sábado, 28 de fevereiro de 2009

Ixquici!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

O livro do jovem "salafrário" também começou como blog. Tá lá: http://diariodeumsalafrario.blogspot.com/

Sua Excelência, o Salafrário: socorro, eles, agora, também tão escrevendo livro!

Tem um ser humano que acaba de mandar pro prelo o livro "Diário de Um Salafrário"! Jovem escritor promissor. Primeiro livro. Prefácio, que eu saiba, desta escritora madura promissora.

Claro que tomamos chope hoje aqui nas redondezas. E claro que quase morremos de rir das nossas próprias desventuras: eu, às voltas com a canalhada em geral; ele, às voltas com os seres de bem deste país. Ou ao contrário, já que o jovem também não vive só de vitórias, e eu já tive meus dias de canalha.

A certa altura, comecei a ser perseguida pela seguinte fantasia: e se o muso desta minha pequena obra de arte, que mora na região, aparece e me vê em companhia do jovem "salafrário"? Ia ser bizarro. Necessário dizer que eu tava bem com um exemplar do Sua Excelência... na mão, que acabou comprado pelo meu novo amigo de infância. Contei o temor pro fofo, que jurou que enfiava a mão no muso, se aparecesse. Virei a capa do livro pra ele e mandei: "Precisa mais, não." Não tem preço.

Mas, enfim, o muso acabou não aparecendo.

Em compensação, enquanto caminhava com o "salafrário" por aqui, fui brindada por um telefonema bacana de um alvo em potencial deste meu corpinho e, depois, já sozinha, vi dois pombos esmigalhados por carros aqui, em frente ao meu prédio. O que isso tem a ver? Nada, claro. Só achei que pudesse ser algum sinal do que me aguarda pra este ano da graça de 2009, que, como sabemos, só começa na segunda-feira. Que medo.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

No Maravilhoso Mundo de Rozane Monteiro, é assim:

Acordei com a corda toda pra trabalhar, arrumar a casa e, como diria Vanusa, "retirar traças e teias e angústias da minha mente". Comecei pelo MP3 fashion, que tinha um monte de arquivos de gravações de um trabalho do ano passado. Num espetacular surto de "organização", fui eliminando todos os arquivos que concluí não precisar mais.

Só não me dei conta de que, no meio deles, escondidinha, sem nome ainda, tava uma entrevista de horas com um ser que será personagem do próximo livro da anta que vos escreve. Claro que só me lembrei disso no momento exato em que dei o clique final e todos os arquivos desapareceram.

Difícil vai ser dar a notícia pro entrevistado, um ser ocupadésimo. Tô aceitando sugestões.

Por que, meu Deus? Por quê?

Bom dia, meu povo

Diazinho com a alma melhor um pouco.

É estranho como o gosto de morte de ontem acabou me dando uma intensa vontade de viver, o que é igual a não permitir o desperdício de nem um segundo sequer. É óbvio e é clichê, eu sei. Mas é assim que tô me sentindo aqui no Largo.

Vou ralar. Inté.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Pro André

A primeira canção do clipe é tradicional irlandesa, "Danny Boy", cantada por aquele povo em momentos de profunda tristeza. A outra é também da região, mais alegrinha, folk, pra também isso aqui não ficar só melancolia, que o André já deve bem estar em paz - a morte dele, como sabemos, agora, é problema nosso. Ah, sim, claro: "em paz", se não estiver brigando com a segurança celeste pra fazer foto de anjo.



A certa altura, em "Danny Boy", diz assim: "Você tem que ir, e eu tenho que ficar."

Por quem os sinos dobram

Triste demais aqui.

Só agora soube da morte do fotógrafo do DIA, André AZ, de 34 anos, baleado e atropelado na Brasil, ontem de noite. Não o conhecia, mas falei com ele um monte de vezes ano passado por conta de umas fotos que ele fez pra um artista pra quem eu tava fazendo assessoria de imprensa.

Dor profunda no coração. Especialmente agora, que catei o monte de e-mails que a gente trocou pra combinar as fotos. Eu os guardei pra ter o contato dele, se precisasse de mais fotos, e acabei nunca deletando do Gmail. O último deles foi meu: "brigada pelo retorno, André. até a próxima.", coisa que, como, agora, sei, não virá.

