quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Momento orelhão, ficha na fuça

Também acabo de lembrar que sempre adorei meu aniversário. Minha mãe sempre fez festas memoráveis lá em casa e eu, depois que fui morar sozinha, cansei de fazer comemorações históricas. Sábia mãe sempre me disse: "Um dia, cê vai querer esquecer que faz aniversário".

Na boa, por que mães, em geral, têm essa capacidade absurda de prever o futuro dos filhos? Eu já me fiz o favor de arrumar trabalho fora do Rio no dia do meu aniversário este ano (18, semana que vem), e a vontade de de-sa-pa-re-cer pro mundo no dia fatídico (volto ao Rio no fim da tarde) tá tomando proporções incontroláveis.

Portanto, a possibilidade de eu passar os 42 envolta nos meus lençóis novos da promoção da Casa & Vídeo, sozinha, tá começando a tomar corpo. E não pensem que eu vou sofrer, não, juro. Quero só paz, coisa que este ano só começou a me dar agora. E, se eu puder ter essa mesma paz no dia do meu aniversário, tendo ralado o dia inteiro, algum dinheiro no bolso, tanto melhor.

A farra, eu tô guardando pro réveillon, pra me despedir deste ano esquisitão da minha modesta biografia, com livro publicado, defunto enterrado, nomezinhos meu e da minha micríssima empresa consolidados no mercado.

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