sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Inacreditável

Vamos ser eu e uma terapeuta no programa, falando de canalhas em geral.

Socorro: virei case de canalhice de macho. Ai.
Aliás, "meda", nada. Tô aqui animadésima. Ai, ai.

Ao vivo e a cores

Confirmou. Terça-feira. De manhã. Na Record. Programa "Hoje em Dia".

Meeeeeeeeeeeeeeedaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Tédio, tédio, tédio

Só pra desabafar.

Autora em pânico

Ainda não bateram martelo, mas acabo de receber uma sondagem pra participar de um programa de TV. Por conta do livro. Ao vivo. Ai. Meeeeeeeda.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Diazinho deu em produtivo. Com, ao menos, uma boa notícia de trabalho. Claro que ainda tá longe de barrar a segunda-feira que eu tive ontem, mas tá quase empatando.

Acende uma vela aí, meu povo.
Sopinha, ao que parece, funcionou. Fuça incomoda menos. Oremos.

Bom dia, planeta

Segundas-feiras, como sabemos, sempre acabam.

Terças-feiras, como sabemos, são continuação das segundas.

Mas a paz, ao que parece, reina.

Vou ralar.

Explico

Por motivos que só a razão desconhece, me acostumei a dormir com a face esquerda enfiada no travesseiro. Parti a mesma no tombo, a vida virou um inferno: a pobre tá estragadinha, dói demais ainda, viro pro outro lado, não durmo de jeito nenhum e vou levando a vida, assim, rolando de um lado pro outro na cama. Tá foda.

EU NÃO AGUENTO MAIS O RAIO DA FUÇA AVARIADA PELO TOMBO DO RÉVEILLON!!!!!!!!!!!

Pra quem não sabe, não, não foi nenhuma farra louca na virada do ano. Foi um raio dum tombo que eu tomei, no dia 2 de janeiro, dentro de casa, fuça amarrotadésima no azuleginho bacana deste apê fashion no raio do Largo do Machado.

Saaaaaaaccccooooo!!!!! O raio do incômodo não passa nem a pênis.

Foi mal. É que na hora de dormir, irrita mais ainda.
Ih, tomei sopinha de franguinho e macarrãozinho de saquinho da Maggi. Na caneca.

Socorro!

Podem me sacanear à vontade. É só o que me desce, porra. Bico avariadíssimo.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Dieta forçada

E toma sopa na caneca porque a fuça, os dentes e o beiço ainda tão bichados por conta do tombo. Nada aparente mais, é só um incômodo insuportável por dentro da bochecha, que tá tornando a tarefa de me concentrar em trabalho quase impossível.

A única boa notícia é que minha amiga dotôra me diz que é assim, mesmo, e que precisa é de tempo pra dor passar - é, onde é que já ouvi isso?

Tá, eu sei, eu podia, pelo menos, aproveitar pra emagrecer no tapa. Me poupem. Num tô boa hoje.

Aliás, amanhã, vou estar menos ainda. Tem dentista. Por conta da fuça amassada. Saco.
Melhor arrumar outro plano, né? É, eu sei. Saco.

Tava aqui pensando

Vocês diriam que, assim, tentar impressionar um ser do sexo masculino dizendo que eu sou escritora e tenho, como obra de estreia, um livro suuuupermaneiro de humor, chamado Sua Excelência, o Canalha, tem alguma chance de dar certo?
E, se alguém lembrar da Mary Poppins aqui, enfio a mão.
Bipolar é a mãe.
Tá, eu sei que ando mudando de humor com certa frequência.

"I don't like Mondays" ("Não gosto de segundas-feiras")

Foi a única coisa que me ocorreu pra expressar o que esta segunda-feira tem me causado. Trata-se uma musiquinha feita logo depois de uma louca duma adolescente disparar o rifle que o fofo do pai deu de Natal contra uma escola da Califórnia, acertando meia dúzia, em 1979.

Quando perguntaram o motivo pra anta, um milhão de coroas tchecas pra quem acertar a resposta: "I don't like Mondays".

Tava aqui, babando por conta do meu dia infernal, lembrei.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Não, eu não sei o que, na minha vida, tá supercalifragilisticexpialidocious, mas tô na luta.

Deu vontade de ouvir e pronto: Mary Poppins, com o adjetivo esquisitinho pra coisas legais. Chama "supercalifragilisticexpialidocious"

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Na sarjeta

De que já frequentei, metaforicamente, a sarjeta, todo mundo aqui já faz uma idéia. Literalmente, foi a primeira vez, juro.

