quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Perfume de mané

A indignação por ter que dividir o planeta com o traste, talvez, não passe nunca. Mas o surto eu acho que tá bem pertinho do fim. Aliás, eu contei que outro dia acordei babando? Pois é.

Ontem, chafurdando a irritação por ter virado o ano triste, mandei mais uns e-mails enfurecidos pro Coisinha Pior, sapateando naquela alma covarde. De lá, nenhuma resposta. Por cá, nenhuma vontade mais de continuar cacarejando ofensas. Acho.

A questão é que hoje fui a Sendas comprar coisitas pra fazer o almoço e o jantar pra mim, mesma, e deverei selar de vez a paz com o fogão. Peguei minha caixinha de ferramentas e consertei o raio da tampa da privada. Tirei da gaveta os originais de um livro que enrolo há dois anos, sobre minhas aventuras em Praga. Comprei uma colônia nova.

Devo ressaltar que gastei exatos 10 reais no perfume novo numa lojinha aqui do Largo do Machado e economizei no ovo pro tal do suflê de queijo, que o dinheiro que eu tenho nesse glorioso 2 de janeiro equivale a fim de mês. Meu Deus, e esse ano que não acaba!

Nenhum comentário: