quinta-feira, 29 de abril de 2010
Breaking news: o chope do blog e da Mirtes tá cancelado!!!!!
Culpa de São Pedro. Mirtes e este blog juramos que marcaremos semana que vem.
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Fui esquecer de acender o incenso, bem feito
Cês não vão acreditar na tarde absurda que tive, com um aborrecimento de trabalho sem precedentes na minha modesta biografia profissional. Não vão acreditar, nem saber porque não posso dar detalhes aqui.
Mas, enfim, passado o susto, e encerrada, com êxito, a busca pelos documentos bancários que faltavam pra mandar pro contador fazer meu Imposto de Renda, me enfiei no chuveiro, pra relaxar num banho quentinho; e, depois, no fogão, pra me fazer um jantar bacana, ao som, nessa ordem, de Sinatra, Vivaldi e Amy Winehouse.
Resultou numa saladinha inventada com legumes cozidos, frango defumado desfiado, salsa, cebola, pimenta do reino e um pouco de maionese light com um tantico de mostarda preta. Vinhozinho de sempre, claro. Sim, a vida a boa, a gente é que é mala.
Fui, que, na boa, a tarde foi de enlouquecer.
Cama, já, que amanhã há de ser dia comprido. De novo.
Inté. Desculpa aí o mau humor, meu povo, mas a tarde foi punk.
P.S.: Ah, sim, antes da confusão toda, bem tinha comprado uma dessas bolinhas de apertar pra aliviar o stress, amarelinha, com o smiley, aquele sorrisinho babaca - achei tão fofa, largadinha perto do caixa da papelaria; não resisti. Parecia que tava adivinhando: depois da aporrinhação agora à tarde, não só passei horas apertando a fofa, como, em algum momento, comecei a arremessar a mesma na parede e a pegar de volta, como se eu fosse um daqueles palhaços de filme americano, treinando baseball. Alguém me abraça!
Mas, enfim, passado o susto, e encerrada, com êxito, a busca pelos documentos bancários que faltavam pra mandar pro contador fazer meu Imposto de Renda, me enfiei no chuveiro, pra relaxar num banho quentinho; e, depois, no fogão, pra me fazer um jantar bacana, ao som, nessa ordem, de Sinatra, Vivaldi e Amy Winehouse.
Resultou numa saladinha inventada com legumes cozidos, frango defumado desfiado, salsa, cebola, pimenta do reino e um pouco de maionese light com um tantico de mostarda preta. Vinhozinho de sempre, claro. Sim, a vida a boa, a gente é que é mala.
Fui, que, na boa, a tarde foi de enlouquecer.
Cama, já, que amanhã há de ser dia comprido. De novo.
Inté. Desculpa aí o mau humor, meu povo, mas a tarde foi punk.
P.S.: Ah, sim, antes da confusão toda, bem tinha comprado uma dessas bolinhas de apertar pra aliviar o stress, amarelinha, com o smiley, aquele sorrisinho babaca - achei tão fofa, largadinha perto do caixa da papelaria; não resisti. Parecia que tava adivinhando: depois da aporrinhação agora à tarde, não só passei horas apertando a fofa, como, em algum momento, comecei a arremessar a mesma na parede e a pegar de volta, como se eu fosse um daqueles palhaços de filme americano, treinando baseball. Alguém me abraça!
Todo mundo aí já fez imposto de renda, né?
Pois é. Recesso total aqui, chafurdando papel, botando a vida em ordem, catando o fofo do contador-santo, pensando na vida: gaveta e home office bagunçado = alma tumultuada. Vou dar meu jeito e depois boto o papo em dia aqui. Fui.
P.S.: E, só por desencargo, vou mandar incenso na fuça duns encostos que andaram, ao que parece, baixando aqui. Quem manda ser médium maluca, né? O que não falta é molambo pra encostar. Não, eu não vi Chico Xavier. É que andaram caindo umas fichas metafísicas aqui, e tô bem legal de só me danar nessa confusão. Cumpra-se.
P.S.: E, só por desencargo, vou mandar incenso na fuça duns encostos que andaram, ao que parece, baixando aqui. Quem manda ser médium maluca, né? O que não falta é molambo pra encostar. Não, eu não vi Chico Xavier. É que andaram caindo umas fichas metafísicas aqui, e tô bem legal de só me danar nessa confusão. Cumpra-se.
terça-feira, 27 de abril de 2010
Utilidade pública: chope do blog e da Mirtes
Confirmado, meu povo: chope no Estação Largo do Machado, nesta quinta-feira, a partir das 20h. Trata-se do boteco que fica na lateral da Igreja do Largo do Machado, próximo à esquina da Bento Lisboa com o próprio Largo.
Quem tá dentro confirma nos comentários daqui, por caridade, pra gente trocar e-mail e telefone pra poder se achar.
Fui. Preguiçaço de contar tudo o que tô devendo a vocês. Foi mal. Inté.
Quem tá dentro confirma nos comentários daqui, por caridade, pra gente trocar e-mail e telefone pra poder se achar.
Fui. Preguiçaço de contar tudo o que tô devendo a vocês. Foi mal. Inté.
Aaaaaaaaaaaaaaahhh, viagem infernal em ônibus sem ar condicionado na metade do caminho
Depois, conto mais e posto a convocação pro chope do blog e da Mirtes na quinta-feira, aqui no Largo do Machado, a partir das 20h. Mas tá confirmado, certo, meu povo?
Colocando a vida em ordem aqui, reunião às 20h. Inté.
Colocando a vida em ordem aqui, reunião às 20h. Inté.
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Prêmio Top Blog: é mais complicado do que supõe esta vã escritora
A votação, parece, só começa em maio, acabo de me lembrar. Mas, na boa, tenham pena de mim. Deixa eu voltar pra terrinha amanhã, que descubro direito. Preciso, desesperadamente, dormir pra poder acordar às quatro e meia, dar café pro meu veio e pra mim e partir pra rodoviária da pacata Visconde do Rio Branco, aquela do começo da dor de corno que originou esta pequena obra de arte, lembram?
Pelo menos, já fiz meu comercial. Quando puder votar, convoco direito meu ilustríssimo eleitorado.
Ah, sim, se quem indicou o Sua Excelência... está entre meus queridos leitores, meu muito obrigada! Manifeste-se pra uma justa homenagem aqui.
Fui.
Agora, em definitivo.
P.S.: Muito engraçado eu estar aqui, onde tudo começou, quando soube da indicação ao prêmio.
Pelo menos, já fiz meu comercial. Quando puder votar, convoco direito meu ilustríssimo eleitorado.
Ah, sim, se quem indicou o Sua Excelência... está entre meus queridos leitores, meu muito obrigada! Manifeste-se pra uma justa homenagem aqui.
Fui.
Agora, em definitivo.
P.S.: Muito engraçado eu estar aqui, onde tudo começou, quando soube da indicação ao prêmio.
Prêmio Top Blog
Galera, o Sua Excelência... foi indicado pro prêmio Top Blog de 2010. A inscrição já foi feita, mas, como diz aí do lado, o salo ainda tá aguardando validação, o que, espero, ocorra até o fim do dia amanhã. Começo a campanha direito quando rolar.
Ai, ai.
P.S.: Creio que trata-se de uma burocracia dos caras. Agora, se eu estiver fazendo alguma bobagem, algum leitor brilhante me salve do mico o mais rápido possível, por caridade. Eu juro que fiz direitinho tudo o que o suporte deles mandou. Acho. Oremos.
Ai, ai.
