domingo, 31 de agosto de 2008
Alguém me interna!
Enquanto trabalho aqui, acabo de acender um cigarro com o anterior ainda queimando no cinzeiro. Socorro!
Argh, faltam 18 dias pra eu virar os 4.2!
E neca de estabilidade financeira, neca de cafunezinho garantido no fim do dia, neca de emagrecer. Saco.
A bem da verdade:
Não aprontei, nada, eu juro. Foi só preguiça, mesmo, caceta. A única coisa que aprontei foi me enfurecer ao lembrar que ontem, dia 30, fez aniversário do início de certa ópera bufa, a mais tumultuada da minha modesta biografia, devo dizer. Portanto, ao que parece, insconscientemente, ignorei a data e pulei do dia 29 pro 31, sem escala no dia maldito.
E hoje, domingão, é dia útil aqui no Largo.
Vou ralar.
E hoje, domingão, é dia útil aqui no Largo.
Vou ralar.
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
Sextas-feiras compridas não são legais
Inda tenho que correr pra rua agora, voando. Depois, dou notícias. Inté.
Contei que tô me aborrecendo até agora por conta do meu site, que não consigo lançar por nada deste mundo?
Pois é. Caminha, já. Sexta-feira longuinha, longuinha.
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
Contei que comprei um terninho todo meio-mais-ou-menos-chique?
Não, o orçamento não permite ainda chutar o balde e virar fina pra caralho de uma hora pra outra. Mas, chafurdando aqui e ali no Largo, bem achei um bonitinho, sóbrio, que, decorado com meu jeitão descabelado e anel fashion, fica, praticamente, chique. Juro. Sem falar no sapatinho envernizado, bico fino, garimpado também numa lojinha em promoção aqui, escondida na Machado de Assis.
Se pudesse, me pegava hoje, quando abri a porta do táxi e botei a perna direita pra fora, pezinho viradinho, cansadíssima da semana de trabalho.
Ah, coitada.
Se pudesse, me pegava hoje, quando abri a porta do táxi e botei a perna direita pra fora, pezinho viradinho, cansadíssima da semana de trabalho.
Ah, coitada.
Eeeeeeeeeee... já acordei.
Cappuccino e óculos fashion na fuça, sangrando qual fora soldado ianque nas fronteiras inimigas, sono atávico. Banho, já. Tantico atrasada. Inté.
Insônia da boa
Esse negócio de pegar avião como quem pega táxi tá me pirando. Parece que tem fuso; parece que fui ao Japão e voltei, em dois dias. Tô reclamando, não, juro, tô igual a pinto no lixo. A-do-ro a vida nômade de enfiar meia dúzia de coisas fundamentais na mochila (na meia hora antes de sair de casa rumo ao aeroporto, claro), carregar o laptop no ombro direito; bolsa, no esquerdo; e cair na vida. Difícil é explicar que também morro por um cafuné na volta - sim, meu povo, eu, agora, tenho essa mania de voltar.
É só um cansaço da porra. Tô é muito pilhada ainda, com a cabeça no milhão de coisas que tenho que fazer até... dezembro. Essa coisa de planejar a vida profissional pra fazer dinheiro pro futuro também não tá ajudando no problema preciso-dormir-agora. É tensão o tempo todo, caceta. Mas uma tensão da boa, vá lá que seja, embora tenha passado os dias nos últimos, sei lá, dois meses, fazendo conta, qual fora Tio Patinhas, pobre ainda. O problema é só, já falei isso aqui, não ter ninguém pra dar bronca se tudo der errado; nem ninguém pra abraçar, gritando o bom e velho "puuuu-ta-que-o-pa-riiiiiiu", se tudo der certo.
Umidade relativa do meu corpinho quase normalizada.
P.S.: Aquela dor de amor? Cabe mais não na minha biografia.
P.S.1: Aquele muso do blog e do livro? Tá guardado num canto qualquer do meu peito. Virou só - ó, que pena - lembrança silenciada, que é como devem ficar aquelas memórias que são, ao mesmo tempo, inesquecíveis, doces, enlouquecedoras, entristecidas, enfurecidas, derrotadas, perdidas.
P.S.2: Caralho, fiquei romântica.
P.S.3.: Tá, acho que tava só com saudade do meu cafofo. Admito que não troco meu puleiro aqui por hotelzão nenhum.
P.S.4: Falei que, quando cheguei, abracei a bancada da cozinha e murmurei a fala final da Judy Garland, menina, no Mágico de Oz? É assim, ó: "There´s no place like home" ("Não há lugar como a casa da gente", numa tradução muuuuuito particular). Falei, não, né? Pois é. Eu juro que é verdade.
É só um cansaço da porra. Tô é muito pilhada ainda, com a cabeça no milhão de coisas que tenho que fazer até... dezembro. Essa coisa de planejar a vida profissional pra fazer dinheiro pro futuro também não tá ajudando no problema preciso-dormir-agora. É tensão o tempo todo, caceta. Mas uma tensão da boa, vá lá que seja, embora tenha passado os dias nos últimos, sei lá, dois meses, fazendo conta, qual fora Tio Patinhas, pobre ainda. O problema é só, já falei isso aqui, não ter ninguém pra dar bronca se tudo der errado; nem ninguém pra abraçar, gritando o bom e velho "puuuu-ta-que-o-pa-riiiiiiu", se tudo der certo.
Umidade relativa do meu corpinho quase normalizada.
P.S.: Aquela dor de amor? Cabe mais não na minha biografia.
P.S.1: Aquele muso do blog e do livro? Tá guardado num canto qualquer do meu peito. Virou só - ó, que pena - lembrança silenciada, que é como devem ficar aquelas memórias que são, ao mesmo tempo, inesquecíveis, doces, enlouquecedoras, entristecidas, enfurecidas, derrotadas, perdidas.
P.S.2: Caralho, fiquei romântica.
P.S.3.: Tá, acho que tava só com saudade do meu cafofo. Admito que não troco meu puleiro aqui por hotelzão nenhum.
P.S.4: Falei que, quando cheguei, abracei a bancada da cozinha e murmurei a fala final da Judy Garland, menina, no Mágico de Oz? É assim, ó: "There´s no place like home" ("Não há lugar como a casa da gente", numa tradução muuuuuito particular). Falei, não, né? Pois é. Eu juro que é verdade.
E juro que acabo de ouvir do taxista, que pedi pra baixar o volume da auto-ajuda religiosa que tava no rádio:
"E, por favor, não esqueça nada no meu táxi. Basta o cheirinho do seu perfume."
Pano rápido.
Pano rápido.
Ó, eu aqui, traveis
Dei uma olhada básica pro relógio agora, que acabo de adentrar o gramado, e me dei conta de que há menos de quatro horas estava a exatos 1.148 quilômetros daqui, atracada a um quibe e uma esfiha, fazendo hora pro avião. Custo a crer.
Também me dei conta de que acordo às 7h. A-deus.
Também me dei conta de que acordo às 7h. A-deus.
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
Lições do deserto
Não, dormir no ar condicionado e fumar paca não são coisas legais de se fazer numa terra de umidade baixésima, sequíssima. Tá foda.
terça-feira, 26 de agosto de 2008
Caos aéreo me pegou. Nas últimas aqui
Vendo e-mail aqui num hotel bacana, sem forças pra contar a aventura que foi pegar um avião hoje. De quebra, preciso ir pra cama rápido, pra madrugar amanhã e ralar nesse meu Off Broadway aqui.
Dou notícias de casa. Nenhuma condição de fazer graça agora. Inté.
Dou notícias de casa. Nenhuma condição de fazer graça agora. Inté.
Da série a-vida-é-boa-a-gente-é-que-é-mala
Confirmando: avião E hotel bacana amanhã (= daqui a pouco, que já é amanhã). Caminha, já, depois de organizar a vida aqui, fazer algo parecido com bainha no terninho novo (argh!), morta de fome, acabei não jantando. Cês per-de-ram o número eu fazendo bainha numa calça nova, vendo novelinha, pensando na vida, babando de tanta solidão no Largo, costurando, dando pontinho baianamente, tudo errado porque, como sabemos, costurar não está entre meus talentos domésticos. Não sei, mesmo.
Saco. Ficou tudo torto.
A única boa notícia é que dei meu jeito de, ao menos, disfarçar a estupidez no sensacional terninho novo, com uns pontinhos errados, mas discretíssimos. Claro que, na volta, vou ter que encostar o mesmo num costureiro qualquer pra salvar a sandice que fiz ao cortar o "excesso" de tecido, que, sinto, foi mais do que eu deveria cortar. Sim, eu guardei os retalhos pra alguma operação remendo.
Fui. Preciso dormir imediatamente. Os próximos dois dias serão ralação pura. E, o que é pior, longe do meu cafofo.
Saco. Ficou tudo torto.
A única boa notícia é que dei meu jeito de, ao menos, disfarçar a estupidez no sensacional terninho novo, com uns pontinhos errados, mas discretíssimos. Claro que, na volta, vou ter que encostar o mesmo num costureiro qualquer pra salvar a sandice que fiz ao cortar o "excesso" de tecido, que, sinto, foi mais do que eu deveria cortar. Sim, eu guardei os retalhos pra alguma operação remendo.
Fui. Preciso dormir imediatamente. Os próximos dois dias serão ralação pura. E, o que é pior, longe do meu cafofo.
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
AAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHH!!!!!
Enrolada, enrolada, enrolada. Inda tenho que terminar umas coisas de trabalho, fazer unha e comprar um par de sapatos, que os meus não fazem mais nenhum sentido. Bem feito, quem manda ficar um ano trabalhando trancada em casa, com uns sapatinhos chinfrins, chinfrins? Amanhã, tem avião e evento fora do Rio, tudo errado no quesito figurino.
Acende uma vela, aí, meu povo.
Acende uma vela, aí, meu povo.
domingo, 24 de agosto de 2008
Quer saber?
Bem achei uma edição baratinha da Rê Bordosa, com todas as fases da personagem, na banca. E, a despeito da quantidade de jornais que tinha que ler, bem já decidi me atracar com a mesma na cama, morrendo de rir, especialmente da semelhança com certa jornalista que conhecemos, já encerrando o domingão.
Nenhuma vontade de ralar. Na verdade, se for ralar ainda hoje, a essa altura, amanhã, dia comprido, de uma semana mais comprida ainda, vou acabar não rendendo. Cá pra nós, a vontade de trabalhar aqui no fim de semana não passa de uma mega-culpa cristã por ter passado dois dias sem fazer dinheiro. Tô obcecada por trabalho, eu sei. Mas, admitam, é melhor do que babar de saudade, ainda, de certo muso de certo blog.
Preciso, mesmo, descansar e relaxar. Aliás, preciso aprender a me dar folga, coisa que ainda não consigo fazer. Inclusive, preciso fazer as pazes com a bicicleta, que anda abandonada por conta de tanta fuça no computador e ouvido no telefone o tempo todo. Tem que botar ordem neste barraco. Urgentemente. Ou periga eu encher a burra de dinheiro só pra pagar duas ou três safenas neste corpinho hipertenso.
Fui. Vou só acabar a Rê Bordosa daqui a pouquinho - o livro é fininho - e partir pra dormir, pra acordar amanhã cedaço (tipo umas 5) e, aí, sim, começar a ralar meu coco todo de novo. Oremos.
Nenhuma vontade de ralar. Na verdade, se for ralar ainda hoje, a essa altura, amanhã, dia comprido, de uma semana mais comprida ainda, vou acabar não rendendo. Cá pra nós, a vontade de trabalhar aqui no fim de semana não passa de uma mega-culpa cristã por ter passado dois dias sem fazer dinheiro. Tô obcecada por trabalho, eu sei. Mas, admitam, é melhor do que babar de saudade, ainda, de certo muso de certo blog.
Preciso, mesmo, descansar e relaxar. Aliás, preciso aprender a me dar folga, coisa que ainda não consigo fazer. Inclusive, preciso fazer as pazes com a bicicleta, que anda abandonada por conta de tanta fuça no computador e ouvido no telefone o tempo todo. Tem que botar ordem neste barraco. Urgentemente. Ou periga eu encher a burra de dinheiro só pra pagar duas ou três safenas neste corpinho hipertenso.
Fui. Vou só acabar a Rê Bordosa daqui a pouquinho - o livro é fininho - e partir pra dormir, pra acordar amanhã cedaço (tipo umas 5) e, aí, sim, começar a ralar meu coco todo de novo. Oremos.
Decisão política
Dia útil, porra nenhuma. Preciso aprender a descansar, senão a semana acaba não rendendo. Vou, sim, engatilhar umas coisas hoje, mais tarde, e tal, mas vou fazer do domingo um domingo de verdade e pronto.
Almoço com amiga daqui a pouco (a mesma da NET, de ontem), jornais lidos preguiçosamente, planejamento pra semana à noite.
E só. Senão não recarrego a pilha. Preciso botar ordem neste barraco ou vou pirar antes de comprar o Google (que é, pra quem não sabe, minha meta).
Cumpra-se.
Almoço com amiga daqui a pouco (a mesma da NET, de ontem), jornais lidos preguiçosamente, planejamento pra semana à noite.
E só. Senão não recarrego a pilha. Preciso botar ordem neste barraco ou vou pirar antes de comprar o Google (que é, pra quem não sabe, minha meta).
Cumpra-se.
Fui
Domingão vai ser dia útil aqui no Largo e o começo de uma semana compridíssima, com ponte aérea incluída.
sábado, 23 de agosto de 2008
Téééééééédio
Almoço com amiga desmarcado porque moço da NET ia na casa dela, o que, aliás, me lembrou que um cara de lá também viria aqui. Tinha esquecido completamente e quase que eu, mesma, dou bolo no sujeito.
Rua, já, que tô aqui muito tentada a trabalhar; ando completamente viciada, meu Deus.
Vou dar pinta na livraria lá embaixo e pegar um cinema, provavelmente, uma bobagem qualquer imperialista.
Me voy.
Rua, já, que tô aqui muito tentada a trabalhar; ando completamente viciada, meu Deus.
Vou dar pinta na livraria lá embaixo e pegar um cinema, provavelmente, uma bobagem qualquer imperialista.
Me voy.
Feriado nacional
Vim aqui só pra informar que hoje não faço nada, não trabalho, não penso, não sofro. E, imediatamente depois deste post, vou estar desligando o computador, como diriam os companheiros do telemarketing, uma gente que mora no meu coração.
Fui.
Fui.
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
Desisti, definitivamente, desta semana
Pepino de trabalho, senão resolvido, ao menos, encaminhado.
Acabou a pilha. Mesmo.
Ah, sim, mais uma sexta-feira enfiada no cafofo no Largo. Caminha, agora, que sei que tô chatinha, chatinha.
Cérebro fritando.
Fui.
P.S.: Um cafuné agora não me faria nenhum mal.