Foi assim:

Escoltadas pra fora do Sambódromo pelos seguranças fofos, eu e minha parceira de show achamos que fazia o maior sentido do mundo tomar mais uma cerveja - ainda rolava certa confusão pra pegar táxi. Olhamos prum lado, olhamos pro outro, vimos um ambulante vendendo o produto. Adquiridos e pagos dois latões, fomos convencidas pelo fofo de que era melhor tomar uma e, depois, pegar a outra, pra não esquentar.

- Mas tu não vai embora? - eu, perguntadeira.

- Vou, não.

- Se for, te busco no inferno.

Esse era o João, que tava de olho brilhando pra minha parceira de show.

Conversa vai, conversa vem, uma ou outra roupa suja lavada ali em público por conta de alguma ziquizira do passado, nós duas, cansadas das mais de quatro horas de show, achamos que a melhor ideia seria sentar no meio-fio e ir falando da vida, dos amores, da adolescência, dos temores de agora, etc, etc, etc.

Do lado de um bueiro.

Como se não houvesse amanhã.

Sei lá, o show de Lady Elton nos despertou, assim, os instintos mais primitivos, uma coisa meio Woodstock, meio "all you need is love".

Bom João sentou do lado e foi se enturmando, claro, com a antena ligada na nossa conversa. Minutos depois, Edson, outro ambulante, foi se chegando e, adivinhem, também sentou e foi ficando, também de olho na minha parceira de show.

Necessário dizer que a parceira de show é pessoa que gosta de registrar momentos importantes de sua biografia. Para tal, adquiriu uma honestíssima máquina fotográfica descartável, que, claro, foi parar na mão de João - sim, este relato tem registro fotográfico. O melhor foi a patrulha que encostou logo depois da foto, com o PM cismando que o ambulante tinha fotografado a mesma e ameaçando tomar a máquina. Noves fora zero, minha companheira explicou, toda doce, que não era nada disso e me beliscou o braço umas 30 vezes quando eu fui tentar me meter, assim, digamos, menos docemente que ela. O PM se conformou, devolveu a máquina e sumiu.

Mais conversa pra lá, mais conversa pra cá, Edson já todo, todo, virando a cabecinha pra minha companheira de sarjeta, os dois decidiram que o lugar começava a ficar deserto demais, e que era melhor a gente ir pra mais adiante. Sim, é o que vocês estão pensando: a gente se distraiu tanto ali, falando da vida, que a hora passou, e a gente nem sentiu. Ah, sim, importante registrar que lembro de ter visto os dois cochichando, naquele estilo quem-vai-ficar-com-quem. Ato contínuo, Edson partiu, ainda mais galante, pra puxar assunto com minha amiga; João, imediatamente, passou a me olhar com a cabecinha virada.

E fomos assim, caminhando pela rua: nós duas e os moços empurrando suas carrocinhas, galantes. Lindo.

Só não foi mais lindo porque minha companheira teve um surto de lucidez, viu um táxi livre, resolveu que já tava na nossa hora, e nos mandamos, dignas, pra, sabe Deus por que, discutirmos a questão palestino-israelense, eloquentes, na viagem inteira até o Largo do Machado.

Ah, sim, na despedida, João beijou, docemente, minha mão, e mandou um "não vai embora, não" de filme.

Informação relevante: ninguém ali tava completamente bêbada, o que só piora a situação. Foi sarjeta em estado de lucidez. Não, não me orgulho.

"Tô me sentindo um piolho, cara"

O desabafo foi desta autora, no meio da pista, depois do show, passando um torpedo mais ou menos fofo pra certo ser (novo em minha biografia, tá?), comovida, como a bichinha romântica, com a letra de Your Song. Antes de perceber que eu e minha parceira de show éramos os últimos dois seres largados na pista, fomos abordadas por dois seguranças superfofos, que tavam, segundo eles, passando o "pente fino" pra esvaziar o lugar. Simpaticíssimos, os dois não sossegaram enquanto não nos viram pelas costas, escoltando as duas pra fora. Ridículo. A gente só queria esperar a muvuca acabar, ué.