P.S.: Creio que trata-se de uma burocracia dos caras. Agora, se eu estiver fazendo alguma bobagem, algum leitor brilhante me salve do mico o mais rápido possível, por caridade. Eu juro que fiz direitinho tudo o que o suporte deles mandou. Acho. Oremos.
domingo, 25 de abril de 2010
Juro que tava só passando pela sala, aqui em Minas, e parei alguns segundos pra ver o Faustão
Na boa, costumo ter certa paciência, mulher de mídia que sou, com o que chamaria de coisas-com-apelo-popular. Mas, assim, a cena de uma cobra filhote tentando comer uma ratazana enorme, que matou com o veneno, e, depois, resignada, comendo, literalmente, a cabeça de um filhote de rato me deixou um tanto enjoada.
O melhor foram os comentários do mané que apresentava a cena, o tal convidado do Faustão. Às aspas, que são ouro puro:
- Pode parecer violento, mas é a natureza... Tem um veterinário que tem uma foto linda de uma cobra engolindo um rato... A gente fica com pena de pobres com fome, com a cobra é a mesma coisa (essa última, confesso que não tenho muita certeza, porque já tinha batido em retirada e ouvi do quarto; mas juro que foi o que entendi).
E por aí foi.
O melhor foram os comentários do mané que apresentava a cena, o tal convidado do Faustão. Às aspas, que são ouro puro:
- Pode parecer violento, mas é a natureza... Tem um veterinário que tem uma foto linda de uma cobra engolindo um rato... A gente fica com pena de pobres com fome, com a cobra é a mesma coisa (essa última, confesso que não tenho muita certeza, porque já tinha batido em retirada e ouvi do quarto; mas juro que foi o que entendi).
E por aí foi.
Plena convicção de que peguei o ônibus errado e vim parar na Bahia
Muita, mas muita preguiça, mesmo. Não consigo passar da página três do jornal de domingo, e a vontade de voltar pra cama tá tomando proporções quase incontroláveis.
sábado, 24 de abril de 2010
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Eu ainda tenho alguma moral pra convocar prum chope do blog?
Primeira semana de maio, pra mim, seria o ideal. Semana que vem, além de eu ficar uns dias em Minas, vai ser barra pesada de trabalho.
Ele voltou! O boemio voltou!
LCT volta a frequentar esta pequena obra de arte. Vejam nos comentários do post do 190.
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Quem manda morar mal?
Acabo de passar pela deliciosa experiência de receber uma daquelas ligações, talvez, de presídio, de alguém se fingindo sequestrado e pedindo resgate. Uma mulher, me chamando de "mãe". Dã. Despachei, claro, sabedora de que não tenho filhotas na rua, com um belo palavrão. Mas dei uma amarelada, devo admitir.
Por um instante, pensei: se esses caras têm meu telefone, têm também meu endereço, caceta? Repórteres em geral deviam saber a resposta? Ãrrã, ãrrã, ãrrã. Ocorre que a jornalista aqui não a tem. Liguei pra polícia. O fofo que me atendeu, aliás, um dos fofos, foram vários (tão pensando que é fácil ligar pro 190, né?), me informou que não, que é uma coisa aleatória, que ele, mesmo, já recebeu uma dessas ligações, que a mulher dele quase infartou, e que eu devia era relaxar e pronto.
Outro, antes desse fofo, perguntou, esbaforido, "você não caiu na conversa, não, né?" Informei que não e que não tinha filhos e que só despachei a palhaça que tentou se passar por minha filha sequestrada. Ficou por isso mesmo, e eu só insisti na possibilidade de essa gente saber onde eu moro. Os fofos todos me disseram que eu tava era me preocupando demais, e um deles, o que me pareceu mais sábio, aliás, mandou, depois que eu falei que tava grilada porque esses trotes tavam rolando com certa frequencia (sério, já foram umas quatro vezes em sei lá quanto tempo): "Pensa bem, se alguém te liga, você diz que não tem filhos, depois, liga de novo, é porque eles não se comunicam, né? Senão, não insistiam". Me convenceu.
Cama, já. Griladona. Mas com certo sono. Fui.