Também muita raiva no mesmo coração. Acabo de me lembrar da cena do presidente deste país, do governador deste Estado e do prefeito desta cidade sambando horrores na Avenida, numa festa que tem o dinheiro e a presença de muito bandido. Direito das autoridades? É uma festa nacional tradicional? Não tem jeito? Talvez. Nenhum protesto formal aqui. Até porque cansei de sambar horrores lá, também, cobrindo a festa pra jornal. Só tá me dando um profundo enjoo por perceber que, às vezes, até a gente acaba se acostumando com o fato de o Rio ser assim, mesmo.

Também dói o coração de jornalista e o de alguém que trabalhou no DIA por, no total, 10 anos. Aquela gente, um monte de amigos, há de estar numa tristeza em estado puro.

Só me ocorre o óbvio, que é o poema citado por Hemingway em "Por Quem Os Sinos Dobram", de autoria do John Donne, poeta inglês que viveu entre os séculos XVI e XVII:

"Nenhum homem é uma ilha, sozinho em si mesmo; cada homem é parte do continente, parte do todo; se um seixo for levado pelo mar, a Europa fica menor, como se fosse um promontório, assim como se fosse uma parte de seus amigos ou mesmo sua; a morte de qualquer homem me diminui, porque eu sou parte da humanidade; e, por isso, nunca procure saber por quem os sinos dobram, eles dobram por ti".

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

A louca da Suíça e a entressafra no Largo

Nada a ver, mas, vem cá, ninguém mais fala na louca da Suíça, aquela dos skinheads, etc, etc, etc? Que eu me lembre, ela ia se danar toda ontem, que era quando tava marcado o depoimento formal praquele povo provar que ela inventou a porra toda. Tá, eu sei, ainda é Carnaval, e meus colegas estão todos concentrados na apuração das escolas de samba, que começa daqui a pouco - a pessoa sai de jornal e passa a falar mal da imprensa; ridículo, eu sei; não, não me orgulho; quando vi, já tinha escrito.

Que que eu tenho com vida da louca? Nada. É que tô num tédio só aqui, toda enrolada com faxina e trabalho, que achei melhor me preocupar com a maluca do que dar jeito nesta miséria e solidão aqui no Largo.

Falar em solidão, pior que não ter ninguém pra pegar é não ter nem um alvo pra concentrar a estratégia de ação. Saco. Entressafra braba aqui.

Ah, sim:

O passaporte venceu há uma semana, me distraí completamente. Significa que nem sumir, literalmente, no mapa eu posso.

Explico. Eu tenho a mania de me mandar de vez em quando. É assim. Encho o saco, me mando. E pronto. Também tenho a estranha mania (por absoluta falta de espaço no cafofo, na verdade) de guardar minhas malas velhas de guerra em cima do armário.

Isso tudo aí quer dizer que vivo passando por momentos em que dou uma olhada básica pra cima do armário, quando tudo dá errado por aqui e vai me dando uma coceira de pegar um avião, e lembro que o passaporte está sempre em dia, na gaveta da cabeceira. É obsessão, eu sei. Só que o fato de não poder fazer isso hoje, por exemplo, mesmo se tivesse dinheiro, tá me dando nos nervos.

Pronto, desabafei. Agradicida.

Olha a recessão no Largo aí, gente!

Sim, ela voltou. Temporariamente, é fato. Mas voltou. Um pagamento de um trabalho atrasado aqui; um raio dum Carnaval que não acaba ali; já tô eu aqui, inventariando a despensa pra me programar até o início do mês que vem, sem nem pensar em comer fora ou em ir ao cinema, muito menos em quitutes chiquezinhos do supermercado - queijo Minas ni mim. As contas? Ah, sim, ah, é, tem as contas, mas num tô nem um pouco afim de falar nisso.

Tudo isso porque, como sabemos, o ano só começa em março. Especialmente pra gênios autônomos.

Tá, eu sei, só eu não sabia. Dã.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Não aguento mais sambão no Largo! Isso não acaba nunca, meu Deus!

Tá, eu sou uma brasileira estranha. Só que esse baticumbum aqui, o dia inteiro, tá me enlouquecendo.

Maria Doméstica não ficou nem meia hora entre nós. Preguiça absurda aqui

Terça-feirazinha modorrenta. Deve ser por isso que chama Terça-feira Gorda. Deprimi.

Baixou Maria Doméstica aqui. Faxina geral no cafofo, que tá um horror!

Ao som de Barbra Streisand, que baixou aqui na Paradiso depois de um programa só de samba. Eu, hein.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Meu Deus, segunda-feira de Carnaval, e eu postando música irlandesa. Patético, eu sei. Foi mal, aí, galera do Momo.

