sábado, 14 de junho de 2008

Sex, the city and the stupid Brazilian journalist

A minha capacidade de dar tiro no meu próprio pé tá passando de todos os limites. Claro que fui ver Sex and the City, que quase me matou de rir com aquela bobajada de sempre das quatro. Mas o que importa, mesmo, é que tô até agora irritadíssima com aquele monte de gente feliz, gostosa e bem-sucedida; furiosa porque tô mais gorda do que a Samantha; e indignada porque este vestidinho ridículo que tô usando foi comprado no camelô do Largo do Machado, único comércio do qual meu orçamento atual me permite me aproximar.

Ah, sim, já cheguei no cinema dando esporro num sujeito que falava aos berros no celular com a projeção já iniciada. Como eram os traillers, ele achou que podia. Levantei, super-fina, sem levantar a voz, e reclamei com ele, arrematando com a ameaça de chamar o lanterninha. A anta foi obrigada a sair pra acabar a conversa.

E, encerrando este post mal-humorado, informo que tem um baile funk na escola aqui do lado.

Rua de novo. Já. Fui.

6 comentários:

Anônimo disse...

primeiro,
tem uns modelitos muito bem transado nos camelôs de sua área, principalmente lá para os lados da dois de dezembro.
segundo, parabéns pelo esporro. e principalmente por ter ido se divertir um pouco.
terceiro - baile funk deveria ser considerado atentado violento ao ouvido.
mirtes

Talita Braga disse...

Acabei de chegar do cinema!
voltei andando (andei horrores!) e pensando que "sorte delas ter sex na cidade delas, pq na minha não tem isso a tanto tempo!". (prontofalei!)
Fora o Big que é um babaca e me lembra o meu ex, não pela beleza mas pela capacidade de ser o maior babaca do mundo e depois ser o mais fofinho.
Os casais beijoqueiros, eu e minha pipoca tamanho 3 com coca-cola tamanho 2(pra evitar o xixi fora de hora)! Espetáculo de tarde!
Tá, valeu a pena....cinema sozinha ás vezes é tão relaxante!

ROZANE MONTEIRO disse...

brigada, companheira mirtes, brigada. talita, o Big é um babaca, sim, mas, na boa, a carrie também dá mole. como todas nós, aliás. e, no fim, acabam se acertando.

agora, devo admitir, na cena da Miranda com o maridão na ponte do Brooklyn, a lágrima pulava do olho. só não solucei porque tinha gente perto, e eu achei que ia pegar mal. até porque ela é a única que tem cara de gente normal na turma. e o maridão também. podia ser qualquer uma de nós. no meu caso específico, a parada de os dois se perdoarem e deixarem o passado pra trás acabou comigo. tá, tá, já passou.

lembro que a atriz, na vida real, é lésbica e tem uma namorada com mais cara de gente normal ainda. na boa, é muita informação pra minha cabecinha.

ROZANE MONTEIRO disse...

aliás, tem razão, mirtes. baile funk não pode, simplesmente, não pode. mas, enfim, quem manda a gente ser culta, né? na verdade, tô pensando em me mexer e denunciar a escola, eles tão passando dos limites nessa coisa de incrementar as atividades culturais.

outro dia, quase caí da cama, de manhã cedo, com uma batucada ensurdecedora aqui. claro que não dá pra dar uma de louca e tentar proibir essas coisas, que sou uma mulé bacana, antenada com as necessidades das massas, mas é uma altura louca, alguém tem que, pelo menos, mandar baixar. vou pesquisar o limite de decibéis e fazer uma merda, acionar a Secretaria de Meio Ambiente, botar notinha do jornal, sei lá.

ai, se conseguir resolver, aí, sim, essa gente vai querer me eleger síndica. que medo.

Anônimo disse...

aviso a gaalera:
ainda não vi sex and city, portanto, nada de contar detalhes, ok?
segundo o mister big é tudo. não sei que ele faz no filme, mas na série daava vontade de em defesa dele, dar porradaa na carie.
terceiro, se a escola for pública rozane e do cesar maia, llhe dou o e-mail do maluquinho, acredite, que ele resolve na hora. ser for estaadual ou particular o negócio é apelar para a secretaria municipal do meio-ambiente. pode ser até pelo e-mail da ouvidoria.
mirtes

ROZANE MONTEIRO disse...

já descobri que é estadual, mirtes. xa comigo. quanto a Mr. Big, tu vai ver a merda que ele faz no filme. depois, claro, a gente acaba babando por ele. dã. só pra variar: o cara faz tudo pra parecer um traste, mas acaba te convencendo de que ele é só um "ordinary guy" - "ordinary guy", traduzindo direito, quer dizer, "um cara simples", não "ordinário", como tem mané que traduz. mas fica a metáfora. :)