Por um instante, pensei: se esses caras têm meu telefone, têm também meu endereço, caceta? Repórteres em geral deviam saber a resposta? Ãrrã, ãrrã, ãrrã. Ocorre que a jornalista aqui não a tem. Liguei pra polícia. O fofo que me atendeu, aliás, um dos fofos, foram vários (tão pensando que é fácil ligar pro 190, né?), me informou que não, que é uma coisa aleatória, que ele, mesmo, já recebeu uma dessas ligações, que a mulher dele quase infartou, e que eu devia era relaxar e pronto.
Outro, antes desse fofo, perguntou, esbaforido, "você não caiu na conversa, não, né?" Informei que não e que não tinha filhos e que só despachei a palhaça que tentou se passar por minha filha sequestrada. Ficou por isso mesmo, e eu só insisti na possibilidade de essa gente saber onde eu moro. Os fofos todos me disseram que eu tava era me preocupando demais, e um deles, o que me pareceu mais sábio, aliás, mandou, depois que eu falei que tava grilada porque esses trotes tavam rolando com certa frequencia (sério, já foram umas quatro vezes em sei lá quanto tempo): "Pensa bem, se alguém te liga, você diz que não tem filhos, depois, liga de novo, é porque eles não se comunicam, né? Senão, não insistiam". Me convenceu.
Cama, já. Griladona. Mas com certo sono. Fui.
Acordei gourmet hoje
Pô, a gente bem que podia começar a trocar receitas aqui, né? Quem aprova? Posso começar com meu macarrão com molho de tomate, calabresa e manjericão, aquele maldito, que foi o primeiro jantar com o muso desta pequena obra de arte. Aliás, maldito, nada, eu é que sou mané. O macarrãozão do Largo é bem bacana, cartada decisiva e infalível no quesito jantarzinho-matador. Há estatísticas...
Meu Deus!
Dando um break em trabalho aqui (impressionante a quantidade de coisas que já fiz até agora), tava pensando: este blog tem dois anos. Dã. Só eu não sabia. Tava fazendo as contas e tô danada por não ter pensado em fazer um bolinho em dezembro do ano passado pra comemorar. Assustadora a quantidade de coisas que já me aconteceram desde certo Natal. Socorro.
Pronto, desabafei. Inté.
Pronto, desabafei. Inté.
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Sangro qual fora soldado ianque no front. Num tô boa, não
Fui.
Ah, sim, alguém manda o sino da igreja do Largo parar de badalar, por favor. Eu já sei que é meio-dia. Argh, odeio ficar sem saber o que ainda tem hífen neste idioma maluco.
De novo:
Eu já sei que são 12 horas.
Fui. Agora, em definitivo.
Ah, sim, alguém manda o sino da igreja do Largo parar de badalar, por favor. Eu já sei que é meio-dia. Argh, odeio ficar sem saber o que ainda tem hífen neste idioma maluco.
De novo:
Eu já sei que são 12 horas.
Fui. Agora, em definitivo.
terça-feira, 20 de abril de 2010
Sessentão do boteco cagou pra mim
Juro que desci pra almoçar, toda despretensiosa, sem banho, havaianas nas patículas, jornais debaixo do braço quando, ó, que lindo, tinha bem um coroa bacana na mesa do lado, no boteco aqui do Largo. Brinquinho na orelha esquerda. Um livro qualquer que, ao que parece, o bofe tava com preguiça de ler. E, ó, que coisa mais alma gêmea: pediu o mesmo prato que eu: picadinho à Americana.
Aí, assim, fui tentando interagir, fiz um monte de piadas, aos berros, com o garçom, pra ver se ele percebia como sou ou posso ser bem humorada e espirituosa. Verdade que uma das piadas até fez o alvo rir, assim de lado, quase dando de ombros. Mas também é verdade que não passou de total tiro n'água. O pateta se mandou antes que eu pudesse mudar de tática. Não sei nem o nome. Saco.
