A pessoa é jornalista e acha que sabe tudo sobre botar letrinhas no papel. Alguém aí, tirando meus queridos leitores causídicos, tem ideia do inferno que é reescrever uma cláusula contratual? Alguém aí sabe o inferno que é incluir numa única cláusula tudo o que precisa ser dito, em juridiquês, segundo sábios consultados, pra proteger ambas as "partes", sendo esta jornalista e sua sócia uma das "partes"?
Sem sacanagem, acho que levei umas três horas até chegar aonde pretendia. Podia ter começado um livro novo nesse tempo todo, agora de noite. Trata-se da descrição absoluta do famoso "queimando a mufa".
Com a sensação do dever cumprido, acabei, finalmente. E desabafei. Gradicida.
Fui, que amanhã o dia vai ser comprido. Mesmo. Mas há de ser bom. Oremos.
terça-feira, 13 de abril de 2010
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6 comentários:
Passou pela sua cabeça que advogados servem para analisar e estruturar cláusulas em contratos e jornalistas para escrever matérias, artigos e livros?
Não adianta, no mundo jurídico as letrinhas formam palavrinhas com sentido diferente.
O LCT é mesmo umm fofo!!!!
aqui, não tava, assim, afim de tomar sermão de advogado. :)))))))))))))))
cara, é uma longa história, não dá nem pra contar aqui. mas, basicamente, algo que alguém (colega teu) sugeriu, tipo "tem que ter isso, isso e isso" por causa "disso, disso e disso", me pareceu sensato e molinho de redigir.
aí, na hora de escrever (a gênia aqui chamou tudo pra si, por que não, né?), comecei a perceber que cada vírgula ou palavra ou construção fazia toda a diferença e deixava brechas e tal. dã. e, graças a Deus, percebi a tempo. puta que o pariu, com minha sócia, também orientada por advogados, no meu pé. destaque pro crédito pra minha paixão pelo Direito, sempre, e pros pouquíssimos meses que passei na Faculdade de Direito da UFF. dã, dã, dã.
aí, a vida virou um inferno, com discussões intermináveis sobre como escrever isso e isso, e por aí vai.
mas, enfim, agora, a essa altura, acho que tá tudo sob controle. não quero nem ousar achar que sou capaz de roubar a cena de um advogado, não, mesmo, preciso de um causídico sempre, agora, sei, mais do que nunca. mas, acho que, noves fora zero, as coisas estão no eixos. OREMOS!!!!!!!
qualquer coisa, tu ganha uma cliente. ai.
sim, jornalistas, basicamente, contam histórias, o que é meu modesto ofício. advogados garantem o direito que os jornalistas têm de contar histórias ou o direito que os patrões dos jornalistas têm de deixá-los contar histórias em seus veículos, mediante remuneração acertada com o sindicato e acordos com os anunciantes, claro. :))))))))
quanto ao "fofo" do LCT, tu não sabe da missa um terço. aliás, acho que sabe, passado bateu muito a minha porta agora. ai. fui.
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