- Minha filha, esse negócio de ser escritora... Tem gente que vive disso?
- Tem pai, mas tem que gramar muito até conseguir fazer dinheiro. O primeiro é só pra entrar no mercado.
- Tem que gramar uns 10 anos ou mais, né, minha filha?
- É, pai, mas uma hora tem que começar, né?
(...)
- Queria tanto que cê arrumasse uma coisa certa, garantida, pra poder se aposentar direito.
- Desiste, pai, desiste.
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
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5 comentários:
Oi, isso eh preocupacao de pai e mae. Meu pai fala o mesmo para mim. Meu pai tem a mesma preocupacao, que o seu pai. Eles querem morrem(ou partir) sabendo que estamos bem. Um abraco, Luciana
eu sei, eu sei. mas é de enlouquecer, às vezes. bem que eu podia ter casado, mesmo, aos 22 anos, de verdade, com sujeito apaixonadinho, filho de amiga da minha mãe e tal, pra virar ixposa com algum emprego estável. mas claro que dei-lhe um chute pra cuidar da "minha carreira". dã.
O que eu mais me civirto com tudo que escreves é o seu estilo cru, sem reparos: "desiste, pai, desiste". Hahaha... quase consigo ver a cena. Impagável. Eu me impressiono com a importância que muita gente dá para pensar no futuro. E no presente? Pode contar com pelo menos um livro vendido! Fabio0002.
fábio, welcome back, hon!!!!! cara, na boa, brigada pelo elogio, mas quem tem um pai como o meu não precisa de roteiro de sitcom. é piada pronta. é só escrever a cena recém-acontecida. uam coisa Abott & Costello - caralho, tirei do baú. a gente é muito parecido, a verdade é essa. quanto ao futuro, cara, tem jeito, não. é assim e pronto. a geração dele precisa de filha concursada do Banco do Brasil. fui sair assim, o pobre sofre demais. tadinho. mas que tá bobo com a filha "escritora", ah, isso, tá.
uoba. somando o teu, do meu pai, da alice e da mirtes, já vendi quatro. :/
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