Maysa New Generation II: nesta aí, eu sabia cantar o "ah, uuuuuu; ah, uuuuuu", juro, com os bracinhos pra cima, sacudindo de um lado pro outro, e tudo

Maysa New Generation

Esqueci. Eu juro que, se não tivesse apelado pro YouTube antes de ir pro show, não ia lembrar de jeito nenhum quem era o tal do James Blunt. Claro que acabei lembrando e claro que jurei, umas quatro vezes, que a música que ele tava tocando era a tal que tem como refrão "you're beautiful, you're beautiful..."

Fato é que é o fofo enfia "beautiful" em boa parte das letras dele, sofre igual a um corno, no melhor estilo Maysa (na boa, as músicas tão sempre dando conta de um imenso dedo podre do mané pra escolher mulé), e eu apostei, umas duas vezes, que o bonitão ia quebrar o piano. Ah, sim, tem uma certa mania irritante de trocar de violão, e, de coração, acho que ele só não cismou de trocar também de piano a toda hora porque a produção não ia dar conta.

Mas sabe que o bichinho é bom? Nunca pensei que pudesse gostar tanto do show do mané, que, aliás, é gostosérrimo. A propósito, falei em dedo podre dele pra escolher mulé, mas acaba de me ocorrer: alguém aí sabe se ele é gay? Tá, eu sei que a opção sexual da celebridade da hora não afeta em nada a minha vida sexual. Foi mal, só fiquei curiosa.

Mas, enfim, bem teve crítico esculhambando o pobre, mas eu fui tão sem esperar nada, que valeu o ingresso - excelente metáfora pra aprender a namorar, eu sei, me poupem.

"Toca rock em roll, porra!!!!"

Eu, mesma, já puta com a quantidade de baladinha devagar que o manezinho escolheu pra começar o show.

A variação era "vamu trabalhar, ô, mané!". Tudo no maior carinho com meu ídolo, claro.

Village People

Aliás, a bichinha era parte de um grupo gay, de uns quarentões quase todos saradésimos, que passaram o show repetindo os refrões do Elton, virando a cabecinha, olhinho brilhando, dando tapinha na bunda um do outro, mór carinho. Tudo amigo, e, ao que parece, felizérrimos. Saco.

"Eu te amo, cara! Ouviu? EU TE AMO!!!!!"

Esse foi de uma bichinha suuuuperromântica, aos berros, no celular, enquanto Lady Elton tocava Your Song.

Na boa, foi comovente.

"Toca Rei Leãããããão!!!!"

O grito foi de um mané, mais ou menos bêbado, no meio do show. Interrogado sobre o pedido esquisitinho, apontando pra uma menina de, sei lá, uns 20 anos, explicou:

- É que é a única música que ela conhece do cara. Pena que ele não vai entender o "toca Rei Leão".

- A música é Circle of Life, ô, gênio - eu, docemente.

A informação sobre a menina, aliás, foi uma mentira cretina. Lá pelo fim do show, a moça cantou Your Song inteirinha, que eu vi.
Já volto com as novidades, com destaque pras aventuras de duas loucas, mais João e Edson, na sarjeta do Sambódromo, literalmente, depois do show do Elton. Claro que uma das loucas é esta humilde autora. A outra é leitora do blog, mas preciso de autorização dela pra revelar sua identidade.

Agora, preciso me desenrolar do trabalho. Inté daqui a pouco.

"The bitch is back". Tô de volta, meu povo. Não, não arrumei ninguém, como as mentes doentias dos comentaristas daqui andam trombeteando

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Bom dia, meu povo

De volta do fim de semana de Minas, enroladinha, enroladinha já no segundão, que vai ser encerrado com chave de ouro com Lady John na Apoteose.

Alguém aí tem alguma idéia do que é se movimentar pra divulgar o Sua Excelência, o Canalha, o Livro na pacata Visconde do Rio Branco? Depois eu conto, mas já adianto que o melhor foi responder 30 vezes à pergunta: "É sobre o que, mesmo, o livro?". Ai.

domingo, 18 de janeiro de 2009

De volta à pista = alvo localizadíssimo!

Aliás: alvoS localizadíssimoS!

Comunicado oficial

Tendo lido os comentários tresloucados no post anterior, me sinto obrigada a fazer um esclarecimento:

Suas loucas, ninguém vai casar aqui, meu Deus do céu! Nem tem ninguém apaixonado. Eu juro, porra. Tô só de volta à pista, uai.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

A felicidade até existe

E mais não direi. Nem sob tortura. Ai, ai.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

TPM, TPM, TPM, TPM, TPM. Grrrrrr......

Nada a declarar, a não ser o profundo e sincero desejo de que o mundo me esqueça. De vez.

Fui.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

E se eu largar tudo e for pra Praga de novo? Tá - 8° lá.
E se eu esvaziar a geladeira e sentar dentro?

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

E o cérebro fritando aqui. Que calor infernal, meu pai.

Também acabo de lembrar que tô em plena TPM.

Grrrrrrr...

Fui. Só volto quando o sol for embora. Impossível pensar aqui.
E a fuça que não para de doer. Ai.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Vou nessa, me atracar com a Veja na cama, única companhia possível por aqui. Certo mau humor, devo admitir, tava merecendo um cafuné. Saco.
Vem cá, é só aqui no Largo ou tá um calor absurdo neste balneário?
Por que tô enchendo o saco com o Elton John? Porque não vou perder o show de jeito nenhum. Tenho o trauma do Fred Mercury, que fiquei com preguiça de ir ver no Rock in Rio I, a moça fez um show histórico aqui, morreu antes de pensar em voltar, e eu quase babei de ódio. Não corro o risco de novo de jeito nenhum. Elton, como sabemos, já está uma senhora.

Mais uma do Festival Elton John. Esta aqui chama "The bitch is back". Sen-sa-cio-nal

Vida quase decidida

Segunda-feirazinha produtiva, sô.

Milagre no Largo

Num surto espetacular nesta segunda-feira que já amanheceu chatinha, esta autora já fez as pazes com a bicicleta, já deu uma volta na praia e já está taxeando pra se mandar pro Centro e ver o que poderá ser a sede da Rozane Monteiro Ltda. Acende uma vela aí, meu povo.

Fui.

Bom dia por quê?

domingo, 11 de janeiro de 2009

Macarrão e hi-fi

Foi o cardápio do jantar com o amigo - não tinha salmão na Sendas, e o trauma, ao que parece, passou. Cara, não tomava hi-fi há uns, sei lá, 20 anos. E não tinha uma noite divertida assim há alguns meses. Muito papo, muita comida, muito relax.

Não, não acabou em sexo, tá? Tô nem aí.

Cama, já, pra dormir o sono das virgens, que a semana promete: defino o meu primeiro semestre profissional até sexta-feira. Oremos.
Vou poupá-los dos detalhes todos que, como já falei aqui, agora, sou uma moça discreta.
 Frank Sinatra - Strangers In The Night

sábado, 10 de janeiro de 2009

O que que a gente faz quando tem um jantar marcado com o amigo no domingo e conhece um ser aparentemente legal no sabadão à tarde?
Ah, sim, jantar com amigão ficou pra amanhã. Feijoada nele. Até pensei no macarrãozinho com calabresa e manjericão velho de guerra, mas ainda tô no trauma, devo admitir. A mistura, como sabemos, dá um azar da porra. (*)

(*) Foi o cardápio do primeiro jantar com o muso.

Sabadão chatim, chatim

Almoço já. Feira feita, preguiça, muita preguiça. Fui.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Só agora reparei que a foto do Hamid só não é mais fálica e Freudiana porque é uma só. Pronto, falei.

E fui

Me recusei a ver novelinha e Maysa hoje (aliás, nem sei se teve). E acabei me empolgando aqui no YouTube com umas pérolas de musicais. Até pensei em postar umas coisas aqui, mas achei que ninguém merecia ficar vendo clip velho que só eu acho duca.

Acho que vou chafurdar um pouquinho nuns CDs e, depois, cama. Fim de semana vai ser de trabalho, já que hoje enrolei tudo o que pude.

Não consigo parar de pensar que, se tudo der certo, em pouquíssimo tempo, vou estar livre do cafofo em horário comercial.

Ai, ai, num tô me guentando. Cara, isso sem trema fica esquisitão. Se cair o til também, vou ficar puta.

Um pouco de alegria neste puleiro. Ladies and gentlemen, please, welcome, Sir Elton John, que, aliás, vou ver de qualquer jeito:

Rozane Monteiro Ltda

Se tudo der certo, vou pruma sala no Centro antes do fim do mês. Aluguel dividido com amigos. Se rolar, o cafofo volta a ser só meu lar, doce lar, e as chances de fazer meu home theater de verdade aqui na sala, hoje, tomada pelo micro-nano-escritório, começam a aumentar.

A má notícia é só o medão: em 2007, tentei ficar numa sala no Centro, mas deu tudo tão errado, que tive que voltar pra casa. Também não tinha renda, e foi um tiro no pé, quadro muito diferente do de agora. Mas, enfim, estou algo tensa. Acende uma vela aí, meu povo.

Ó, o fofo



Desnecessário dizer que, à certa altura, eu comecei a virar a cabecinha pro mané, excitadíssima pelo choque cultural, e ele correu de mim como o diabo de Alá. Até ficou climão, às vezes, mas, na hora H, o bichinho sempre desconversava. Devo admitir que o medo de acabar, como pecadora ocidental, numa prisão qualquer no meio do deserto me demoveu da ideia de atacá-lo covardemente.

Ih, me peguei aqui pensando no bom e velho Hamid, meu intérprete e segurança iraniano

Cara, essa música do Scorpions acabou de tocar aqui no rádio, e fui, imediatamente, catapultada à viagem ao Irã, pelo JB, em 2006. Fato é que eu e meu guia, intérprete e agente de turismo do governo do Ahmadinejad vivíamos às turras porque o bichinho era acostumado a turista convencional, eu só queria saber de fazer matéria, e ele não se conformava com uma mulé malcriada que vivia a querer desobedecer as normas de segurança deles. Noves fora zero, ele tentou se livrar de mim - e eu dele -, mas, por uma questão burocrática, ficamos amarrados um ao outro duas semanas inteiras.

O ápice do caos foi quando a gente teve uma briga num parque de Teerã, eu, aos berros, mandando ele à merda, na frente de uns taxistas sacanas. O fim da cena foi ele tentando explicar pros caras que eu não era mulher dele coisa nenhuma, como os manés acharam. Se fosse, insistia o pobre, não teria me deixado gritar com ele em público.

O melhor foi, selada a paz, eu e bom Hamid viajando de carro pelo deserto que leva ao Golfo Pérsico, filosofando sobre política internacional, ouvindo música. Essa do Scorpion tocou à certa altura, e quase fomos às lágrimas (é sério), quando começamos a prestar a atenção na letra. Num trechinho, rola: "Você alguma vez pensou que estaríamos tão próximos, como irmãos? O futuro está no ar, posso senti-lo em todo lugar, no vento da mudança."

Ah, sim, lá pelas tantas, passamos por uma das usinas nucleares do povo lá, e eu fiz menção de fotografar. Claro que bom Hamid quase teve um surto, me proibiu de pensar em levantar minha máquina e brigamos tudo de novo.

A letra da música tá aí nos comentários.
 Scorpions - Wind of Change

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Minto que nem sinto

Até comecei a dar jeito na fuça, mas na casa, neca. Culpa de uma idéia brilhante que acabei de ter e que me obrigou a ficar aqui, sentada, escrevendo, pra não perder o fio da meada dum projeto que acho que dá pra emplacar lá pro fim do ano. Ai, ai.

Acho que a pancada na cabeça acordou meia dúzia de neurônios que andavam tirando um cochilo no delicioso ano da graça de 2008.

Fui. Agora, em definitivo, que, claro, acabei me atrasando toda. Inté.
Sei lá, tava precisando dar um chamego na auto-estima (ainda tem hífen essa coisa? aliás, algum dia teve? fiquei completamente confusa agora).

Ah, sim, a propósito, segue aqui nota oficial de leitora assídua desta pequena obra de arte:

"Queridos amigos,

Depois do sabático e trágico 2008, venho por meio desta declarar publicamente que Rozane Monteiro é uma nova mulher. A versão 2009 é mais recatada, mais gentil, mais mimosa, sem perder aquele jeitinho moleca.

Portanto, abram alas para a nova Rozane, que não deixará pedra sobre pedra este ano."

Só um desabafo:

Essa coisa de ver Maysa todo dia e fazer análise tá foda.

Pronto, falei.

E fui, que hoje tem jantar aqui com uma amigA pra falar de trabalho. Preciso dar um jeito na casa e na fuça, o que equivale a compressa + maquiagem. Já falei aqui: agora, sou uma mocinha.

"Mas não escreve mais livro, não, Dona Rozana"

Comentário da boa Lourdes ao saber que vai ter jantarzinho com amigo aqui no fim de semana.

A nível de esclarecimento, enquanto nota oficial:

Não, não acordei agora. É que só agora pude sentar aqui e postar, rapidinho.

