domingo, 15 de junho de 2008

A mãe de todas as fichas

Mau humorzaço neste domingão. Fuça no travesseiro até ainda há pouco, pensando na vida, repassando este ano todo na cabeça, mea culpa daqui, raiva, muita raiva dali, etc e tal. Aí, fui fazendo as contas: dos últimos 10 meses, eu passei quatro chorando igual a uma louca, por conta de uma relação que sempre teve tudo pra dar errado, mas ficou num vai-e-vem absurdo, uma paixão cega, burra, até cair de podre.

Não vou nem perder tempo aqui mandando acusação ao muso do blog nas entrelinhas, não faz mais nenhum sentido. Até porque, vamu combinar, eu é que devia ir presa por ter sido tão mané e ter chutado minha auto-estima, meu orgulho e minha dignidade pela janela nesses últimos tempos.

Que horror! Que vergonha! Que medo de mim!

Tá, eu sei, eu sei que reconhecer essa manezice minha conta um montão de passos em direção à cura, mas neste exato momento, quero morrer pela percepção tardia, muito tardia, de que, o muso pode até ter sapateado no meu coração, mas adivinhem quem foi a anta-mór?

É galera, acho que nesta semana, enterro esse defunto e entrego o livro pra editora. Tá pintando o fim desta narrativa.

Nenhum comentário: