sábado, 13 de setembro de 2008

Réveillon no Largo

Não resisti. Foi mais forte que eu. Estourei um champanhe aqui e tô aqui, repetindo pra mim, mesma: "Feliz Ano Novo, sua louca, finalmente!".

Devo admitir que rolou uma meia dúzia de lágrimas, sei lá por que diabos. A solidão absurda em que me encontro neste exato momento e a percepção absoluta de que o muso fez estrago maior do que eu achava devem estar na lista de motivos.

Foda-se. Deve ter tido reunião no céu esta semana pra resolverem parar de me sacanear, e eu não posso nem pensar em perder este bonde.

Na boa, Deus deve ser um cara muito, mas muito esquisito, mesmo.

Meu Deus, agora, falo em Deus.

Voltando imediatamente a um filmezinho divertido sobre a Guerra Fria e sobre como as antas do Norte armaram os afegãos contra os russos e depois tomaram o 11 de setembro pela fuça.

Guerra Fria, como sabemos, é tema muito, mas muito mais simples do que coração e alma de anta intelecutal quase empresária bem sucedida.

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