Aí, o celular, que não toca há dias, finalmente, grita aqui na pacata Visconde do Rio Branco. Nos segundos entre me levantar da cama e me mandar pra cômoda velha de guerra - é a mesma da minha infância, assustador -, a cabeça vai se perguntando quem diabos tá me ligando no início da tarde desta segunda-feira gelada aqui em Minas.
Prefixo de São Paulo. "Ou é o Itaú, ou é a Visa, ou é a coitada da Mastercard, uma gente que não vai ver a cor do meu dinheiro nem tão cedo", pensei, mal-humorada. Errei feio. Era o moço da Oi. Oferecendo uma daquelas promoções que quase te convencem de que eles vão pagar pra você usar o plano tal. Sumariamente despachado - na boa, preciso despachar alguém pra recuperar minha já depauperada auto-estima.
Fora isso, já vi nos últimos três dias, além do Raul Gil, novela da Globo, o Faustão e o Fantástico. Tudo isso, encarada por um pôster absurdo da minha fuça, aos 9 anos, pendurado aqui no quarto que ocupo quando venho. Foto histórica, aliás. Acabo de lembrar que foi tirada no dia anterior ao sábado em que enfiei a lata no fundo da piscina do clube que freqüentava com a mãe do meu afilhado e quebrei um dente. Significa, portanto, que é o último registro do meu dente inteiro. Cadê eu, meu Deus?
segunda-feira, 12 de maio de 2008
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20 comentários:
Pronto, eu merma tô comentando pra parecer que algum leitor já deu pitaco aqui neste post. Esse "0 comentários" tá me deprimindo.
Oíá eu aqui, tô sobrevoando Visconde do Rio Branco pra se venho ocês, uai. Dá um acenozinho na janela pra eu. Beijos LCT.
vai acabar dando cuns corno numa mangueira. :)
Vô não. Sô bão motorista, uai!! Tô aqui no plantão da imprensa e até agora nenhum coleguinha aparece pra me liberar. São quase uma da tarde e tô doido pra ir embora... Como estão os nossos veinhos??? Beijos pra eles.
Fui, até que enfim chegou um babaca pra me render. Mais tarde a gente se fala, beijos
Coloca a foto no blog, ora. Tá querendo narrar fotografia.
essa foto no blog, nem amarrada, josie. nem amarrada.
elecetê, na boa, brigada pela atenção, mas que papo é esse de "nossos veinhos"? que coisa mais forçação de barra, intimidade inexistente, na boa. fica feio e irrita demais.
me mira (aliás, nos mira) e me (nos) erra.
finalmente, a história do enxoval (o dia das mães já passou, agora o pessoal pode brigar a vontade).
Pra quem não leu lá atrás, a Alice me atacou, dizendo que eu seria chamado de Cabide - o que eu já expliquei -, mas o que foi muito pior foi a história do enxoval.
Diz minha avó materna (dedurei logo)que minha mãe, muito zelosa e preocupada com o meu nascimento, produziu com suas próprias mãos o meu enxoval. Num trabalho exaustivo, degradante e ininterrupto, minha mãe - na sua maturidade de menina de 16/17 anos - teceu para o meu enxoval a incrível quantidade de duas pulserinhas hippies.
Não satisfeita, minha mãe, assim que nasci, me vestiu só com as pulserinhas (uma num braço e outra numa perna) e a fralda. Para desespero da família, as pulserinhas tinham vidrilhos e o medo era de que eu, ao coçar os olhos, ficasse cego.
Isso é o que dizem, nunca confrontei minha mãe...
bernardo, tô às gargalhadas aqui. primeiro, não lembrava dessa história. não tenho nenhum registro disso. segundo, cara, na boa, no quesito lavação-de-roupa-suja, tu tá quase me barrandO. CRIEI UM MONSTRO!!!!!!!!!
entregar a avó é sacanagem. revelar aqui algo que nunca perguntou à mãe é perigosíssimo. que São Sigmundo tenha piedade da tua alma!!!
e pra quem já achava que eu sempre fui péssima influência sobre meu afilhado querido da dindinha, tô muito na merda agora. vão falar que esse blog era o que faltava na nossa relação madrinha-afilhado. isso VAI dar merda.
vai mesmo. a minha avó tá pedindo pra que eu tire isso do blog, com medo da minha mãe ver. Mas não vou tirar não - ninguém mandou ela contar esse treco pra mim.
E tem mais: diz a véia que houve até campanha pra minha mãe tirar a pulserinha, mas ela - minha mãe, é claro - pra firmar posição demorou umas duas semanas pra tirar o arranca olho do meu pulso.
O orgulho dela valendo mais que a saúde dos meus olhos!
bernardo, isso VAI dar merda, tô avisando. fiquei tensa agora. e culpadíssima, culpadíssima. vai sobrar pra mim, tenho certeza. ai.
esse blog tá sendo um sofrimento aqui em casa.
Minha avó tem medo da reação da minha mãe diante dos meus comentários sobre o meu passado.
Minha mãe tem medo que a Alice acredite naquele papo que eu usei pra assustá-la e, por sua vez, fique braba com ela, que até agora não me contou nada sobre o passado sua amiguinha; mas que tem, tem. Vc tinha que ver a cara da minha mãe...
Verônica, minha namorada, achou que eu estou gostando demais do blog e fez uma cena de ciúme nível 1, quando eu liguei o computador sábado à noite pra mexer no blog. Tenho que concordar com ela, Blog sábado à noite é um atentado ao namoro.
entendi nada desse trecho aí. explique-se: "Minha mãe tem medo que a Alice acredite naquele papo que eu usei pra assustá-la e, por sua vez, fique braba com ela, que até agora não me contou nada sobre o passado sua amiguinha; mas que tem, tem. Vc tinha que ver a cara da minha mãe..."
quanto à cena de ciúme "nível 1", também boiei. defina.
quanto ao blog, cara, tu vai se meter em confusão, vou logo avisando. e tenho certeza absoluta, como já disse aqui, que vai sobrar pra mim.
já não me basta ter sido eleita a ameaça número 1 à família brasileira com as minhas próprias revelações aqui acerca do meu pequeno drama afetivo?
ai, ai, ai, mil vezes ai.
O trecho que falo do medo da minha mãe ficou ambíguo.
O que acontece é que minha mãe tá com medo da reação da Alice, porque eu contei a minha mãe o que tava rolando aqui no site, ou seja, que eu falei pra Alice que sabia um podre do passado dela, que minha mãe havia contado.
Agora, minha mãe, que não me contou nada sobre a Alice (até o momento, pelo menos), tá com medo de que a Alice ache que ela contou realmente alguma coisa.
Só que eu acho que pelas reações da Alice e da minha mãe tem algo muito grave no passado da primeira.
Entendeu?
Quanto à cena de ciúme nível 1, basta dizer que é uma cena leve, sem muitas implicações.
Segue a descrição da cena (nível 1) de ciúme da Verônica:
Sábado, 21h:
Verônica, que estava lendo na sala, vem pro meu quarto, vê que eu estou no computador e pergunta:
- Vc tá no blog?
Respondi:
- Tô, sim. Olha só que engraçado...
E aí mostrei a ela algum post seu.
Depois de ela ler e rir um bocado, me perguntou se não íamos sair, ao que eu respondi que sim, mas que ela esperasse um pouco.
Só que o "pouco" que eu falei que ia demorar, demorou muito e aí ela achou que eu tava dando mais atenção ao blog que a ela.
Ou seja: minha namorada, sábado à noite, se sentiu preterida diante do blog.
cena de ciúme nível 2: o volume da voz aumenta ligeiramente e demora mais de 5 minutos.
cena de ciúme nível 3: fala alto e não quer escutar nada. Só fala, fala e fala, e dane-se se estiver em público.
cena de ciúme nível 4: nunca vi! quando começa a querer pegar pelo braço, eu saio correndo; e só volto a conversar por telefone, por questões de integridade física.
Eu e Verônica nunca passamos do nível 3.
cara, quanto ao passado da Alice, duvido que tua mãe saiba algo. foi caô teu, que colou. quanto à Alice, gente com o passado dela e o meu não costuma se importar muito com a opinião pública (ela vai me matar).
quanto às cenas de ciúmes, não consigo parar de rir. aliás, qual foi o post que matou a Verônica de rir? agora, fiquei curiosa.
Caríssimo,Bernardo,em resposta aos seus vários comentários sobre um possível podre no meu passado te digo: Manda ver!Tá autorizadíssimo a contar qualquer estória que conheça, se não conhecer eu mesma te conto várias e deliciosas ou então pode inventar qualquer outra coisa por sua conta.Diga a Xixa que ela pode ficar tranquila.Só não respondi antes pois isso tava me parecendo a maior "ego-trip" e não quis interferir.
desde o início eu estava brincando, mas na sua primeira justificativa achei que vc tinha ficado amedrontada pelo tamanho do comentário.
Não tô aqui pra falar de ninguém. Só vou falar de mim e de encher o saco da minha madrinha com essas teorias toscas de livro de auto-ajuda.
Não sei nada de sua biografia e nem quero saber: já basta a minha! :)
boa, bernardo. a minha biografia também bate um bolão. se começar a juntar a minha, a tua e a da Alice, vai dar merda.
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