Acabou a pilha. Mesmo.
Ah, sim, mais uma sexta-feira enfiada no cafofo no Largo. Caminha, agora, que sei que tô chatinha, chatinha.
Cérebro fritando.
Fui.
P.S.: Um cafuné agora não me faria nenhum mal.
Mais novo karma
Meu reino por um beijo na boca a-go-ra, minutos antes "da sua, da minha, da nossa Voz-do-Bra-sil". Taaaaaam-taaaaam-tananaaaam-taaaaaaaam-tananaaaaaaaam-taaaaaam-tananaaaaam-tã-tã-tã-taaaaammm-tã-tã-tã-tã-tã-taaaaaaaaaam... (repete)", no ritmo da introdução de O Guarani, do tal do Carlos Gomes, por favor.
Ai.
Ai.
Fúria, muita fúria
A capacidade que as pessoas têm de ser irresponsáveis com os projetos alheios é de enlouquecer. Pronto, desabafei. Que dia de merda, meu Deus. Babando de ódio aqui.
Vou dar uma relaxada, senão infarto de tanta raiva.
Vou dar uma relaxada, senão infarto de tanta raiva.
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
Da série quanto-mais-eu-rezo-mais-assombração-me-aparece
Claro que ainda não consegui desligar e claro que só agora vou pra cama. Tudo por conta de um pepino de última hora de trabalho.
Me voy, mi pueblo.
Me voy, mi pueblo.
Encerrado o expediente. 14 horas no ar. Acho que caio falecida na cama antes da novela (pois é, eu agora vejo novela)
Hoje é um daqueles dias em que dou graças a Deus por não ter namorado. Se tivesse que fazer jantarzinho, tirar a roupa pra ficar me sacudindo toda e depois ainda emendar uma conversinha romântica, ia ter um ataque de nervos.
Fui.
Fui.
Damn bitches!!!!!!!
Respondam rápido:
O que que é pior: ver as meninas do futebol chorando ou essas vacas ianques felizes da vida?
O que que é pior: ver as meninas do futebol chorando ou essas vacas ianques felizes da vida?
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
Alguém aí entende daqueles planos unificados da OI? Eu tô enlouquecendo aqui. Me mandaram uma proposta do "OI conta total" e eu, simplesmente, não consigo entender nada. Aliás, não me lembro nem mais de como é o plano que eu tenho hoje. Não, olhar a conta não tá resolvendo. Não consigo nem concluir se esses caras estão, mesmo, me oferecendo desconto. Inferno total!
Pronto, desabafei.
Pronto, desabafei.
Na boa, precisava?
- Pai, finalmente, vou começar a contribuir pro INSS como autônoma mês que vem.
- Que bom, minha filha. Mas tem que ver o que você não pagou nesses anos todos.
- Já mandei calcular. E, se tudo der certo, acho que vou fazer também um plano de previdência privada.
- Não sei, não, minha filha... Não é melhor aumentar a contribuição do INSS?
- Não sei, pai. Vou dar uma pesquisada. O problema é que, em alguns planos de banco, quando você morre, o dinheiro não pode ir pra ninguém.
- Tô te falando... Também, cê não tem filho, não tem nada (= "ninguém", em monteirês).
- É, eu sei. Mas deve ter um jeito de não perder esse dinheiro.
- Pois é, cê não tem filho, não tem nada.
- Vem cá, será que dá pra parar de repetir isso?
- Que bom, minha filha. Mas tem que ver o que você não pagou nesses anos todos.
- Já mandei calcular. E, se tudo der certo, acho que vou fazer também um plano de previdência privada.
- Não sei, não, minha filha... Não é melhor aumentar a contribuição do INSS?
- Não sei, pai. Vou dar uma pesquisada. O problema é que, em alguns planos de banco, quando você morre, o dinheiro não pode ir pra ninguém.
- Tô te falando... Também, cê não tem filho, não tem nada (= "ninguém", em monteirês).
- É, eu sei. Mas deve ter um jeito de não perder esse dinheiro.
- Pois é, cê não tem filho, não tem nada.
- Vem cá, será que dá pra parar de repetir isso?
terça-feira, 19 de agosto de 2008
Minha omelete de forno ficou bem bacana
Não, mixers chiques não batem clara em neve pra fazer o suflê crescer, fofo. A mistura ficou com pinta de suco de clara de ovo, insisti porque não tô aqui pra desperdiçar quatro ovos, e o que era pra ser um suflê toooodo infladinho ficou com pinta de omelete. Dã.
Mas tava bem temperadinho, eu juro. Deu pra descer.
Mas tava bem temperadinho, eu juro. Deu pra descer.
Fim do expediente no Largo
Emendando no expediente doméstico, estante da sala está inacreditável há meses. Portanto, faxina, já, o que, aliás, é excelente motivo pra distrair a tristeza que me assolou hoje.
Na boa, às vezes, eu acho que isso não vai passar nunca. Como diria certo ex-metalúrgico, nunca antes na história da minha vida, sofri tanto tempo por conta de chute. Saco.
Mau humor monstro. E piorando.
Na boa, às vezes, eu acho que isso não vai passar nunca. Como diria certo ex-metalúrgico, nunca antes na história da minha vida, sofri tanto tempo por conta de chute. Saco.
Mau humor monstro. E piorando.
E tem mais
Minha missão na terra passa a ser conseguir juntar dinheiro pra poder arrumar uma salinha pra poder trabalhar. Ficar o tempo todo neste cafofo, morando e trabalhando, definitivamente, não é uma boa solução. Meta: janeiro. Cumpra-se.
Fui
Expediente só encerrado agora. Não faz sentido, eu sei. Mau humor industrial. Cansaço idem. Amigo que prometeu cineminha pra "segunda ou terça" sumiu no mundo sem me avisar.
Cama já.
A semana ainda promete.
Cama já.
A semana ainda promete.
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
O maior apê do Largo
Tava aqui pensando. Quem ouve minha trilha sonora diária deve achar que moram umas 30pessoas aqui: uma hora é rock and roll; outra, Sinatra; de vez em quando, Zeca Pagodinho; também tem clássico; sem falar que, agora, todo dia, tem a Voz do Brasil. Aliás, devem estar achando que, entre os 30 moradores do cafofo, tem alguma velhinha solitária que fica ouvindo as notícias desta nação.
Deprimi.
Deprimi.
domingo, 17 de agosto de 2008
Absoluto estado de graça nesta alma aqui
Não vou nem perder tempo aqui tentando listar adjetivos pra peça: é tudo o que tão dizendo por aí mais a minha paixão pela Noviça Rebelde. Alma levinha, levinha. Só não tá voando porque, claro, tem sempre uma mala pra atrapalhar nossa permanência no paraíso. Refiro-me, no meu caso específico, a duas senhoras que passaram a peça quase inteira narrando as cenas, comparando com o filme, suspirando, etc, etc, etc. "Quase inteira" porque, tadinhas, deram a falta de sorte de sentar do meu lado e tomaram uma bronca à certa altura. Funcionou, e elas passaram a ficar só no quesito suspiro, o que, aliás, quase toda a platéia soltava de vez em quando, especialmente, quando as crianças, umas fofas, tavam em cena. É tudo encantador demais, e eu quebrei o galho das duas. Até porque eu, mesma, de vez em quando, soltava um "aun, que liiindo", cabecinha virada.
Ah, sim, e eu nem chorei, tá? Olhos marejados umas 30 vezes, mas, pros meus padrões, tratou-se de um autocontrole absurdo. Na verdade, me segurei porque sabia que, se chorasse o que queria chorar de emoção com aquela gente toda cantando o filme da minha vida, ao vivo, iria ter um siricutico e acabar levando um "por-fa-vor-si-lên-cio-por-fa-vor" na fuça também, como eu fiz com as pobres senhoras emocionadas e tagarelas.
Ah, sim, e eu nem chorei, tá? Olhos marejados umas 30 vezes, mas, pros meus padrões, tratou-se de um autocontrole absurdo. Na verdade, me segurei porque sabia que, se chorasse o que queria chorar de emoção com aquela gente toda cantando o filme da minha vida, ao vivo, iria ter um siricutico e acabar levando um "por-fa-vor-si-lên-cio-por-fa-vor" na fuça também, como eu fiz com as pobres senhoras emocionadas e tagarelas.
Só volto aqui depois de me acabar de chorar na Noviça Rebelde
Ah, sim, a amiga que vem almoçar aqui e vai ao teatro comigo não vejo há uns 10 anos, o que vai, naturalmente, significar ter que contar tudo o que me aconteceu na última década, incluindo certa história de amor que deu errado - não, ela não tem paciência pra blog.
O dia promete.
Fui, que o salmão tá atrasadíssimo, e eu tô ainda com tinta no cabelo. Banho, já.
O dia promete.
Fui, que o salmão tá atrasadíssimo, e eu tô ainda com tinta no cabelo. Banho, já.
Cole Porter, salmão e jornal
Tenho alguma necessidade de dizer que acordei tarde e já tô aqui toda enrolada, entre salmão, salada e jornal?
Ah, sim, no que me restava da noite de ontem, achei mais legítimo me dedicar a uma biografia do Cole Porter, num Telecine desses, que me levou às lágrimas umas 30 vezes, com o amor dele (que era gay) pela mulher, o dela por ele e por aí vai.
Fui. Muito.
Ah, sim, no que me restava da noite de ontem, achei mais legítimo me dedicar a uma biografia do Cole Porter, num Telecine desses, que me levou às lágrimas umas 30 vezes, com o amor dele (que era gay) pela mulher, o dela por ele e por aí vai.
Fui. Muito.
sábado, 16 de agosto de 2008
Ah, esqueci
Tudo isso no que me resta da noite de hoje, enquanto eu tiver forças; no início da manhã de amanhã; e no que sobrar da noite do domingão amanhã, depois do teatro.
Molinho.
Molinho.
Boletim das 20:47
Já recortei e arquivei tudo o que me interessava nos jornais da semana; já fiz faxina, despachando pilhas e pilhas de jornais; já fiz as unhas. Falta só escrever dois artigos; ler duas apostilas pro trabalho que começa na segunda; planejar umas estratégias de assessoria pra semana que vai entrar; fazer uns releases; ver a novela; parar de me sentir numa solidão da moléstia.
Fora isso, tudo sob controle.
Fora isso, tudo sob controle.
Picadinho, Sinatra e jornal
Tá, eu sei que é difícil arrumar boca pra beijar chafurdando o sábado inteiro em jornal. Só se o sujeito for catador de papel.
Mas hoje não tem escapatória - tô aqui só relaxando um pouquinho, depois de um almoço tardíssimo, já voltando pra labuta. Amanhã, o dia será todo dedicado a um almoço aqui pra uma amiga que não vejo há, pelo menos, uma década, e ao teatro no fim do dia. E segunda-feira é o início de três semanas de ralação da boa.
Ah, coitada, vai acabar virando os 42 anos sem pegar ninguém.
Que fique o registro: na verdade, tô achando é ótimo estar pintando trabalho bacana. Tô só é cansada por antecipação. Ai.
Mas hoje não tem escapatória - tô aqui só relaxando um pouquinho, depois de um almoço tardíssimo, já voltando pra labuta. Amanhã, o dia será todo dedicado a um almoço aqui pra uma amiga que não vejo há, pelo menos, uma década, e ao teatro no fim do dia. E segunda-feira é o início de três semanas de ralação da boa.
Ah, coitada, vai acabar virando os 42 anos sem pegar ninguém.
Que fique o registro: na verdade, tô achando é ótimo estar pintando trabalho bacana. Tô só é cansada por antecipação. Ai.
Hino do próximo amor
ZECA PAGODINHO - JURA
Acordei, assim, com uma vontade absurda de me apaixonar de novo. Acho que, no fundo, meu coração é que não sabe ficar à toa. Agora, que já tá quase todo remendado, já tá se coçando pra arrumar outro alvo. Ai,ai (tédio).
Acordei, assim, com uma vontade absurda de me apaixonar de novo. Acho que, no fundo, meu coração é que não sabe ficar à toa. Agora, que já tá quase todo remendado, já tá se coçando pra arrumar outro alvo. Ai,ai (tédio).
Dia útil aqui no Largo
Tô até com dó de mim hoje. Ralação o dia inteiro pra botar o trabalho em dia, mais faxina no corpinho (unha e cabelo) no fim da tarde pra ficar bonitona pruma semana inacreditável de trabalho externo, fora arrumação aqui na casa, que tá com jornal empilhado saindo pelo ladrão. Oremos.
Fui.
Fui.
sexta-feira, 15 de agosto de 2008
Esqueci do Jornal Nacional. Saco
Como diria um editor que já tive: não acaba nunca, a gente é que desiste.
Boletim médico
A gripe que quase me derrubou até o início da tarde, agora, parece um resfriado mané. Eu, hein.
Agora é oficial. Fui.
Agora é oficial. Fui.
Esta futura acionista majoritária do Google tem a informar que:
Voz do Brasil acaba de me alforriar. Está, portanto, encerrado o expediente nesta aprazível localidade. Num güento mais pensar, o cérebro tá fritando aqui. Só ralo amanhã, agora - ralo, mesmo, pilha de coisas pra escrever e planejar, fora a casa pra arrumar.
Certa vontade de namorar, mas devem ser só os hormônios. Aliás, ando com certa piedade do próximo ser que cruzar meu caminho, assim, biblicamente. Primeiro, porque vai ser jantado, qual fora bifão; segundo, porque, provavelmente, vai pagar a conta do muso desta pequena obra de arte e ser chutado sem dó. Preciso de um plano: reaberta a temporada de caça aqui no Largo.
Fui.
Certa vontade de namorar, mas devem ser só os hormônios. Aliás, ando com certa piedade do próximo ser que cruzar meu caminho, assim, biblicamente. Primeiro, porque vai ser jantado, qual fora bifão; segundo, porque, provavelmente, vai pagar a conta do muso desta pequena obra de arte e ser chutado sem dó. Preciso de um plano: reaberta a temporada de caça aqui no Largo.
Fui.
Claro que a sexta-feira não acaba pra mim, e todas as pessoas pra quem preciso ligar ainda já se mandaram de suas respectivas repartições. Oremos.
A gripe, ao menos, deu uma trégua. Ficaram só a moleza e certo mal-estar.
Beijo na boca, que é santo remédio pra casos de solidão e doença em geral, neca.
A gripe, ao menos, deu uma trégua. Ficaram só a moleza e certo mal-estar.
Beijo na boca, que é santo remédio pra casos de solidão e doença em geral, neca.
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
Missão A Noviça Rebelde
Faltam três dias pra eu ir ver a peça. Só agora, me dei conta, com a certeza absoluta de que vou me acabar de chorar com aquela gente feliz, cantando; casal romântico; ela, orfãzinha que acaba amada pelos filhos do amado. Certo mau humor só de pensar. Argh.
