quinta-feira, 10 de julho de 2008

Monteiro, Rozane Monteiro

Tava aqui, enquanto não durmo, pensando na vida e traçando umas estratégias de trabalho e tal, enfiada embaixo do meu edredon, na cama. Pensamento voou, viajei.

Eu já quis ser:

Ava Gardner, gostosa de doer, que enlouqueceu Sinatrão.

Julia Roberts, descabelada e charmosa que nem sabe (tá, eu sei, ela sabe, mas foi pra dar ritmo ao texto, relevem).

A paiaça bonitona da Meg Ryan.

Bethânia, crente que sei cantar e interpretar canções pra encantar multidão, esbanjando carisma, cabeluda.

Marisa Monte, também meio descabelada, em início de carreira, inglês bacana pra cantar canções cult universais.

Zélia Gattai, brilhante, personagem de história de amor com homem brilhante.

Ruth Cardoso, pra, quando eu morrer, o país se curvar a minha inteligência e perceber o imenso vácuo que ficou.

Marilyn Monroe, loura, linda, gostosa, e dar pra presidente casado, enquanto segura a saia se sacudindo toda, com o vento nas entranhas, andando horrores pro mundo – claro que a parte do suicídio mal explicado não está na fantasia.

Cássia Eller, pra ter culhão de mostrar no palco o peito imperfeito e passar a vida latindo o que me dói – a morte precoce também tá fora.

Qualquer uma que beijasse na boca do George Clooney. Qual-quer-u-ma!

Mas liguei esta coisa de novo só pra falar que a vontade que tá me tirando o sono agora é só a de ser, em definitivo, diria velho Galvão, certa Rozane Monteiro que certa menina sergipana sonhou virar um dia.

Um comentário:

Anônimo disse...

saudades de te ler