Achei:

A história é de um músico irlandês duro, que toca nas ruas de Dublin, e de uma jovem tcheca, que vende rosas, também nas ruas da cidade, mas gosta, mesmo, é de tocar piano. Simples assim. E lindo. De quebra, serviu pra me matar de saudade do meu piano (que foi doado pra filha de um primo, quando mudei pro cafofo aqui) e do sotaque dos meus alunos de inglês em Praga. A música chama "Falling Slowly". "Once" é o nome original do filme. A letra tá, aí, nos comentários.

E tem mais, aproveitei que saí da toca, pra ver "Milk", aquele em que o Sean Penn faz um ativista gay. Sen-sa-cio-nal! De quebra, ainda vi, em casa, um filme irlandês fofo, fofo. Chama "Apenas uma vez". Vou catar a música principal aqui no You Tube, é linda demais. Peraí.

Agora, a verdade:

No fundo, no fundo, andei foi meio tristinha, com a entressafra de dinheiro (= $) neste início de ano, meio solitária demais aqui no Largo, desanimada da vida.

Mas já passou, juro. Quero ver o Eduardo Paes mortinho se eu estiver mentindo.
Ah, sim, ainda quanto ao meu jovem leitor, que andou ameaçando tomar o poder deste blog: "TENTA A SORTE, MANÉ!"

Já descobri

Google é meu pastor, nada me faltará. Tô aqui, babando, só de pensar nesse emprego, cujo processo de seleção, aliás, acabou ontem. Saco.

Que diabo é isso?

Alguém postou isso num post aí embaixo: "Acho que já sei aonde foi parar a Rozane: ela está na ilha Hamilton, um paraíso turístico com 1.300 habitantes, três hotéis, seis bares e 10 restaurantes no meio do Pacífico, pertencente à Austrália. Estão oferecendo um cargo de administrador para a ilha (ambos os sexos), com salário de R$ 43 mil por mês, além de casa, comida, roupa lavada e carro."

Quero esse emprego agora!!!!!!

Antes que um certo leitor do blog morra de tédio com a falta de polêmica durante a minha ausência, tenho a dizer:

1) Não vou nem pensar em reagir às provocações acerca de certo novo presidente americano, que não tenho paciência de repetir ao jovem gênio (= meu afilhado querido da dindinha) que o fato de terem colocado um negão na Casa Branca é um sinal de mudança de rumo daquela estranha nação ao Norte e não que a anta democrata vá salvar o mundo, etc, etc, etc.

1.1) Reitero que a postura do jovem gênio com relação aos americanos equivale à de muitos dos próprios ianques com relação aos árabes, etc, etc, etc.

1.2) Aproveito pra lembrar ao jovem radical de esquerda:

1.2.1) O muro de Berlim caiu.

1.2.2) A União Soviética foi pro sal.

1.2.3) Fidel está a caminho do inferno.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

De volta à ativa

E já babando aqui com as provocações do meu afilhado querido da dindinha, nos comentários do post anterior. Me aguardem depois do almoço.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Deu preguiça. Foi mal aí.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Honey, I'm home!!!!

Vou só dar uma dormida básica e já volto com o Boletim Sua Excelência... em Visconde do Rio Branco. Inté.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

The Twilight Zone

Juuuuro que tenho tentado arduamente dar notícias do lançamento aqui, em Minas, mas o mini-modem da Oi não tá afim. Adianto que foi sen-sa-cio-nal, com direito a discurso desta humilde autora no salão da Câmara, público emocionado, e por aí vai.

A cobertura completa fica prometida pra amanhã, quando vou estar de volta ao cafofo.

Agora, tenho que aproveitar que consegui conectar pra ver a quantas anda minha conta bancária.

Inté, meu povo.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

É daqui a pouco!!!!

Morri, não, meu povo, tô é enlouquecida com a preparação do lançamento aqui, em Minas, daqui a menos de quatro horas, e com uma conexão de enlouquecer, pra variar. Depois, vou lá nos comentários responder a todo mundo direito, tá? Por ora, vou tentar dar um cochilo antes de ir lá pra Câmara, cuidar dos últimos detalhes do buffet. Meeeeeda!!!!

Só na rádio da cidade hoje, já fui duas vezes. Ai, ai.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

É amanhã!

Fazendo malinha aqui.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Tá ficando pior

Também consegui evitar que eu, mesma, despencasse janela abaixo, tentando segurar a tal da veneziana. Me faz lembrar uma boa amiga: "Se um dia me acharem jogada janela abaixo e disserem que foi suicídio, investiga."

Na boa, no meu caso, alguém iria acreditar que me espatifei na área de serviço do prédio porque a veneziana despencou?

