Alguma ideia brilhante? Como dar um jeito nesse inferno sem parecer politicamente incorreta? É muita gritaria, no ginásio da escola aqui do lado, ecoando nos fundos do meu prédio, na minha janela, como se eu tivesse a obrigação de ouvir isso todo fim de semana. Não é justo, caceta. Eu juro que reclamaria mesmo que fosse Sinatra, aos berros, numa hora em que eu não quero ouvir música e preciso trabalhar (mesmo, tenho que fazer um raio dum texto agora, às pressas, e não consigo me concentrar).
Mau humor absurdo. Babando de ódio, com o MP3 enfiado no ouvido, no volume máximo, botando a saúde dos tímpanos em risco. Claro que não adianta: o som alto, qualquer que seja, inferniza do mesmo jeito. Simplesmente não tô afim de ouvir música, alguém pode compreender isso?
Saco.
Vontade de cair na pista e de arrumar um lugar novo pra morar começa a tomar corpo. Minha cigana velha de guerra, eu juro, tava quieta no canto dela desde que voltei de Praga. Mas, ao que parece, a bicha começa a ter argumento pra me fazer botar a mochila nas costas. Não, não tô na TPM. É pura indignação, mesmo.
Beijo na boca, que é bom, neca.
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10 comentários:
Não sei qual o colégio que faz essa barbaridade de liberar roda de capoeira aos sábados, mas sugiro que você procure a direção do tal colégio e faça uma reclamação.
Por curiosidade, qual é esse colégio ???
Boa sorte !!!
tu acha que eu já não tentei? humpf. é o Amaro Cavalcanti, estadual, aqui, do lado do prédio.
É possível ajuizar uma ação judicial para tentar resolver o problema. Será que outras pessoas do seu prédio também não se sentem incomodadas?
Bom, vcs poderiam se unir para reclamar na direção do colégio e na secretaria de educação do Estado (por escrito e protocolado para ir fazendo prova documental). Em seguida, poderiam tentar com a ação. Não sei se conseguiriam fazer parar completamente o barulho, porque o horário não é dos pirores; mas pelo menos creio ser possível que, caso comprovado o volume absurdo, o juiz ordene um volume menor.
Já vi umas decisões interessantes do nosso TJ condenando igrejas a reduzirem o volume de suas pregações, leia-se: pastor desligue o amplificador. rsrs
Bom, conheço ótimos advogados...
Tem uma nova dupla de advogados que não é brincadeira, não...
cara, Bernardo, já até pensei nisso. mas o perigo de parecer politicamente incorreta me assusta. e tu tem razão, a única vez em que reclamei dum baile funk maluco, tomei na fuça que não era horário do silêncio, e acabei enfiada na festa, amiga do professor que organizava a parada. surreal. o cara me dobrou total.
mas tu tem razão: poderia apelar pra parada dos decibeis (caiu o acento dessa coisa?), mas fico sempre com medo de parecer a escrota da vizinhança.
"nova" dupla? conheço um jovem advogado e sua genitora...
É, vc corre esse risco, sim. Por isso, seria legal juntar um pessoal do prédio ou vizinhaça, sei lá, pra montar um grupo de "chatos".
Esse lance de horário de silêncio é relativo. O cara não pode fazer um baile funk ao meio-dia, colocar o som nas alturas e achar que tá amparado pelo direito. Isso é abuso de direito!
O que eu quis dizer é que jogar capoeira à tarde num colégio é normal, desde que o volume não seja abusivo.
pois é, concordo com tu. eu sei que tem uma legislação que limita decibéis de eventos públicos e tal. tu sabe alguma coisa? sei que, se acionar a galera do Meio Ambiente, eles podem vir aqui fiscalizar. faz sentido?
Faz! Tenho um colega que me falou que já resolveu uma confusão desse tipo. Estarei com ele amanhã e vou descobrir o caminho para acionar o pessoal responsável. Pelo que me lembro, salvo engano, é a Sec. de Meio Ambiente, mesmo. Ele disse que descobriu ligando pra polícia...
Bom, depois que eu confirmar, te informo...
Paranauê!Paranauê!Paraná! (eles não cantam essa?) rsrs
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