quarta-feira, 30 de abril de 2008

Pindaíba blues e o prêmio nobel longevo

Tem uma música do Chico ("Bancarrota Blues") que é assim:

"O que eu tenho
Eu devo a Deus
Meu chão, meu céu, meu mar
Os olhos do meu bem
E os filhos meus
Se alguém pensa que vai levar
Eu posso vender
Quanto vai pagar?"

Intão, tô exatamente naquele momento em que a gente vai olhando em volta do apê, lembrando das raridades que tem e que podem valer algum dinheiro. Lembrei só do velho "Jangada de Pedra", que tenho autografado, em meu nome, pelo fofo do José Saramago, o prêmio nobel mais longevo deste planeta.

Na boa, custava ele morrer tragicamente, provocar uma comoção mundial e aumentar a cotação do meu livro? Saco.

2 comentários:

Thais disse...

Sobrou pro pobre do Saramago kkk

ROZANE MONTEIRO disse...

cara, depois que escrevi, sem nem pensar muito, fiquei pensando: cara, se o cara morre, tô muito na merda com o universo. rogar praga em prêmio nobel deve render um karma pesadíssimo.