Deprimi muito agora.

"Mulher solteira sozinha em casa é fogo"

Não sei a vida de vocês, mas a minha é assim: quando eu tô fazendo conta de dinheiro, cuidando da TPM e da alma (tem análise amanhã), mais o lançamento do Sua Excelência... em Minas no sabadão, pensando em como repor a grana que entraria com os projetos adiados, a casa resolve fazer graça.

Fui eu baixar a veneziana aqui da janela da sala do meu cafofo, a bicha, que já dava sinais de estar rachando, despencou. Simples assim. Partiu no meio, correu no trilho do lado de fora da janela e, não fosse a minha destreza, segurando o que sobrou dela no muque, ia cair lá embaixo. Sei lá de onde tirei forças, fato é que evitei que a fofa caísse, o que, com certeza, iria carregar uma meia-dúzia de varais, incluindo o meu, e me causar prejuízo do qual não tô precisando agora.

Ato contínuo, amparei a coisa, toda desmilinguida, no meu próprio varal, e chamei, apavorada, meu companheiro porteiro, que veio aqui me ajudar a botar a tralha pra dentro, antes que despencasse tudo de vez.

Ah, sim, a frase aí do título foi dele. Na boa, precisava?

Argh

Às vezes, eu acho que o muso desta coisa morreu. Sumiu no mundo. Às vezes, só às vezes, tenho a certeza absoluta de que a existência do ser não afeta em nada mais a minha; cá pra nós, ele podia até morrer, mesmo, que não teria qualquer consequência na minha rotina. Às vezes, penso o famoso "meu Deus, como é que eu pude me apaixonar por um ser humano desses, covarde que nem sente?"

Na verdade, às vezes, acho que ele deve se perguntar o mesmo: "Meu Deus, como fui me envolver com uma louca que não consegue ficar calada depois que toma uma dispensada?" Aliás, no planeta dele, é uma coisa "não deu, Rozane, não deu", "você tem que aprender a conviver com suas frustrações", "são coisas que a gente fala por falar" (= "eu te amo", "quero casar com você", etc, etc, etc). Tinha, juro, me esquecido disso. Não, não tenho esperança de que ele tenha feito algum mea culpa desde o cisma. Nenhuma chance: ele é um ser superior, intelectual amante de Proust, politizado, e eu é que sou louca, como sabemos.

Na boa, pagava qualquer dinheiro pra saber como ele tá lidando com mulher agora, depois do susto de ter levado um blog e um livro pela fuça, coisa que não há de ter nunca acontecido nos seus, agora, 65 anos de cretinice pela vida. Acho que só aí, já economizei muito sofrimento de quem resolveu frequentar aquele corpinho. O gênio, agora, deve estar cuidadosíssimo com sua retórica frouxa (tá, eu caí nela, eu sei, me poupem).

Sei lá, me ocorreu isso tudo aqui, agora, pronta pra almoçar.

Culpa do lançamento de Minas. Tava aqui, ensaiando mentalmente o que dizer na rádio mineira, no sábado de manhã (sim, é ao vivo), acabei lembrando do muso, claro, e beirei novo surto - de raiva, só de raiva. Na boa, tinha vontade de perguntar pro mané se hoje ele consegue perceber o quanto foi escroto, mas o quase-surto já passou, juro, e a certeza de que ele deve estar "trombeteando" (palavra cara ao fofo) por aí que eu é que inventei a porra toda já me convenceu a ficar quieta. Por ora.

Enfim, almoço já.

Baixou Mississippi aqui. Ave, Louis!

Saí falando bobagem na Vip, mas sou culta, porra! Pronto, desabafei.

Meu editor JÁ foi o primeiro a fazer todas as piadas do mundo, quando eu contei que o blog tava na Vip. Me poupem.

Eu na Vip

Sim, eu passei pelo ridículo de ir na banca comprar a Vip, que só na hora lembrei que é masculina. Como sou cliente assídua da banca, pensei em, antes de comprar, tentar jogar o caô de primeiro ver se a notinha do blog tinha saído, mesmo, como me informou um leitor aqui.

Mas, além de a tal vir lacrada, ia ter que explicar ao jornaleiro amigo que eu queria ver se tinha saído na Vip e achei que ele ou ia passar a me olhar com outros olhos ou ia desconfiar de que eu tinha perdido a razão de vez.

Entubei, comprei e me achei lá, na coluna "Direto do Blog Delas", uma belíssima divulgação, aliás. Não tem preço. Valeu, galera da revista!

Só achei uma sacanagem terem reduzido a minha dor a um mero desabafo acerca do desejo de dar um beijo na boca. Ô, raça!

Faltam três dias pro Sua Excelência... em Minas!

Pensando aqui se já começo a ralar ou se cochilo só mais um pouquinho. Diazinho lento aqui. Ia ser comprido, mas uma parada de trabalho que ia rolar acabou cancelada, e acabei de folga involuntariamente. Nada a ver com as coisas que foram adiadas, era só um compromisso que eu teria de manhã cedo e acabou não sendo necessário.

É isso, acho que vou, mesmo, dar uma relaxada até a hora do almoço e cair dentro do meu site de tarde. No fundo, no fundo, tô na boa, me preparando aqui pra Minas. TPM abrandando, o que significa que logo sangrarei qual fora soldado no front inimigo.

Por que estou em casa? Porque a sala no Centro tinha a ver com um dos projetos que foram adiados, e só volto pra lá em março. Longuíssima história. Vou poupá-los.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Esqueci de contar

Falei que, por conta da crise, tive dois projetos adiados hoje? Não, né? Pois é. Como diria uma boa amiga, que vive de me chamar pra terra aqui: parte é TPM, parte é mau humor, mesmo.

Tô mais afim de continuar escrevendo, não. (*)

(*) Eu sei, eu sei que escritor de primeira viagem não pode se dar a esses luxos, mas não tô mais afim, simples assim.

Fui

Vou ouvir um pouco de música e ir pra caminha cedinho. Dia mais ou menos comprido amanhã. Essa parada toda de Sua Excelência... em Minas, mais pai empenhado no lançamento, tá me enlouquecendo.

Inté.

Adolescente, eu faria poesia. Senhora jornalista, mania de prosa, hoje, apelo pro Fábio Jr., que foi o que me ocorreu. Deu vontade de ouvir e pronto:

Quem não tiver paciência de ouvir a historinha do fofo, adianta pra 1'50".

Quem manda ter pai sábio?

Depois de ouvir meus desabafos tensos sobre certos atropelos de última hora na preparação do lançamento do livro em Minas - eu, aqui, sem poder ir pra lá pra organizar de perto, tocando as coisas por telefone -, meu pai mandou na minha fuça, com uma doçura inesperada do meu "véio":

- Minha filha, agora, não preocupa mais. Fica tranquila, que, aqui, a gente tá tomando conta de tudo. Vai aprendendo. Esse é só o primeiro livro.

OK, ao meu castigo:

Nunca mais abandono um projeto por cegueira de paixão.
Nunca mais abandono um projeto por cegueira de paixão.
Nunca mais abandono um projeto por cegueira de paixão.
Nunca mais abandono um projeto por cegueira de paixão.
Nunca mais abandono um projeto por cegueira de paixão.
Nunca mais abandono um projeto por cegueira de paixão...

Não sei o que eu falei mais vezes aqui desde certo Natal de 2007:

1) Enterrei este defunto de vez.
2) Fiz as pazes com o fogão.
3) Meu site de notícias em inglês tá pronto.

Fato é que o layout novo do site, COM a programação, está, sim, pronto, previsto pra entrar no ar daqui a uns dias pra teste e pra voltar à vida no dia 2 de março, que é quando eu vou soltar a divulgação pras assessorias de imprensa brasileiras e imprensa estrangeira. Cooooomeçaaaaaaaaaaaaaaaar de noooooooooovooooooooo... (*)

Sei nem mais o que dizer.

(*) Desta vez, com um plano de gente grande. Na boa, a quantidade de vezes que já repeti aqui, sozinha, a frase "meu Deus, como é que não pensei nisso antes?" nas últimas semanas, com relação ao site, começa a me irritar. Oremos.

Faltam quatro dias pro Sua Excelência... em Minas!

Pai e prima empenhadíssimos na preparação do buffet, arrumação do salão da Câmara, etc, etc, etc. Entrevista na rádio confirmada pra sábado de manhã.

Socooooooooooooooooooooorrrrrrrrrooooooooooooooo!!!!!!!!!!!!!!

Tá, ninguém aguenta mais essa ladainha, mas, quanto mais o tempo vai passando, mais o estômago vai gelando. Ai.

O melhor de tudo é ter que ficar contando a história toda de novo pra imprensa local. Um ano depois, muso já arquivado num departamento qualquer da alma, dedicado ao passado enterrado.

Na boa, alguém em sã consciência acha isso tudo muito normal?

Bom dia, meu povo!

Já ralando. E já babando de TPM. Por que, meu Deus, por quê?

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Volto a dizer que já falei mais de uma vez pro meu pai: "A próxima vez em que tu for adotar alguém, pede referência, cara"

O livro da Rozaninha

Tô infeliz, não, juro. Daqui pra frente, o livro tende a bombar. Tem só que esperar o Carnaval passar pra cair dentro de divulgação de novo, tentar algum outro programa de TV (depois do sofrimento na Record, tiro de letra), ver distribuição e tal. Ou seja: tudo pra dar certo. Alma em festa.

Agora, fato é que eu tô a-pa-vo-ra-da com essa parada em Minas. Botar a fuça em praça pública na Câmara de Vereadores da cidade dos meus pais tá me parecendo um pouco demais. Mesmo pros meus padrões. Onde é que eu fui me meter, meu Deus do céu? "Céu" ainda tem acento, né? Ou não? Essa reforma ortográfica tá me enlouquecendo: tem cliente que quer que eu adote as novas regras; tem cliente que quer esperar a Academia Brasileira de Letras bater martelo; e por aí vai. Tá mole, não.

Mas, enfim, voltando a Minas, devo acrescentar que tem um povo que sabe só que a filha única de meu pai, moça letrada daqui do Rio, lançou um livro, e tá achando lindo, sem fazer a mais pálida ideia do que se trata. Valhei-me, meu São Guttemberg.

Faltam cinco dias pro Sua Excelência... em Minas!

Mais exatamente, na pacata Visconde do Rio Branco. Tudo enrolado; buffet ainda não decidido; meu pai, tenso, com medo de ter mais gente do que comida, e ele passar vergonha; eu, apavorada, em plena TPM, rosnando pro universo, com medo de ter mais comida do que gente, e eu pagar micão.

Semaninha há de ser comprida. Segundão, trabalhos enroladíssimos, já deu o tom.

Acende uma vela aí, meu povo.

Grrrrrrrrrrr!!!!!!!

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Não, não tem área de serviço aqui no cafofo, e a roupa fica, mesmo, pendurada no varal, do lado de fora da janela da sala. Mau humor aumentando.
Por que que, quando a gente lava a roupa toda, o tempo vira e ameaça chover, só pra boa Lourdes não poder passar a roupa seca amanhã. Argh.

Num sabe brincá, num desce pro play

Sei lá, deu vontade de gritar isso aí pro universo. Certo mau humor. Por motivo fútil. Nada de realmente ruim aconteceu. Coisas de TPM.

Fui.

Cheeeeeeeeeeegaaaaaaaa!!!!!!!!!!!!!!!!!

Até hoje, a turma do "e aí, como é que foi?" me enlouquece, pedindo os detalhes da minha presença no programa Hoje Em Dia, a tal da entrevista ao vivo na Record em que, na minha humilde opinião, quase tudo deu errado.

Claro que, como nada pode ser tão ruim, tem uma galera que diz que eu é que sou fresca, e que foi ótimo. Portanto, ao que parece, andei sofrendo à toa. Só pra variar. Vida que segue.

Próxima prova de fogo: entrevista ao vivo, com meu editor, numa rádio da pacata Visconde do Rio Branco, em Minas, sábado que vem, horas antes do lançamento lá. Ai.

Pra quem tá chegando agora, Visconde do Rio Branco é a cidade onde o relato da minha dor começou, eu e meu laptop na rodoviária, no Natal, dias depois do chute levado pelo muso desta pequena obra de arte.
Minha boa amiga me esculhambou aqui no comentário do post do sonho premonitório, dizendo que eu sonhei com o avião caindo depois do acidente no Amazonas. Puro purismo, se me permitem a redundância. Eu NÃO sabia do acidente, portanto, continuo estupefacta. Pode ter sido um sonho pósmonitório, uai - já tô treinando pro próximo fim de semana, quando o Sua Excelência... vai ser lançado em Minasssss (com sotaque). Meda.
Ah, sim, no meu sonho mais ou menos premonitório, teve uma hora em que apareceram uns carros voando pelo céu. Noutra hora, um desses caminhões que carregam carro novo também passou voando, levando só uma Kombi, que escorregou do negócio e também caiu. Não, eu não tenho a menor condição de analisar esse.

Sensação do dever cumprido

Até que o dia de ralação acabou muito antes do que eu imaginava. Concentrei aqui, igual a uma mocinha, enfiei a fuça no trabalho, e a revisão de uma revista rendeu horrores. Já, inclusive, acabei. De quebra, ainda tô lavando a roupa toda pra amanhã a boa Lourdes passar. Ai, ai.

