sexta-feira, 27 de junho de 2008

Borges e a anta (no caso, esta autora)

Uma boa amiga já me disse que este blog, no fundo, é uma bobajada pra disfarçar o quanto eu amo, aliás, amei (pra manter um mínimo de dignidade) o muso; que é a declaração de amor mais atrapalhada de que já se teve notícia. Claro que lati e neguei, claro que babei de indignação. Mas, relendo esta pequena obra de arte, sabe que faz sentido.

Aí, enquanto escrevia um artigo aqui, querendo achar aspas do Jorge Luis Borges sobre coisas mais sublimes que o amor-anta, achei a seguinte pérola (adaptada por mim e pelo Google a partir do que acho que é dele, mesmo): "Nunca diga que esqueceu um grande amor, apenas que consegue falar nele sem derramar uma lágrima de saudade."

Acho que cheguei a esse ponto, finalmente.

Acho que preciso ir pra cama.

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