quarta-feira, 14 de abril de 2010

Agora, fui. Muito. Ih, nem contei: vou estar com o Sua Excelência... na Bienal de São Paulo, em agosto. Dou notícias quando ficar mais perto

Sabe o que é pirante? Meu Deus, lembrei muito disso agora. Em algum momento, mundo acabando no meu planetinha com o palhaço do muso desta pequena obra de arte, depois do cisma, eu latindo no ouvido do ser, já com a ideia da publicação do livro baseado neste blog, ouvi da anta: "Ele (o editor do livro, dono de uma editora bacana, amigo-irmão querido agora) quer te comer".

Ou seja: eu só seria capaz de publicar um livro porque o editor queria me comer; eu não tinha cérebro suficiente pra publicar algo, qualquer que fosse o conteúdo, se um ser não quisesse me comer. Meu Deus, que ofensa, que horror, que medo de gente assim. Ai, desculpem (culpa, culpa, culpa), mas é que lembrei disso agora. E também lembrei que a anta, dublê de escritor e assessor de imprensa equivocadíssimo, só conseguiu publicar os dois livros dele porque pagou pra editora rodar e que vivia de encher o saco de livraria pra saber quanto tinha vendido. Aí, ele soube que o livro inspirado na sua canalhice tinha motivado uma editora a bancar o Sua Excelência..., ficou chateadinho. Aun.

Raivinha absolutamente tardia, mas é que acaba de me ocorrer, e o que me consome, mesmo, agora, é um sentimento de... odeio essa palavra... mas não resisto... peninha da anta dublê de jornalista e escritor, aliás, não, dublê de homem e ser humano. Ai, chutei o balde. Já devia ter resolvido? Claro que sim. Mas é que fico lembrando do quanto o mané era ridículo, mesquinho, mentiroso contumaz (mentia pra ex-mulher de forma patética, mentia pra mim, mentia pros filhos, mentia pra humanidade, praticamente um ficcionista: ele achava e deve achar ainda que é escritor talentoso, ah, coitado), patético. Ah, sim, também era sovina (que merda, que defeito irrecorrível, esquisitíssimo): deu um presente de 20 reais pro filho e achava que tava sendo legal; meu presente de Natal, acho que nem deu, foi quando o mané me despachou; caralho, como é que eu pude achar que amava um ser assim? Me-do de mim. Nâo boto nem a culpa nele, não. Só me pergunto: como é que fui amar um homem tão equivocado, meu Deus?

Fui, muito demais à beça.

7 comentários:

bernardo parreiras disse...

Vc, de alguma forma, ainda tá ligada nesse Canalha.
Deixa esse Zé pra lá. Se ele é dublê na vida dele, que se dane!

Seja vc protagonista (como vem sendo, e com sucesso) da sua vida!(nossa, que frase clichê de autoajuda! Mas funciona, não?)

mirtes disse...

concordo com o afilhado. desencarna, dona rosana, desencarna.

Beatriz Fontes disse...

Concordo plenamente com a frase clichê autoajuda do Bernardo, ali em cima...

Mas o mundo é mesmo muito irônico, hein!? O canalha dizia que o editor só dizia que ia publicar seu livro porque queria te comer... E você aí subindo pelas paredes... Fica a dúvida: hoje, você não preferia, assim, por um momento, que ele tivesse alguma razão? ;-)

ROZANE MONTEIRO disse...

tô na merda: todo mundo concordando com Bernardo. dou notícias no próximo post.

ROZANE MONTEIRO disse...

ih, esqueci, Beatriz: sim, eu preferia que ele tivesse alguma razão. a questão é que, pro meu editor, a única parte do meu corpo que tem algum valor é meu cérebro.

bernardo parreiras disse...

Concordaram comigo porque eu pegeuei leve, com clichê e tudo...

Mas se continuar essa raivinha, esse nhe-nhe-nhe vou esculhambar!

ROZANE MONTEIRO disse...

"du-vi-da"!