Da série tô-com-medo-de-mim

Acordei tarde, porque sei que vou ralar hoje o dia inteiro até as tantas. Aí, tava até ainda há pouco chafurdando na cama, curtindo mais um pouco do ar condicionado, lembrando dos sonhos esquisitinhos que tinha tido de noite.

Um deles: tava eu numa sacada, com meu pai, passou um avião, escoltado por um caça; brilhou um aviso no céu; que eu pude ler ("abortar missão"); e o bicho acabou caindo. Depois, me apareceu um PM lindo de morrer, dizendo que me conhecia e tal. Eu acabei lembrando dele e do fato de ele ter passado uma temporada na Amazônia, o que foi confirmado pelo fofo.

Agora, conectei aqui e tal pra ver e-mail e dar uma olhada no noticiário, dou de cara com a matéria dum avião que caiu no Amazonas.

Socorro.

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Valhei-me, meu São Camus:

"O mar trouxe um sopro espesso e ardente. Pareceu-me que o céu se abria em toda a sua extensão, deixando chover fogo. Todo o meu ser se retesou e crispei a mão sobre o revólver. (...) Sacudi o suor e o sol. (...) Então, atirei quatro vezes ainda no corpo já inerte (...)."

Trechinho fofo de "O Estrangeiro", que me ocorreu quando um mala dum feirante enchia meu saco pra tentar me convencer a levar três caixas de morango, e eu tive que repetir a ladainha de sempre: "É muito, moço. Eu moro sozinha, vai acabar estragando."

Saco. Fui. Manicure às três. Depois, filminho de La Streep.

Momento TPM

Diálogo na sede temporária da minha nano-empresa, no Centro, ontem, na minha volta do almoço:

- Tá calor lá na rua? - uma colega bacana.
- Não, tá o maior frio. Acho até que vai nevar - eu, docemente.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Tô de volta

Não sumi, não, é que fui surpreendida pela internet que deu pau lá em casa. Sentadinha aqui num trabalho no Centro.

Alguma novidade por aí? Por cá, nenhuma, a não ser o fato de eu ter conseguido ficar sem pensar no "ao vivo", pronta pra outra. Ai, ai.

Contagem regressiva pro lançamento do livro em Minas, na pacata Visconde do Rio Branco, onde esta pequena obra de arte começou. Vai ser dia 14 de fevereiro, na Câmara de Vereadores de lá. Oremos.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Bom dia, mundo

Bom dia e tchau. Correndo pra reunião. Ressaca do "ao vivo" já superada. Inté.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Meu Deus, 38 horas no ar

Com a vida ao vivo e a cores e trabalho em Sampa. Longa história. Tô afim de contar, não, a segunda parte. Preguiça puta.

Preciso ir, muito, agora. Reuniãozaça amanhã de manhã. Ai.

Diazinho estranho

TÁ BÃO, JÁ PURGUEI!!!!!!!!!!!

Como já disse um bom amigo hoje: o livro foi badalado em rede nacional. E é só isso que pode importar. Cumpra-se.

Só precisava desabafar, meu Deus. Passou. Fui.

Falei que a TV "engorda" as pessoas em aparentes cinco quilos?

Sempre escutei isso. É por conta do formato da tela etc e tal. Por isso, a aparência de quem tá na tela da TV sugere que a pessoa seja mais gorducha do que realmente é. A certeza veio quando olhei de banda pra tela que fica no estúdio, onde a gente se vê. E a desconfiança de que eu não deveria estar cabendo no monitor das câmeras, aqueles pequenininhos, também não ajudou a alma tensa. Ao vivo.

Encerrando, acabo de lembrar de um detalhe fofo, momento O Show de Truman

Alguém aí tem alguma idéia do que é ficar 20 minutos inteiros com uma porra dum microfone de lapela cujo aparelhinho acoplado (não, eu não sei o nome) precisou ficar pendurado no sutiã, nas costas, fio passando por tudo que é canto da Ala Norte do meu corpinho? Claro que isso tudo foi porque fui de vestido. Se tivesse ido de calça ou de saia, teria ficado pendurado no cós, também nas costas, como acontece com os meninos e com as moças mais espertas.

Ah, sim, claro que o aparelhinho foi colocado, com todo o respeito do mundo (é sério, sem nenhuma sacanagem aqui), por um operador de som, me enfiando a mão vestido a dentro - o verbo é "ser microfonada", uma coisa supernatural no mundo ao vivo e a cores. E claro que, a cada vez que eu recostava na poltroninha fashion do programa, já ao vivo, eu achava que iria esmigalhar aquela merda e tomar uma bronca do diretor do programa (*) em rede nacional. Não, não ajudou em nada a alma tensa.