Cataflan é meu pastor, nada me faltará

Primeiro dia depois do beijo no chão que acordo sem dor, fuça empapuçada de Cataflan.

Com a corda toda. E com a perna no mundo, que Lourdes tá aqui faxinando, com tudo fora do lugar; eu, proibida de ficar muito tempo aqui no computador. Fui.

Análise já.

Inté.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Ah, sim, e antes que alguém pergunte:

Quanto ao jantarzinho do fim de semana, tô confiando nas previsões do médico bacana que me atendeu na emergência aqui perto. Diz ele que, daqui a pouquinho, lá pelo sábado, a fuça já vai estar quase inteira. Se der errado, sei lá, faço uma sopinha pra gente tomar de canudinho e taco uma sombra lilás no olho que me sobrou intacto.

Claro que a emergência é a da clínica da Cássia Eller, pra variar. Na boa, eu vou acabar ganhando canetinha de ouro lá pela assiduidade. Não, não me orgulho.

Tá bão, eu conto, agora, que a vergonha já tá passando

O que tem me mantido fora de combate por uns dias é o resultado dum absurdo tombo que tomei em casa, no feriado de Ano Novo, com a fuça no chão, que quase me rendeu uma porra dum traumatismo craniano.

Calma: não rendeu, e já tô toda medicadinha, radiografada e tomografada. A porra da dor é que não passa, e tenho passado horas com compressa de água quente na lata, babando de raiva por ter sido vítima de tamanha estupidez, sem conseguir concentrar direito em trabalho.

Portanto, ao que parece, ainda que não mais metafórica, a dor de corno não me larga.

Vai passar, eu sei.

Também sei que vai passar muito, mas muito mais rápido, mesmo, que a dor de corno que deu origem a esta obra de arte.

Só tá foda por enquanto.

Só penso em Praga, só penso em Praga, só penso em Praga

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Portanto, agora, é oficial: 2008 foi pro sal. Feliz Ano Novo!!!!!!!!

O plantão do Sua Excelência... informa:

Vai bem ter jantarzinho aqui no fim de semana prum convidado...

E mais não direi, que agora virei uma moça superdiscreta.

É assim: trabalha, arruma a casa; trabalha arruma a casa; trabalha arruma a casa

Portanto, no meu planeta, fechar uma revista + botar roupa pra lavar = todas as brancas na máquina junto com um vestidinho roxo.

Cês têm noção da quantidade de roupas brancas minhas - lingeries, inclusive - que ficaram, assim, meio lilases?

Contei que perdi meus óculos bifocais fashion?

Pois é.

Vamo comprar livro aê, meu povo

A pilha de livro enfiada aqui ainda no meu micro-nano-escritório começa a me dar nos nervos. Ai.

No site da editora, é molinho. Igual à Submarino. O link tá aí, no alto, à esquerda.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Eu e Maysa

Já falei aqui 30 vezes que acho superfeio moça que se acaba de tanto beber e amar, né? Pois é.
E mais um dia que periga eu baixar na emergência da clínica da Cássia Eller de novo. Por que, meu Deus? Por quê?

Depois, eu conto. Ainda não tenho coragem. Vamu ver se eu melhoro. É muito mico demais.

domingo, 4 de janeiro de 2009

Eu juro que tô viva

Ou mais ou menos. Dei só uma deprimida básica por motivos que nem às paredes confesso. Não, não foi por conta do muso. Foi um buracão muito mais embaixo, que num tô afim de comentar aqui, não. Mas já tá passando, juro.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Tá, cês vão achar "putz, tadinha da Rozane, sozinha no Largo". Vou dizer: paz era tudo o que eu queria no fim deste ano de merda. Fui.
E vou me enroscar no meu edredom fashion, no friozinho do meu ar condicionado aqui, MP3 enfiado no ouvido, com algum Sinatra.

I FEEL GOOD!!!!!!!!!!

FELIZ ANO NOVO, MEU POVO!!!!!!!!!!!!!!!!!

Sim, estou aqui, largadinha, largadinha no Largo, em paz. Ah, sim, troquei Machado por Camus e tudo bem. Neste exato momento, vou aqui pensando no ano todo que passou, etc, etc, etc, e já me organizando pro raio de 2009. Vida sob controle, ao que parece.

Inté.

A porra da vida é boa, a gente é que é mala, gosto sempre de repetir.