Momento não tem preço
Cartinha da Serasa que só chegou hoje por conta da greve dos correios acaba de ser amassada com gosto.
AAAAAAAAAAAH, EU VOU ENLOUQUECER!!!!!
Cara, alternar o olhar entre a tela do computador e as anotações e jornais com esses multifocais novos é horrível. Chego a estar tonta. Ai.
Ih, vou passar meu aniversário trabalhando. No Sul desta nação
Sabe que tô achando até bacana? Não vou ter tempo nem de pensar no aniversário do ano passado, etc e tal.
Por ora, vou ralar. Dia comprido aqui. Fui.
Por ora, vou ralar. Dia comprido aqui. Fui.
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
Milagre econômico no Largo
Fatura do cartão de crédito deste mês, já paga: exatos 17,39.
Na boa, até eu já tô achando que a tal da Rozane Monteiro foi abduzida e foi substituída por este ser que vos fala agora.
Na boa, até eu já tô achando que a tal da Rozane Monteiro foi abduzida e foi substituída por este ser que vos fala agora.
Cadê eu?
Tô aqui planejando meu orçamento pra setembro, já rascunhando a vida pra outubro. Ui. Tô possuída! Que medo.
Sendas, já!!!
Sendas, já!!!
Dor de corno 2 X Auto-estima 10
Só não vai dar pra contar o motivo. Foi mal. Eu agora, como sabemos, sou uma moça discreta. Fui.
POR QUE AS PESSOAS GRITAM NO LARGO DO MACHADO????????!!!!
Fui reclamar do violeiro tristonho, bem feito. Agora, tô aqui, batendo cabeça pra acabar um artigo, que já tá atrasadíssimo, tem uns loucos aos berros lá embaixo, provavelmente fazendo ou campanha de político ou alguma reunião sindical.
Alguém quer, por favor, avisar a essa gente que ninguém aqui é surdo? Que inferno, meu Deus.
Alguém quer, por favor, avisar a essa gente que ninguém aqui é surdo? Que inferno, meu Deus.
Viola triste no Largo
Cara, eu juro que tava num certo bom humor. Cheguei agora e dei de cara com um raio dum violonista, numa tristeza desumana, tocando uns clássicos aqui no Largo do Machado. Chegou a doer. Saco. Acabou comigo.
Mas vou ralar, que tô meio sem tempo hoje pra lamúria.
Mas vou ralar, que tô meio sem tempo hoje pra lamúria.
terça-feira, 12 de agosto de 2008
Passarinho que acompanha morcego acorda de cabeça pra baixo
Cheguei há, sei lá, meia hora. Ratatouille foi sucesso de público e de crítica; molhos saborosíssimos pra massa do jantar com meu povo, anfitriã e convidada brilhando com opções variadas: siciliano e gorgonzola; vinhos bacanas; cervejinha pra rebater no final idem; papo cabeça divertidíssimo o tempo todo, com destaque para:
- ... Mas a questão Ocidente-Oriente... - mandou a homenageada da festa, que vai fazer mestrado em Paris, pra uma convidada.
(...)
- Cara, é por isso que ninguém pega a gente direito... de jeito... eles têm medo da gente - desabafou outra convidada, observando as outras duas, de longe, pra emendar: Eu ia me meter ali na conversa sobre aquela questão, mas fiquei com medo, juro.
- Pois é, cara, a gente fica resolvendo a questão do Oriente Médio e vai esquecendo da vida real nossa aqui... - emendei eu, estupefacta com a percepção de que é mais fácil teorizar sobre essa coisa de conflito mundial do que dar jeito na nossa própria vida.
Na boa, por que eu não posso sofrer só por causa do muso desta pequena obra de arte? Agora, sofro também porque a anta do Putin tá fazendo merda, pra variar, e negando trégua pro raio da Geórgia.
P.S.: O jantar foi com um mulherio que faz jornalismo internacional, que eu também fiz há uns anos. Fui editora de algumas delas, que desenvolveram a estranha mania de me chamar de republicana radical de direita, uma sacanagem que me obrigou a levar pro jantar meu quepe do exército russo, comprado no que era o muro de Berlim, há séculos, pra provar que sou sublime (longa história).
- ... Mas a questão Ocidente-Oriente... - mandou a homenageada da festa, que vai fazer mestrado em Paris, pra uma convidada.
(...)
- Cara, é por isso que ninguém pega a gente direito... de jeito... eles têm medo da gente - desabafou outra convidada, observando as outras duas, de longe, pra emendar: Eu ia me meter ali na conversa sobre aquela questão, mas fiquei com medo, juro.
- Pois é, cara, a gente fica resolvendo a questão do Oriente Médio e vai esquecendo da vida real nossa aqui... - emendei eu, estupefacta com a percepção de que é mais fácil teorizar sobre essa coisa de conflito mundial do que dar jeito na nossa própria vida.
Na boa, por que eu não posso sofrer só por causa do muso desta pequena obra de arte? Agora, sofro também porque a anta do Putin tá fazendo merda, pra variar, e negando trégua pro raio da Geórgia.
P.S.: O jantar foi com um mulherio que faz jornalismo internacional, que eu também fiz há uns anos. Fui editora de algumas delas, que desenvolveram a estranha mania de me chamar de republicana radical de direita, uma sacanagem que me obrigou a levar pro jantar meu quepe do exército russo, comprado no que era o muro de Berlim, há séculos, pra provar que sou sublime (longa história).
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
Chef anta
Alguém duvida de que dei uma encostadinha aqui pra relaxar e só agora me dei conta de que o raio da ratatouille vai atrasar pro jantar com as amigas? Esqueci que tenho que dobrar a receita, o que quase dobra o tempo pra fazer. Ai.
Aí, a pessoa pisca o olho, são três e meia da tarde, e percebe que não fez nem metade do que tinha que fazer, a saber: clipar os jornais do fim de semana, dar conta dos de hoje, terminar um texto e ainda se virar em ratatouille prum jantar com amigas à noite.
E a moça no rádio a repetir: "Problemas de ereção? Ejaculação precoce?". Por que, meu Deus? Por quê?
E a moça no rádio a repetir: "Problemas de ereção? Ejaculação precoce?". Por que, meu Deus? Por quê?
Convocação: Dia do Solteiro
Sexta-feira é, segundo informa um leitor, Dia do Solteiro, excelente pretexto prum chope, naturalmente. Quem tá dentro?
domingo, 10 de agosto de 2008
Sem palavras
Acabo de quebrar o anel fashion de cinco reaus em mil pedacinhos. Inacreditável. Agarrou na gradinha da prateleira da geladeira, e o cortezinho que eu tinha feito com alicate nele, pra apertar, esgarçou o bicho, e foi tudo pro sal. Num tô crendo.
Fuso trocado
Meu Deus, saí da cama depois das duas da tarde. Ui. Mas bem que tava merecendo ficar um pouco de papo pro ar e desligar de trabalho um pouco.
Suquinho de morango. Batatinhas já cozinhando pra virar purê pro peixe. Tudo com meu ix-pe-ta-cu-lar mixer novo. Uoba.
Desânimo, olhando pra pilha de jornais que tenho que, ao menos, passar o olho; certa tristeza neste domingão chuvoso e solitário aqui; e certa culpa por não ter ido pra Minas pro Dia dos Pais, devo admitir.
Jornal já.
Suquinho de morango. Batatinhas já cozinhando pra virar purê pro peixe. Tudo com meu ix-pe-ta-cu-lar mixer novo. Uoba.
Desânimo, olhando pra pilha de jornais que tenho que, ao menos, passar o olho; certa tristeza neste domingão chuvoso e solitário aqui; e certa culpa por não ter ido pra Minas pro Dia dos Pais, devo admitir.
Jornal já.
sábado, 9 de agosto de 2008
"A senhora tá mais simpática, assim, de óculos"
Do porteiro da noite, meu chapa. Tenho cer-te-za de que ele deve ter pensado "linda, charmosa, gostosa", mas não falou por respeito.
Ganhei o sábado. Especialmente porque acabo de realizar o sonho do mixer da Black and Decker próprio, que tava numa promoção lá na Sendas. Preciso achar a-go-ra algo pra moer aqui. Admito que acabo de pensar em certa parte do corpo de certo muso de certo blog, mas foi só um surto de sadismo; já passou, juro.
Ganhei o sábado. Especialmente porque acabo de realizar o sonho do mixer da Black and Decker próprio, que tava numa promoção lá na Sendas. Preciso achar a-go-ra algo pra moer aqui. Admito que acabo de pensar em certa parte do corpo de certo muso de certo blog, mas foi só um surto de sadismo; já passou, juro.
Projeto Beckett ameaçadíssimo
Da série a-vida-é-boa-a-gente-é-que-é-mala: sensacional a tal da Colombo do Forte de Copacabana. Tá, só eu não sabia. Cara, fiquei horas lá, preguiçosamente, lendo meus jornais, almoçando, de fuça pra praia e, de quebra, espiando um pingüim fofo que tá dando pinta ali há dias, dando show na água, pra alegria da turistada. Ai, ai.
Tudo bem, eu era o único ser humano sozinho lá, o que me provocou certa irritação.
Difícil vai ser me livrar da preguiça pra ir pro teatro pensar na existência humana, como quer o velho Beckett. Um cochilo, sem culpa, agora, no fim da tarde, alma levinha, levinha, depois do almoço bacana, me parece possibilidade bem mais plausível do que ir pro teatro ver se tem ingresso ainda.
Tudo bem, eu era o único ser humano sozinho lá, o que me provocou certa irritação.
Difícil vai ser me livrar da preguiça pra ir pro teatro pensar na existência humana, como quer o velho Beckett. Um cochilo, sem culpa, agora, no fim da tarde, alma levinha, levinha, depois do almoço bacana, me parece possibilidade bem mais plausível do que ir pro teatro ver se tem ingresso ainda.
Não trabalho, não trabalho, não trabalho e não trabalho. Não sofro, não sofro, não sofro e não sofro
Promessa de campanha: tô de folga hoje e NÃO vou ficar chafurdando melancolia em casa por nada deste mundo. Tô bem legal.
Almoço na Colombo do Forte de Copacabana já. E, provavelmente, Beckett no teatro aqui perto de noite. Acordei culta e descobri que o ingresso é baratinho. Aliás, próxima investida vai ser a peça do Edwin Luisi, que voltou, com preço bem bacana também. Preciso botar este corpinho pra circular. Tive mais um daqueles sonhos freudianos, que não sei nem contar.
Hoje, eu arrumo companhia masculina nem que seja prum papo na fila do teatro. Tô na pista. E pronto. Fui.
Almoço na Colombo do Forte de Copacabana já. E, provavelmente, Beckett no teatro aqui perto de noite. Acordei culta e descobri que o ingresso é baratinho. Aliás, próxima investida vai ser a peça do Edwin Luisi, que voltou, com preço bem bacana também. Preciso botar este corpinho pra circular. Tive mais um daqueles sonhos freudianos, que não sei nem contar.
Hoje, eu arrumo companhia masculina nem que seja prum papo na fila do teatro. Tô na pista. E pronto. Fui.
Cadê eu?
Meu Deus, pre-ci-so fazer as pazes com meu passado de música. Que medo me deu agora. Que saudade do meu piano. Que saudade da futura concertista que fui. Que saudade de sei lá mais o que. Não tô nem mais lembrando que tô em pleno surto de saudade d... não, não admito nem sob tortura.
Vivaldi, já
Pronto, já passei por Sinatra, pra confirmar minha tese, aí, embaixo, e já me rendi a Vivaldi. Vou acabar atracada a um tal Johann Sebastian Bach, depois, outro maluco que também quase me enlouqueceu nas provas com as invencionices de estrutura de harmonia que minha professora adorava. Só perdeu, aliás, pro velho Rachmaninoff, que devia ter uns 16 dedos ou cada um de seus 10 devia ter uns 20 centímetros. Acabo de lembrar que só consegui tocar um raio duma peça porque a professora editou a partitura e eliminou as notas pras quais eu, literalmente, não tinha dedos. Ainda assim, brilhei no concerto de fim de ano, tá?
Ih, lembrei que um dia a unha do meu dedo médio da mão direita inflamou absurdamente (eu roía unha, dedo inchadão), dias antes duma prova, e eu passei dias e noites treinando como se não tivesse o tal dedo, embrulhado numa meia dúzia de band-aids ridículos. Cheguei no conservatório no dia da prova, contei a história triste, e me deram uma chance de fazer a prova assim, mesmo. Acabei passando por conta de performance e, claro, da história dramática por trás.
Meu Deus, já tinha talento pro melodrama. Eu devia ter, sei lá, pouco menos de 20 anos. Socorro.
Ih, lembrei que um dia a unha do meu dedo médio da mão direita inflamou absurdamente (eu roía unha, dedo inchadão), dias antes duma prova, e eu passei dias e noites treinando como se não tivesse o tal dedo, embrulhado numa meia dúzia de band-aids ridículos. Cheguei no conservatório no dia da prova, contei a história triste, e me deram uma chance de fazer a prova assim, mesmo. Acabei passando por conta de performance e, claro, da história dramática por trás.
Meu Deus, já tinha talento pro melodrama. Eu devia ter, sei lá, pouco menos de 20 anos. Socorro.
Momento viadagem-Amy Winehouse
Insone aqui, depois de ver um filminho mané no Telecine-Qualquer-Coisa, enfiei o CD da louca da Amy Winehouse. E tô ouvindo com calma, aqui, quietinha, acompanhando as músicas e as letras direito, pela primeira vez, pensando na desgraçada da vida, mais sozinha do que merecia. Eu sei, eu sei que as letras da moça não ajudam em nada. Prometo botar Vivaldi depois e, se estiver bêbada o suficiente, acho até que vou reger, com um lápis qualquer na mão, pra lembrar o que aprendi no conservatório no tempo em que eu achava que iria virar maestrina.
A questão é que só agora percebi por que, diabos, gamei na louca. Claro que o jeitão insano, em si, já foi me cativando, admito. Mas a questão é que essa moleca, além de ter uma voz com um timbre comparável às grandes, embora as letras sejam absolutamente rock and roll, completamente surtadas, tem uma porra dum talento pra cantar no contratempo, entre as notas, que é surreal. Me lembra Elis, me lembra Sinatra, assim, de pronto, em algumas gravações deles.
Antes que os puristas tenham uma síncope e tenham ímpetos de me enfiar a mão na fuça pela comparação, explico: falo apenas de ritmo, falo apenas de como alguns seres humanos invertem e subvertem a porra toda e, por isso, brilham, agradando o povo todo, sem que o povo todo se dê conta. Muitos cantores, se a gente for acompanhar, batendo o pezinho, a voz deles segue direitinho as batidinhas no chão, facinho, igual a quem declama poema, ritmado. Essa mané canta num ritmo que vai seguindo no espaço entre uma batida e outra. Infernal de acompanhar, como fazia, aliás, Dona Lourdes, dona do conservatório lá em Niterói, pra me enlouquecer, do meu lado, nas provas; com aquela porra daquele metrônomo em cima do piano, quase sempre colocado, com uma precisão germânica, ao lado da miniatura do busto do Beethoven, emburradíssimo, como sempre.
Ai, acho que resolvi boa parte dos meus traumas de infância E adolescência agora.
Foi mal, aí, pelo aluguel. Foram anos e anos com Dona Lourdes batendo o pezinho, relevem, por favor, relevem.
O que me sobrou disso tudo:
Um ouvido bom pra música.
Uma noção de ritmo bacana.
Dedos ágeis. No teclado.
Uma solidão da porra, ao que parece.
Ah, sim, meu piano não coube no meu cafofo aqui e acabou doado pra filha de um primo, lá no interior de Minas, que tem um super-talento pra música e não deixa ninguém nem chegar perto do mesmo. Um dia compro um teclado qualquer e enfio aqui, empoleirado em algum canto entre minha bicicleta e o sofá novo que um dia eu compro, eu juro.
A questão é que só agora percebi por que, diabos, gamei na louca. Claro que o jeitão insano, em si, já foi me cativando, admito. Mas a questão é que essa moleca, além de ter uma voz com um timbre comparável às grandes, embora as letras sejam absolutamente rock and roll, completamente surtadas, tem uma porra dum talento pra cantar no contratempo, entre as notas, que é surreal. Me lembra Elis, me lembra Sinatra, assim, de pronto, em algumas gravações deles.
Antes que os puristas tenham uma síncope e tenham ímpetos de me enfiar a mão na fuça pela comparação, explico: falo apenas de ritmo, falo apenas de como alguns seres humanos invertem e subvertem a porra toda e, por isso, brilham, agradando o povo todo, sem que o povo todo se dê conta. Muitos cantores, se a gente for acompanhar, batendo o pezinho, a voz deles segue direitinho as batidinhas no chão, facinho, igual a quem declama poema, ritmado. Essa mané canta num ritmo que vai seguindo no espaço entre uma batida e outra. Infernal de acompanhar, como fazia, aliás, Dona Lourdes, dona do conservatório lá em Niterói, pra me enlouquecer, do meu lado, nas provas; com aquela porra daquele metrônomo em cima do piano, quase sempre colocado, com uma precisão germânica, ao lado da miniatura do busto do Beethoven, emburradíssimo, como sempre.
Ai, acho que resolvi boa parte dos meus traumas de infância E adolescência agora.
Foi mal, aí, pelo aluguel. Foram anos e anos com Dona Lourdes batendo o pezinho, relevem, por favor, relevem.
O que me sobrou disso tudo:
Um ouvido bom pra música.
Uma noção de ritmo bacana.
Dedos ágeis. No teclado.
Uma solidão da porra, ao que parece.
Ah, sim, meu piano não coube no meu cafofo aqui e acabou doado pra filha de um primo, lá no interior de Minas, que tem um super-talento pra música e não deixa ninguém nem chegar perto do mesmo. Um dia compro um teclado qualquer e enfio aqui, empoleirado em algum canto entre minha bicicleta e o sofá novo que um dia eu compro, eu juro.
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
O cúmulo da solteirice e da preguiça
Sexta-feira à noite. Comida chinesa degustada na caixa, mesmo, sentada no chão, com um figurino que não se mostra nem pra melhor amiga. TV ligada mais um pouquinho na novela e em algum filminho mané que eu achar na NET pra ver se o cérebro pára de pensar um pouco em trabalho. Ai.
O que a solidão não faz com a pessoa
Não resisto, preciso contar isso pra alguém. Ralando ainda aqui, sucumbindo ao rádio, acabo de escutar a seguinte nota:
Uma anta de Hong Kong achou que fazia o maior sentido do mundo fazer o amor com um banco de praça cheio de buraquinhos. Só que gamou no objeto de desejo, foi se animando, ficou preso, e os bombeiros tiveram que cortar o banco pra levar o cretino pro hospital. Só não virou eunuco porque foi atendido rapidamente. Mais uma hora, disseram os médicos, e bye, bye, dick. Detalhe, o socorro só chegou, no meio da madrugada, porque o cara ligou pra polícia, explicando a situação, histérico - eu só penso na quantidade de gargalhada que a turma do plantão deve ter dado.
O melhor de tudo é que o Asian Lover virou notícia, sob a manchete "Homem quase perde pênis comendo banco de aço", e ainda foi fotografado. Ah, coitado.
Ó, as fotos: http://www.weirdasianews.com/2008/08/07/man-almost-loses-penis-humping-steel-bench/
Uma anta de Hong Kong achou que fazia o maior sentido do mundo fazer o amor com um banco de praça cheio de buraquinhos. Só que gamou no objeto de desejo, foi se animando, ficou preso, e os bombeiros tiveram que cortar o banco pra levar o cretino pro hospital. Só não virou eunuco porque foi atendido rapidamente. Mais uma hora, disseram os médicos, e bye, bye, dick. Detalhe, o socorro só chegou, no meio da madrugada, porque o cara ligou pra polícia, explicando a situação, histérico - eu só penso na quantidade de gargalhada que a turma do plantão deve ter dado.
O melhor de tudo é que o Asian Lover virou notícia, sob a manchete "Homem quase perde pênis comendo banco de aço", e ainda foi fotografado. Ah, coitado.
Ó, as fotos: http://www.weirdasianews.com/2008/08/07/man-almost-loses-penis-humping-steel-bench/
Freud voltou
Sonhei que tava pegando o homem que conserta privada aqui no prédio, pensando no muso.
Não tô nada bem.
Não tô nada bem.
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
E tem mais: rede mundial de computadores, tremei
Cansada de passar um ano fazendo papel de mané em conversas com especialistas em tecnologia de sites em geral, fiz o impensável hoje: encostei numa banca bacana no Centro, voltei pra casa com o que achei de mais barato pra webmasters iniciantes. Em linguagem de gente - já bem dei uma vasculhada nos dois CD-ROMs. Dever de casa pro fim de semana.
Tá, eu sei, eu sei que precisei me danar toda profisional, financeira, e - por que não lembrar, né? - pessoalmente pra me dar conta do óbvio e tomar vergonha na fuça pra aprender algo novo, começando do zero, aos 41. Não, eu não acho que vou virar webmaster. Eu só preciso aprender o raio da linguagem e os processos todos. Tá, eu também sei que devia ter feito isso há um ano. Dã.
Tá, eu sei, eu sei que precisei me danar toda profisional, financeira, e - por que não lembrar, né? - pessoalmente pra me dar conta do óbvio e tomar vergonha na fuça pra aprender algo novo, começando do zero, aos 41. Não, eu não acho que vou virar webmaster. Eu só preciso aprender o raio da linguagem e os processos todos. Tá, eu também sei que devia ter feito isso há um ano. Dã.
Folga pra Sinatra e Ana Carolina
Amy Winehouse aos berros no CD player, que isso aqui tá virando bagunça com tanta melancolia.
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
terça-feira, 5 de agosto de 2008
Completamente sem assunto. Mau humor industrial. Sem paciência de fazer rigorosamente nada de trabalho. Ainda tristonha.
Na boa, se esta tristeza toda não passar logo, vou acabar fazendo um bolinho no Natal pro aniversário desta ópera bufa.
Acho que tô é me sentindo mais sozinha do que mereço, na verdade.
Saco.
Na boa, se esta tristeza toda não passar logo, vou acabar fazendo um bolinho no Natal pro aniversário desta ópera bufa.
Acho que tô é me sentindo mais sozinha do que mereço, na verdade.
Saco.
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
domingo, 3 de agosto de 2008
Murro na batata
Me fui. Prum espetacular rosbife com batata "ao murro". Ratatouille de entrada. Sim, já fui convocada pro murro em questão. E, sim, já pedi pra etiquetar a batata, com certo nome na fuça da mesma.
Adieu.
Adieu.
Aaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhhh!!!!
Acabei de lembrar que agosto seria o primeiro aniversário de certo relacionamento que deu no que deu. Fogão, já.
Irritada. Muito irritada.
Irritada. Muito irritada.
Ratatouille
Tá quase pronta, pra entradinha do almoço bacana que tenho hoje.
Já tá cheirando, inclusive.
Já tá cheirando, inclusive.
sábado, 2 de agosto de 2008
Alguém me abraça!
Tudo bem que tô aqui trabalhando, cuidando do raio do site. A questão é que não consegui desligar a TV depois da novela (pois é) e tô aqui vendo Criança Esperança! Meu Deus, cadê eu? Me emocionando toda com o Renato Aragão! Argh. Socorro.
Eu já falei aqui que choro fácil em anúncio de TV, não já? Aquela gente toda feliz porque tá pegando UTI móvel em propaganda de plano de saúde sempre acabou comigo. Ai. É um "clima de amor e solidariedade", eca, como acabou de dizer velho Didi Mocó Sonrisal Colesterol Novalgina Mufumbo - pois é, eu lembro.
QUERO MORRER AGORA!!!!!!
Cadê Bernardo, o afilhado querido da dindinha, que não aparece pra me dar esporro por me vender assim ao capitalismo disfarçado de comoção????????
E o "Nós do Morro" agora tá cantando uma versão absurda da música-tema do Hair.
Tem algum leitor psiquiatra pra dar uma luz aí?
Eu já falei aqui que choro fácil em anúncio de TV, não já? Aquela gente toda feliz porque tá pegando UTI móvel em propaganda de plano de saúde sempre acabou comigo. Ai. É um "clima de amor e solidariedade", eca, como acabou de dizer velho Didi Mocó Sonrisal Colesterol Novalgina Mufumbo - pois é, eu lembro.
QUERO MORRER AGORA!!!!!!
Cadê Bernardo, o afilhado querido da dindinha, que não aparece pra me dar esporro por me vender assim ao capitalismo disfarçado de comoção????????
E o "Nós do Morro" agora tá cantando uma versão absurda da música-tema do Hair.
Tem algum leitor psiquiatra pra dar uma luz aí?
Tudo sob controle agora, ao que parece. Também já descobri que o que tava derrubando o blog era o tal do sitemeter, que mede os acessos. Derrubou o blogspot no planeta, informa Mirtes.
A má notícia é que acabo de chegar de uma feijoada com duas amigas, e não sobrou nenhum neurônio em bom estado de funcionamento. Ai.
A má notícia é que acabo de chegar de uma feijoada com duas amigas, e não sobrou nenhum neurônio em bom estado de funcionamento. Ai.
Pau no blog
Galera, esta coisa tá enlouquecida, e tô há mais de 12 horas sem conseguir nem abrir o blog. Tem a ver com o internet explorer. Só agora, meio-dia de sábado, consegui entrar, mas ainda tá à meia-bomba. E já tá com pinta de que vai cair de novo. Oremos.
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
Vida besta
Tédio. Tava aqui pensando. Quando eu sofria igual a uma louca por conta do monte de chutes levados pelo muso desta pequena obra de arte, isto aqui era mais animado, tinha mais solidariedade, sei lá, mais calor humano.
Agora, que tô aqui, só acabando de lamber as feridas, qual fora gato atropelado, esfolado no asfalto, trabalhando igual a uma doida, morta de solidão, ninguém mais tá nem aí.
Ai. Num tô nada bem hoje.
Agora, que tô aqui, só acabando de lamber as feridas, qual fora gato atropelado, esfolado no asfalto, trabalhando igual a uma doida, morta de solidão, ninguém mais tá nem aí.
Ai. Num tô nada bem hoje.
É assim. A pessoa acorda sem nenhuma criativade, sem nenhuma paciência de trabalhar, insiste e nada rende. Rigorosamente nada do que tinha que escrever e fazer hoje rendeu. Desisto.
Não sei quanto a vocês, mas aqui neste cafofo já é sábado, o que não resolve nada, claro: vou ter que fazer amanhã e domingo o que não consegui fazer hoje, argh.
Não sei quanto a vocês, mas aqui neste cafofo já é sábado, o que não resolve nada, claro: vou ter que fazer amanhã e domingo o que não consegui fazer hoje, argh.
Vai dar merdum
Bem entrei no site da Noviça Rebelde e já quase fui às lágrimas só com o trecho de uma música - e nem sofri porque tava em português. Meu Deus! São duas horas e 45 minutos de espetáculo. Por que que eu acho que vou ter uma síncope quando vir, ao vivo, aquelas criancinhas todas e a moça, que é a fuça da Julie Andrews, cantando dó-ré-mi?
Aaaaaaaaahhh: acabei de me lembrar que, lá pelos meus seis ou sete anos, tosei o cabelo da minha Susi nova, pra bichinha ficar igual à noviça?
Eu vou, sim, ter uma síncope. Isso vai dar merda.
Aaaaaaaaahhh: acabei de me lembrar que, lá pelos meus seis ou sete anos, tosei o cabelo da minha Susi nova, pra bichinha ficar igual à noviça?
Eu vou, sim, ter uma síncope. Isso vai dar merda.
Vou ver, nada. Carésimo. Me recuso a torrar dinheiro pra ver esse picareta que vive às custas da imagem do pai.
A verdade dos fatos é que sucumbi à pilha de uma amiga, que tá me convocando pra ver A Noviça Rebelde. Bem resisti até agora, me recusando a ver as músicas todas em português. Mas já entreguei os pontos. E, cá pra nós, ando merecendo um presente. Ficam, portanto, iniciadas as festividades em comemoração ao 42º aniversário desta autora, a serem encerradas na data festiva (18 de setembro). Aliás, já bem encomendei hoje o anel de prata chiquérrimo que um sujeito tava vendendo ontem no Leblon, mas que não comprei porque amarelei por conta do preço. Amanheci chutando o balde e já liguei pro fofo.
Ah, sim, a obra no prédio voltou a comer solta. Não, não dá pra ser totalmente feliz nesta minha biografia enlouquecida. Saco.
A verdade dos fatos é que sucumbi à pilha de uma amiga, que tá me convocando pra ver A Noviça Rebelde. Bem resisti até agora, me recusando a ver as músicas todas em português. Mas já entreguei os pontos. E, cá pra nós, ando merecendo um presente. Ficam, portanto, iniciadas as festividades em comemoração ao 42º aniversário desta autora, a serem encerradas na data festiva (18 de setembro). Aliás, já bem encomendei hoje o anel de prata chiquérrimo que um sujeito tava vendendo ontem no Leblon, mas que não comprei porque amarelei por conta do preço. Amanheci chutando o balde e já liguei pro fofo.
Ah, sim, a obra no prédio voltou a comer solta. Não, não dá pra ser totalmente feliz nesta minha biografia enlouquecida. Saco.
Assinar:
Postagens (Atom)