Magrela e quase tísica, cresci tossindo igual a uma louca. "Rozaninha tem tosse de cachorro", minha mãe sempre explicava aos parentes, sobre a filha nova.
Magrela não sou mais há muito tempo, como sabemos. A tal da tosse nunca mais passou. Aliás, piorou com o cigarro, e eu vou levando a vida como se não houvesse amanhã - se não parar de fumar, não vai haver, mesmo, eu sei, me poupem.
Agora, o cachorro da vizinha não tinha qualquer necessidade de me responder latindo agora há pouco, quando tossi no corredor, à espera do elevador. Na boa, achei tão desnecessário. Cachorro escroto - por que que eu tenho a impressão de que já falei isso aqui nesta pequena obra de arte?
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
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