segunda-feira, 13 de abril de 2009

Maraca IV

É preciso que se diga que fui criada pra ser flamenguista. Pela minha mãe, rubronegra roxa, que, depois de ir à missa no domingo de jogão, em Niterói, alimentava a família (eu e meu pai) e se mandava pro Maraca, com o mesmo vestido de, como se diz em Minas, "vê-Deus". Meu pai ficava vendo Silvio Santos. Eu arrumava o que fazer. Por que isso tudo no passado? Estão os dois vivos, ela só não vai mais pro raio do Maraca. Tá quietinha em casa, em Minas, onde os dois decidiram viver até sabe Deus, literalmente, quando.

Fato é que, quando me vi, hoje, no Fla-Flu, pela primeira vez na minha vida, aos 42 anos, do lado do alemão que sou fã, sem foguetes nem bandeira, de arquibancada, pra sentir mais emoção, virei rubronegra de carteirinha. E pronto. Cumpra-se.

2 comentários:

mirtes disse...

arre
finalmente uma resolução sensata.
e viva são judas tadeu ( padroeiro do mengo)
mas, eu tô mais interessada no que o alemão achou do maraca e do mengo. dá para falar ou tá difícil?

ROZANE MONTEIRO disse...

não vou nem comentar. tô num momento muito frágil. só pra variar.