Isso, sem falar no fino que tirei com o bico do meu sapato-preto-básico da canela de uma das apresentadoras. Ao vivo, claro.

(*) Diretores de programas ao vivo são entidades que, nos intervalos, falam de uma salinha quase sempre colocada acima dos mortais (jornalistas e convidados), e o som ecooa estúdio afora. Pelamordedeus, alguém aí viu O Show de Truman? É igualzinho, eu juro. Pra quem não viu, explico. O Show de Truman é um filme do Jim Carrey em que ele é um personagem de uma novela no estilo Big Brother, desde o tempo em que era bebê, e só ele não sabe que todos, mesmo, a sua volta são atores - a mulher, amor da vida do mané, incluída. E o pobre vive a trama toda como se fosse a sua própria vida. Até que cai um refletor na frente dele, e ele começa a desconfiar da porra toda. Tudo isso, dirigido por um cara, na trama, a partir de uma sala de edição, que, no fundo, fundo, é apaixonado pela cria. Ih, viajei. Eu sei. Num tô nada bem. Argh.

Triste é aguentar a turma, querida, do "e aí, como é que foi lá na TV?"

Tá foda ter que repetir "foi uma merda, tava nervosa, travei".

Pra piorar, um leitor assíduo do blog já sei que mandou, enquanto assistia ao programa, ao vivo e a cores: "Cara, ela tá sendo simpática". Saco. Minha vida, ao menos hoje, foi muito ao vivo e a cores. Uma coisa Show de Truman. Argh.

Na boa, galera, agora, vou nessa, mesmo. Cama e ar condicionado já. Pra acordar cedo amanhã cedo pra uma reunião de trabalho. Ai.

Pollyannamente falando:

No fim das contas, o livro foi superbadalado pelo apresentador. Não tem preço. Lembro que a audiência do programa é mega, e que a presença do livro lá vai fazer toda a diferença. Oremos.

Ainda em Sampa, meu povo

E ainda sob choque. Não digeri ainda o que foi ficar aqueles minutos ao vivo, tensa paca, sem dizer metade do que poderia ter dito.

Problema 1) A pessoa é escritora, não devia se meter em programa ao vivo.
Problema 2) O que eu soube que seria o programa era uma coisa, a real foi outra. Dancei nos meus planos todos. Ao vivo. Ai.

Certo mau humor.

Fuuuuuuuuuuui!!!!!!!!!

Acende uma vela aí, meu povo.

Todo mundo aí dormiu, né?

Gente de sorte. A celebridade aqui trabalhou até mais ou menos uma da manhã, se meteu na cama, mas claro que, pilhadíssima, e preocupada de não acordar na hora, não dormiu nem um minuto. Ênfase nessa informação, por favor: nem um minuto.

Fritando na cama, fui pensando um milhão de vezes no que falar lá o programa da Record, mais um milhão de vezes numas coisas que, se eu não disser, meu editor vai me enfiar a mão na fuça (promessa, inclusive, já feita). Ao mesmo tempo, passei horas repassando a história toda em si na cabeça, achando tudo isso muito engraçado.

Claro que, como só vou sair às 7h30, podia tentar mais um pouco dar uma cochilada, não fosse o fato de ter que meter tinta no cabelo pra cobrir os fios brancos, coisa que não tive tempo no Rio.

Por que, meu Deus, por quê?

Tão pensando que é mole, né?

Ralando até ainda há pouco aqui, no hotel em Sampa, não tive tempo nem de me coçar. Daqui a pouco, acordo pra correr pra Record. Tô tão cansada, que acho que o pânico até já passou. Ai. Oremos.

Ah, de novo: vou estar ao vivo no Programa Hoje Em Dia, da TV Record, que fica no ar das 9h às 13h. Devo entrar lá pelo início do programa, na primeira meia hora. Devo. Não dá pra cravar. É só uma previsão inicial. Mas, em algum momento, vou entrar, linda e fofa, pra contar minha história e, diria o Pessoa, provar que sou (mais ou menos) sublime.

Fui.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Taxeando pra ir pro aeroporto, meu povo

Ainda no Centro, ralando meu coco, voando pra casa já. Dou notícias de Sampa.

Fui.

É amanhã, meu povo: Programa Hoje Em Dia, ao vivo, na TV Record!!!!!!!!!!!!!!

A hora exata da minha entrada não dá pra dizer, mas o programa fica no ar das 9h às 13h.