quarta-feira, 30 de abril de 2008

Pindaíba blues II, Missão Itaú

Já que é pra sofrer, que sofra direito. Vou lá no Itaú, virar minha cabecinha pro gerente, pra negociar a mãe de todas as dívidas e ver quais as chances de alguma coisa dar certo nessa minha existência sofrida.

Tô aqui, toda bonitinha, túnica coreana, pulseira cult no braço direito, ar de escritora-dura-que-em-breve-vai-virar-sucesso-editorial, prontinha pra ir pra fila do Bradesco pegar dinheiro pro cigarro, porque, como sabemos, estou ainda sem o cartão de débito - ô, vida desgraçada; ô, vida sem jeito, como diria a turma do Suassuna.

Dou notícias depois da sessão de humilhação a que me submeterei.

Fui.

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