar. isto depende da condição geográfica, social e economica da região que se vive. por isso ela é intrisícamente local. não dá para globalizar cultura, pois para onde ela for ela será adaptada a cultura local. é a antropofagia que nos falavar oswald de andrade.
agora, quando um ser consome uma cultura externa ele a está reforçando. quando você consome valores e produtos made in usa você está dando mais força a esses produtos e a tudo que ele representa.
e com todo respeito, seu discurso é tudo menos de direitista.
mirtes

ROZANE MONTEIRO disse...

eu ia me meter, mas Mirtes tá batendo um bolão. no entanto, só uma sugestão ao queridão Felipe. procure no Google, essa ferramenta demoníaca criada pelos americanos escrotos e que revolucionou a porra da internet, um grupo americano chamado Carlyle. aproveita e descobre todas as empresas que pertencem a eles. é de cair o queixo. ah, sim, tu vai acabar descobrindo que os caras investiram, sim, até o 11 de setembro em armas. portanto, fofo, o tostão que você já gastou pelo menos uma vez na vida pode ter certeza de que virou tiro no traseiro de algum pobre morador inocente do Oriente Médio.

e repito aqui: dizer que não há gente naquele país de merda que tem alma equivale a dizer que todo árabe é terrorista. é o outro lado da mesmíssima moeda. é uma generalização louca, a mesma que comemorou o 11 de setembro. uma coisa é você compreender que os EUA sempre deram motivo pra tomar avião na fuça e ver morrerem seus próprios inocentes. outra coisa é comemorar a morte de milhares de pessoas. aliás, aqueles merdas, se fossem machos, tinham conseguido pegar a Casa Branca; se fossem machos, tinham se concentrado mais, se organizado direito e mirado só no texano.

a generalização me assusta, é só isso.

e vamu parar de viadagem todo mundo aqui: se não fosse o raio da tal globalização e todas as suas variantes simplistas e manifestações locais, este blog não teria virado o que virou.

cara, na boa, este chope vai render.

ROZANE MONTEIRO disse...

ih, acabei me metendo. foi mal. me empolguei.

Bernardo disse...

a globalização não é um fenômeno do séc. XX.

De fato, entende-se que o seu início é bem anterior. As grandes navegações foram o início da globalização.

A Europa, por meio da colonização africana, asiática e americana, propagou seu modo de vida, sua cultura.

Falamos português devido a um ato português. Caso contrário, falaríamos tupi.

A globalização não é algo ruim, se não houver imperialismo, ou seja, se não houver imposição cultural.

A troca livre pelos meios de comunicação é saudável.

Não é só hamburguer e jeans que são mundiais: a bossa nova é mundial; o budismo é mundial; o samba é mundial; a comida japonesa e chinesa são mundiais.

o problema é a unilateralidade hegemônica neste processo. Isso ocorre quando um país ou uma tribo sofre com uma imposição heterônoma.
Quando o Estado mais forte exige que o mais fraco aja de determinada forma, pois o controla economicamente.

Bernardo disse...

olha o que a mirtes tá dizendo:

se o cara bebe vodka, é chegado à russia e portanto ao comunismo.

Se come yakisoba, é a favor do comunismo chinês.

Se houve samba, é um escravo do Brasil.

Se lê Saramago, é a favor de Portugal.

Se lê Hemingway, é puxa saco dos EUA.

Mirtes, sua visão é reducionista.

SE GOSTA TANTO DOS EUA, POR QUE NÃO VAI PARA LÁ?

Anônimo disse...

reducionismo fez você.
o que eu falei é que se eu não gosto de como aje um determinado país ou povo eu vou evitar consumir os produtos dele. esta é a forma mais prática de se fazer boicote. às vezes é difícil, como evitar produtos made in china, mas com boa vontade eu consigo.
agora falar mal do povo americano, ofendê-lo como você fez e depois sair consumindo as delícias e maravilhas que ele produz é fazer política de boteco.
agora ´so uma informação: a melhor vodka é a polonesa, de preferencia a que contenha uma folhinha dentro que foi mijada por um bisão. (de bebida eu entendo e neste ponto, sou universalista, excetuando as chinesas, claro)
mirtes

ROZANE MONTEIRO disse...

caralho, na boa, cês tão ganhando o Nobel de distorção de conceitos. eu desisto. aliás, Bernardo, por que tu não muda de planeta, já que aqui, babe, que eu sabia, os ianques não vão parar de mandar tão cedo? aliás, Mirtes, o que os europeus fizeram na África é criminoso.

lembrei de uma coisa. quando os pobrinhos da França resolveram queimar carros recentemente, fiz uma matéria e tive que pesquisar. descobri, por exemplo, que as crianças africanas, na época do De Gaulle, tinham livros didáticos que botavam os antepassados deles como brancos. simples assim. ninguém se dignou a explicar como o guri que era preto tinha antepassados brancos.

tem mais. foram ensinados a chamar o traste do general de "Papai De Gaulle".

tem mais. o povo africano que ajudou a França a conter revolucionários na África, que lutavam por independência, recebeu como prova de gratidão a entrada na França. e só. lá, ficaram pobres, sem empregos. e viraram os avós da turma, que, também pobre e puta da vida, tacou fogo nos carros dos franceses. os mesmos que sacudiram o mundo em 68. é isso.

este planeta é um lugar estranho, galera.

ah, lembrei, outro dia o cara do Vaticano, astrônomo oficial, declarou que a Igreja não se opõe à existência de ETs. e ainda teve a pachorra de dizer que nós, os humanos, estamos mal na fita porque, afinal de contas, matamos Cristo etc, etc, etc.

meu Deus, agora comecei polêmica com Igreja. foi mal aí. foi sem querer. fui.

Bernardo disse...

Eu não xinguei o povo americano em nenhum momento. Até agora o que eu disse é que o clip que a Rozane botou aí é mentiroso e imperialista e que os EUA intervém no resto do mundo; e citei alguns exemplos disso.

Também expliquei a globalização, pois o seu pensamento sobre o consumo pareceu-me reducionista.

Eu não entendo de bebida, não, mirtes; prefiro viver a realidade e sentir a vida como ela é a alienar-me num copo.

Bernardo disse...

Continuação da idéia de boicotes segundo D. Mirtes:

Os brasileiros devem ser adoradores de Tupã, pois cristo é coisa de orientais.

O Futebol deve ser evitado, pois é uma criação inglesa; portanto, devemos praticar os jogos indígenas.

Devemos comer só beiju (feito de farinha de mandioca), pois o pão francês é uma marca do imperialismo europeu.

Bernardo disse...

já lancei a campanha:

GREEN CARD PRA MIRTES!
ELA MERECE!

ROZANE MONTEIRO disse...

menos, bernardo, menos. tem gente que vive a realidade da vida, toma um chope e não vive "alienado num copo". o problema nunca foi do álcool, mas das almas, ou tô louca? vai pro inferno todo mundo que toma um chope, é isso? tá cruzando um limite perigoso aqui, babe. tá generalizando de novo. o problema da porra do álcool é da boca que bebe, não do álcool em si.

Bernardo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Bernardo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
ROZANE MONTEIRO disse...

bernardo, na boa, menos, cara, menos.

Bernardo disse...

concordo, concordo q não é todo mundo q se aliena num copo. a maioria sabe beber; concordo q o problema é da alma. "é da boca que bebe", com certeza.

Posso me alienar por meio da tv, ou jogos, ou relacionamentos doentios, ou comida etc.

foi só empolgação, mesmo. Confesso que exagerei.

Foi pra implicar com a mirtes:
se ela for das q sabem beber com equlíbrio, eu terei errado; mas se for das exageradas, acertei no ponto.

Eu também não fui tão radical. Vc distorceu o que falei. Eu falei que eu não me alieno num copo - EU, entendeu?

Também não falei que quem bebe vai pro inferno. Isso quem falou foi vc. Eu nem acredito em inferno.

A maioria das pessoas - me incluindo, é claro - se aliena com alguma coisa. Não acho que o inferno seja solução pra nada.

Anônimo disse...

bernardo
você tá generalizando tudo. eu falei de bebida respondendo a você. e falei de consumo pq este é, querendo ou não, o que move o mundo. e as melhores ações políticas das últimas décadas foram as que tiveram boicote como mote. tanto aqui no brasil, quando da briga daa nestle com o parque das águas em s.lourenço, em que simplesmente quem soube não comprou água mineral daquela marca, até a questão da nike e trabalho infantil no oriente.
pode parecer pueril, mas não é. a marca ou o país que ela representa é atingido fortemente. e ironicamente, justamente por ser um mundo globalizado é que o boicote é mais forte.
eu cobro sim de quem se diz anti-americano e não abre mão de usufruir a cultura e o modo de vida daquele país. sabe acho rídiculo quanto esquerdista vai para rua gritar fora bush e depois da passeata vai para um mac donald. isto demonstra a enorme diferença entre intenção e gesto. aliás, lenin já alertava para esta distorção no seu "a doença infantil do comunismo", principalmente sobre o fato de o discurso não se coadunar com a ação.
mirtes

Bernardo disse...

sou um consumidor consciente e não imponho minhas escolhas aos outros.

o que fiz acima foi demonstrar que a origem de músicas, comidas, livros etc. não implica necessariamente a uma submissão à cultura alheia. Vc no comentário número três não falou de marcas, como faz agora. O seu comentário de resposta ao fajardo pareceu-me reducionista e eu já expliquei por quê.