terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Se a alma não for pequena, tá valendo

Acabo de vir de um almoço que foi, diria, didático. Eu, uma amiga recém-separada e um amigo solteiro. Falamos de trabalho, que era o motivo do encontro, mas, claro que, lá pelas tantas, a conversa foi enveredando pra homens e mulheres em geral. Chora pitanga pra cá, chora pitanga pra lá, o amigo mandou na fuça das duas:

- O problema de vocês é que vocês querem pau com alma. Se nessa cidade tivese um clube pra mulheres, igual aos masculinos, duvido que vocês fossem ficar agüentando traste. Imagina, cê entra lá, bonitona, faz as unhas, o cabelo, enquanto os moços desfilam. Aí, escolhe um, e pronto. Sai renovada do que eu chamaria o verdadeiro salão de beleza.

Pronto, promessa cumprida. O amigo me fez jurar que eu colocaria aqui o já batizado post-do-pau-com-alma e iniciar o que, segundo ele, pode vir a ser uma campanha cívica, um chamado aos empresários de bem desse país. Aliás, alguém aí tem contato com o Eike Batista? Sei lá, tava pensando: se a gente der um jeito de plantar umas mudinhas pra compensar as emissões de carbono dos empreendimentos dele, o bichinho podia se interessar, né, não?

Se não colar, eu e esse meu amigo, que vamos trabalhar num outro projeto juntos, já deixamos aqui a palavra empenhada: quando a gente comprar o Google, mulher nenhuma nessa cidade mais vai ter que aturar traste com alma pequena.

Nenhum comentário: