Não contei ainda que morei em Praga um ano, de 2004 a 2005, dando aula de inglês - essa foto aí é da minha rua, perto do Centro. Pois é. Tinha na escola um professor irlandês. Casado com uma tcheca. Canalha de carteirinha. Um milhão de coroas tchecas pra quem adivinhar por quem me interessei em toda a escola. Claro que dei.
Um belo dia, estamos todos no boteco de sempre, o Green Pub, perto da escola, mais dois amigos de infância do traste. Ficamos discutindo política e tal. O cretino, em algum momento, começou a falar mal da República Tcheca de forma patética, agressiva, perto de tchecos que falam inglês, o famoso desnecessário.
Dei-lhe uma bronca:
- Cara, por que tu não volta praquela tua ilhazinha de merda? Se esse país é tão ruim, o que você tá fazendo aqui?
Resposta do fofo, no meu ouvido, pra ninguém perceber:
- Tô aqui dando aula e comendo brasileira.
Eu nem tava bêbada, não, juro. Mas o sangue subiu de forma espetacular, botei as mãozinhas na mesa, levantei o corpinho, dedo em riste, aos berros, e fiz o discurso público que entrou pra história da turma:
- Você tá o quê? Você tá o quê? Fique sabendo, seu babaca, que tem que ser muito macho pra comer uma brasileira! Tu não tem pau pra comer uma brasileira! Teu pau é pequeno demais pra uma brasileira!
Devo dizer que dei uma editada no meu surto, porque ia ficar baixo nível demais aqui nesse blog fofo.
Fato é que Dana, nossa chefe, americana, foi me arrastando bar afora, eu, às lágrimas, falando o quanto a anta tinha ferido o meu orgulho cívico. Ela compreendeu, eu me acalmei. Me acalmei tanto que voltei ao bar, chamei o fofo pruma conversa calma, só pra eu entender por que ele fazia coisas assim.
Ele se autoproclamou um canalha, o que, sinceramente, me comoveu. Tanto que, claro, o traste amanheceu lá em casa. Dana queria me enfiar a mão no dia seguinte, quando eu contei.
O melhor de tudo é que a afirmação “teu pau é pequeno demais pra uma brasileira” é uma mentira absurda, canalhice pura minha. E, a não ser que ele passe a vida baixando as calças em público, graças à presença dos dois amigos de infância na cena, aquela ilhazinha deve estar completamente mal informada. Tadinho.
Um belo dia, estamos todos no boteco de sempre, o Green Pub, perto da escola, mais dois amigos de infância do traste. Ficamos discutindo política e tal. O cretino, em algum momento, começou a falar mal da República Tcheca de forma patética, agressiva, perto de tchecos que falam inglês, o famoso desnecessário.
Dei-lhe uma bronca:
- Cara, por que tu não volta praquela tua ilhazinha de merda? Se esse país é tão ruim, o que você tá fazendo aqui?
Resposta do fofo, no meu ouvido, pra ninguém perceber:
- Tô aqui dando aula e comendo brasileira.
Eu nem tava bêbada, não, juro. Mas o sangue subiu de forma espetacular, botei as mãozinhas na mesa, levantei o corpinho, dedo em riste, aos berros, e fiz o discurso público que entrou pra história da turma:
- Você tá o quê? Você tá o quê? Fique sabendo, seu babaca, que tem que ser muito macho pra comer uma brasileira! Tu não tem pau pra comer uma brasileira! Teu pau é pequeno demais pra uma brasileira!
Devo dizer que dei uma editada no meu surto, porque ia ficar baixo nível demais aqui nesse blog fofo.
Fato é que Dana, nossa chefe, americana, foi me arrastando bar afora, eu, às lágrimas, falando o quanto a anta tinha ferido o meu orgulho cívico. Ela compreendeu, eu me acalmei. Me acalmei tanto que voltei ao bar, chamei o fofo pruma conversa calma, só pra eu entender por que ele fazia coisas assim.
Ele se autoproclamou um canalha, o que, sinceramente, me comoveu. Tanto que, claro, o traste amanheceu lá em casa. Dana queria me enfiar a mão no dia seguinte, quando eu contei.
O melhor de tudo é que a afirmação “teu pau é pequeno demais pra uma brasileira” é uma mentira absurda, canalhice pura minha. E, a não ser que ele passe a vida baixando as calças em público, graças à presença dos dois amigos de infância na cena, aquela ilhazinha deve estar completamente mal informada. Tadinho.
11 comentários:
Mas se o cara era casado,por que você foi se envolver com o cara?Quer dizer...você não pode exigir que um cara CASADO e que esta dormindo com você não seja um canalha.
Eu não me envolvi, ô, gênio, eu dei. Não rolou nenhuma paixão, não, juro! Quer que eu desenhe? A canalhice aqui em questão foi ele ter falado a grosseria.
:))))))))))
rsrsrs a sim...então ta valendo!rsrs
rozane, fui comentar sobre seu blog com uma amiga e olha o que ela me mandou: desde qdo velho de 63 pode chutar alguem???
achei o máximo. já fui dispensada por um cara 20 anos mais velho do q e eu e que parecia uma índia velha.
enfim, adorei seu blog. vamos combinar de tomar um chopp no largo do machado dia desses!!!
bjs
Muito bom, Lívia. Vem cá, vê o que acha. Eu de sacanagem botei um post falando que 2009 vai ser meu ano. Falei com outra doida aqui outro dia e a gente tava pensando em fazer, de sacanagem, um réveillon depois do carnaval, pra começar tudo de novo. além disso, meu estagiário, aqui, que tem 21 anos, todo empolgado, e eu stamos querendo juntar várias gerações de homens e mulheres num boteco qualquer pra jogar conversa fora, gravar, meter no youtube e aqu. o que tu acha? quantos anos você tem?
eu acho ótimo.´pq se vc acha q 2009 será seu ano, não precisa esperar. podemos adiantar. pode contar comigo para esse encontro. e pode contar com pelo menos mais 4 amigas minhas p/ a trupe.
tenho 26 anos. e somos vizinhas!!!
bjs
valeu, lívia, vou pensar exatamente no formato da festa e do debate e ver lugar. depois divulgo aqui. espalhe!!!
Hahahahahaha............. Sua amiga Dana parece a minha amiga Ana, que vem tentando juntar uma turma pra me dar porrada há algum tempo, só porque eu reclamo de um estrupício no ombro dela, ela consola as minhas lágrimas e eu dou pro cujo de novo! Injustas essas amigas!
Quanto à história do pau querida, você acaba de virar minha heroína por toda a eternidade. Adoraria fazer o mesmo com o coisinha ruim. O difícil seria explicar pra todo mundo o motivo de voltar a visitar o pequenino bilauzinho kkkkkk!!!
Beijoss
Na boa, considerando a adesão ao blog, lembro do que me disse uma paulista: "Deus faz, o diabo junta". Eliana, fica assim, não, tu acha que eu num tô me rasgando o útero de saudade do traste?
To entrando pela primeira vez neste blog e to achando 10, hilário. Mas esta história é foda, emblemática, quase um script pra uma porrada de mulheres q conheço. Na boa é um saco vcs ficarem chorando entre uma trepada e outra. Parece aqueles filmes da sessão da tarde que repetem toda hora.
Ou então aqueles filmes de sábadão, da globo, "baseados em uma história real"
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