Em compensação, chutei o balde, tomei coragem e fui numa pizzaria de Niterói na qual passei boa parte da juventude. Bem tava enrolando pra entrar lá desde que comecei a freqüentar Niterói a trabalho. Depois de 13 anos, achei que tanta saudade - só pra variar, este ano - iria fazer certo estrago.
Sei nem dizer o que rolou nesta alma na primeira garfada da pizza de sempre. Estranho muito estranho. Mas doeu menos do que achei que doeria. No fundo, no fundo, foi bom demais, e já tô aqui de volta ao Largo, arrematando umas coisas pra cuidar da vida amanhã.
Terça-feira produtiva, eu diria.
P.S.: Bernardo, fui na Gruta!
terça-feira, 23 de setembro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
46 comentários:
Que bom que vc comeu na Gruta. Até que enfim! A Gruta continua sendo minha pizzaria preferida. Difícil é convencer a Verônica - minha namorada - a ir lá, depois dos cabelos (ou seriam pelos ou algo pior?) que achamos na pizza. É isso mesmo: cabelos, no plural!
Só o trabalho pra fazer vc vir aqui, hein! O coitado do afilhado tá te chamando há anos e vc só recusando.
Agora, pra te ver só se te contratar como assessora de imprensa!
tá pagando quanto??????
:)
"coitado do afilhado" foi um pouco demais, porra!
ih, tinha esquecido a história doS cabeloS. argh. mas, na boa, tava precisando ir lá. sempre que vou a Niterói agora, passo em frente. tô enrolando há meses. hoje, quando me vi às oito da noite, sem almoço, não resisti. encostei lá, rapidinho, e fiz as pazes com parte do passado de Nicthy.
ir a São Francisco, devo admitir, ainda não tive coragem. passar em frente às casas da gente, nem pensar. por enquanto.
rozane,
depois desta do bernardo você tem que convidá-lo imediatamente para um almoço. e com direito a ele escolher o lugar.
deixa de ser insensível. o afilhadinho é meio sansonite mas lhe ama, pô.
mirtes.
Que porra é essa de sansonite?
Eu pago o almoço! E vc pode escolher o restaurante.
Inédito: depois de 25 anos sem um puto sequer, eu pagarei um almoço pra minha madrinha!
O afilhado abandonado já pediu UMAS QUATRO VEZES, NO MÍNIMO, para a querida madrinha ir ao site "recanto das letras" (recantodasletras.uol.com.br) pra ler os contos dele - um pelo menos - mas sua ocupada mother in law cagou, literalmente. E, se der mole, vai cobrar algum para ler!
Esqueci de avisar que lá no site eu estou como Bernardo Parreiras.
cara, não faço a mais puta idéia do que é "sansonite".
ih, lembrei, isso não é marca de mala? acho que ela tá te chamando de mala. entenda-se com ela. tô forinha dessa briga.
eu sou sua Godmother, não mother in law, mané.
Já desconfio que essa história de terapia é assessoria de imprensa de algum psicólogo. Ela começa dizendo que voltou pra terapia e depois finge que melhora e faz propaganda pro suposto terapeuta salvador. Impossível imaginar que ela esteja investindo tempo e dinheiro em algo sem fins lucrativos!
Meu inglês tá uma merda mesmo: casei vc com meu pai!
Deus me livre! Vc como madrinha já é um estrago, imagina como madrasta! CREDO!
eu JUUUUUUUUUUUURO que um dia eu vou lá no raio do site.
e o almoço? tem algum Delírio Tropical lá perto? adoro aquilo.
Não te respondi lá no outro post, mas aí vai:
Cara, vc falou que só largou a terapia uma vez. Mas, se não me engano, essa única vez foi bombástica. As pessoas geralmente fogem de terapia (fugas geográficas são comuns: vão morar noutra cidade tentando escapar de si mesmas).
Mas vc superou todos: VOCÊ FUGIU PARA PRAGA, PARA DAR AULAS DE INGLÊS A CRIANCINHAS.
Fugiu, portanto, do país, da família, dos amigos e até do emprego. Só que não deu certo: VC LEVOU A SI MESMA!
O PROBLEMA FOI TER LEVADO A ROZANE!
não enche a porra do saco, Bernardo. ter vivido em Praga claro que foi uma fuga, mas foi a melhor experiência que tive fora do meu país. hoje, sou muito mais brasileira e caseira do que sempre fui. sinto muito se nem todos os mortais têm condições E culhão de experimentar experiências únicas em terras diferentes, tendo contato com culturas com as quais a maioria dos mortais só conhecem pelo jornal e pelos livros. essa culpa eu já resolvi. menos.
alías, engano seu: abandonar tudo (desde que pare, como eu parei), quase sempre, nos leva a uma reflexão única. think big, hon, think big. e pode parar com esse bairrismo. ou você quer que eu também me sinta culpada por ter conhecido o Irã, as mulheres de lá e um país que só se vê, distorcidamente, nas notícias das agências?
meu Deus, escrevi "experimentar experiências"! foi mal. ocorre que, se eu for lá corrigir, o bicho vai pro final e bagunça a porra toda. tô com preguiça. leiam "ter experiências". :)
e, já que é pra pegar pesado: aprender a dar "aulas a criancinhas" no tapa e conseguir descobrir um talento latente, reconhecido pela direção da maior escola de idiomas do mundo, vale mais do que quem ensina inglês sem nunca ter tido contato real com quem fala a língua no dia-a-dia e vai dando pernada no mercado por décadas. acho que você sabe o quanto fui clara agora.
Não falei que foi ruim ou bom, certo ou errado, nem quis despertar culpa em vc, disse apenas que a única vez que largou a terapia, foi parar em Praga. Só isso. Não tenho nenhum bairrismo, não: viver em lugares diferentes, "experimentar experiências" novas (como vc disse) é muito bom.
parabéns, caro afilhado forjado em polêmica: caí na sua pilha. boa noite.
Também fico puto com jovens que ignoram o valor de rodar o mundo. Cadê esse desgraçado? Não vi nenhum por aqui, hoje.
Tu tá muito reativa, cara.
Em nenhum momento eu falei que sua experiência foi ruim ou errada.
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHH, tu morde, chuta a canela, depois vem posando de democrata. que raiva!!!!
REATIVA É O CARALHO!!!!!!!!!!!!!!
:)))))))))))))))))))))))))))
Cara, eu não disse nenhuma mentira nem invalidei sua experiência. Só relatei seu único abandono de terapia. Relaxa!
Se foi tão bom, por que se justificar tanto?
"Tudo vale a pena se a alma não é pequena"!
Também aprendi muito com experiências drásticas. Não seria quem sou sem meu passado.
caralho, se tu acha ter morado numa das cidades mais lindas do mundo de "experiência drástica", desisto.
Da próxima vez que vc fugir, me leva na bagagem, já que sou um mala! Vou conhecer o mundo com a desbravadora Rozane Monteiro!
Quanto tempo de terapia precisa pra vc ficar com vontade de "rodar o mundo" ávida por novas experiências?
a sua sorte é que não tenho a coragem de pegar pesado com você como tu pega comigo. acende uma vela por isso, afilhado querido da dindinha.
mas só uma perguntinha: quanto tempo de terapia VOCÊ precisa pra ter coragem de se desvencilhar de conceitinhos histórico-familiares tão estreitinhos?
Do dicionário: "Drástico(adj.):que é enérgico; violento; radical."
Drástico não é ruim, é radical, madrinha.
Eu me referia às minhas experiências.
E mais: é, sim, uma experiência radical ir para um país estranho, exercer um trabalho diferente.
ok, meu jovem sr. das letras. desculpe ter sido um dia livre pra me mandar e voltar com culhão pra botar ordem na vida, no meu tempo. isso incomoda horrores às gentes normais, eu sei, eu sei.
Minha querida, faço terapia desde os 20 e talvez leve uma vida inteira para me desvencilhar de algumas coisas. Terapia não se mede por comparação - vc já devia saber disso.
Ninguém falou em conceitos histórico-familiares. Mas pra sua informação, vivi em 25 anos, coisas que vc nem imagina. Todos tem suas dores, sejam elas quais forem.
Pode pegar pesado, mas lembre-se de que eu só disse o que vc fez quando abandonou a terapia. Só isso. O resto é vc explodindo de raiva e tentando me atacar.
tá certo, siga com sua razão e seu prazer pela provocação, boa sorte. quanto aos conceitos "históricos familiares", alguém falou, sim. eu falei. você é que fingiu que não entendeu.
ah, quanto ao "explodindo de raiva", pode ser. você conseguiu me deixar irritadíssima, depois de um dia absurdo de trabalho, passando aqui só pra dar uma relaxada, com lembranças de um tempo em que ia à Gruta pululando na alma.
deve ser defesa sua. que seja. eu tô legal.
Cara, vc tá viajando. O legal é que tá tudo escrito pra quem quiser ler. Tá cheia de raiva, me atacando sem nenhum sentido. Se eu fosse vc, relia os comentários acima, pra ver o quanto vc está reativa.
Agora, quer insinuar que tenho inveja da sua vida, de sua capacidade de botar ordem nas coisas.
Primeiramente, eu torço muito por vc.
Depois, eu sei muito bem o que é sair da desordem.
na boa, Bernardo, na boa, vou acabar passando dos limites aqui, o que, nem no universo deste blog, é permitido. você quer bancar o equilibrado, que banque. quer fingir que não compreende quem eu estou atacando, discretamente, na verdade, que finja.
não, eu não insinuei que você tem inveja da minha vida. você não tem que ter inveja de ninguém. sua vida é uma trajetória invejável, isso, sim. a "inveja" que insinuei tem outro alvo. tu é que tá jogando o jogo pô-num-entendi. mas mais não direi. nem que me seja perguntado.
Eu tô pegando leve com vc. Vc é que está pegando pesado. Leia o que vc escreveu e o que eu escrevi. Essa raiva sua não é de mim.
boa noite, bernardo. melhor adiar o almoço pro ano que vem.
Cara, eu não tenho idéia de quem vc está atacando, se vc está conversando só comigo.
Eu também tô legal. Esse papo tá agressivo demais. Releia o que vc escreveu qdo estiver de cabeça fria, cara. Releia também o que eu escrevi, pois eu não falei nada tão absurdo. Só falei o lance da viagem. E sem criticar.
Vou dormir.
boa, sai de cena como o racional equilibrado. parabéns, caro autor.
pobre do leitor que não lê o pensamento da gente e não percebe nossos subtextos, né?
bernardo
desculpe-me pela demora
sansonite é uma marca de mala mas não é qq uma não. ela é top. e falei,me lembrando de uma pasta que tenho desta marca que é ma-ra-vi-lho-sa. lindíssima. fashion.
mas, mala, entende? (rs)
Postar um comentário