Aí, assim, fui tentando interagir, fiz um monte de piadas, aos berros, com o garçom, pra ver se ele percebia como sou ou posso ser bem humorada e espirituosa. Verdade que uma das piadas até fez o alvo rir, assim de lado, quase dando de ombros. Mas também é verdade que não passou de total tiro n'água. O pateta se mandou antes que eu pudesse mudar de tática. Não sei nem o nome. Saco.
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Cadê Bernardo?
Tô aqui trabalhando, mas com a TV ligada no Telecine Cult, que ninguém é de ferro. Eu juro que tá passando o pior filme do planeta de cowboys, soldadinhos americanos e índios. Socorro. Na boa, galera, se um ser como eu perde a paciência com essa coisa ianque de opressão absurda aos índios deles, Bernardo, acho, beiraria o haraquiri.
Pronto, desabafei.
Pronto, desabafei.
Alguém aí me rogou alguma praga?
Toda, toda em ritmo de feriado, arrumei uma reunião que deve ser confirmada na sexta-feira.
Bom dia, planeta
Nìvel de preguiça aumentando. Climaço de feriado aqui. Até os pedreiros todos das redondezas, misteriosamente, estão quietinhos hoje.
Nível de concentração caindo.
Fui.
Nível de concentração caindo.
Fui.
domingo, 18 de abril de 2010
Ih, aprendi a fazer bruschetta com tomate fresco, cebola, salsinha, sal e pimenta
Tudo bem que levei anos até ver Julie & Julia, o filminho bacana sobre uma blogueira americana doida que resolve fazer todas as receitas da tal da Julia Child em um ano. Vi ontem. Julia Child, em algum momento, virou a americana que levou a cozinha francesa, de forma mastigadinha, pro país em que sabor é coisa rara, etc e tal, lá pela década de 60.
Caguei pra culinária francesa e pra falta de gosto da cozinha americana. Ocorre que, em algum momento, nossa heroína americana faz a tal bruschetta com tomates frescos pro marido. Prestei atenção, fui no Google, dei meu jeito e, hoje à noite, fiz a tal aqui no Largo. Tudo bem que a receita original pede manjericão. Mas, como não tinha a folha fofa em casa, meti salsa mesmo e pronto. Galera, na boa, ficou bão demais. Pãozinho frito no azeite, tomate, cebola e salsa douradinhos, em cima do pão, vinhozinho tinto chileno harmonizando. Ui. Sei lá se vou escovar os dentes antes de dormir. Gostinho de azeite e de tomate no pãozinho torrado tá me enlouquecendo ainda.
Inté.
É isso.
Caguei pra culinária francesa e pra falta de gosto da cozinha americana. Ocorre que, em algum momento, nossa heroína americana faz a tal bruschetta com tomates frescos pro marido. Prestei atenção, fui no Google, dei meu jeito e, hoje à noite, fiz a tal aqui no Largo. Tudo bem que a receita original pede manjericão. Mas, como não tinha a folha fofa em casa, meti salsa mesmo e pronto. Galera, na boa, ficou bão demais. Pãozinho frito no azeite, tomate, cebola e salsa douradinhos, em cima do pão, vinhozinho tinto chileno harmonizando. Ui. Sei lá se vou escovar os dentes antes de dormir. Gostinho de azeite e de tomate no pãozinho torrado tá me enlouquecendo ainda.
Inté.
É isso.
sábado, 17 de abril de 2010
Dúvida cruel:
Começo a ralar aqui, pra botar o trabalho em dia, ou chuto o balde e me dou folga, pra descansar um pouco a cachola, que ralou paca durante a semana?
Aberta a sugestões.
Aberta a sugestões.
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Se La Brunet pode, eu também posso
Dona Luiza Brunet, que é pessoa da minha admiração, declarou recentemente que está há dois anos inteiros sem sexo. Nadica. Portanto, diante do fato de eu ter feito as contas e ter percebido muito recentemente que estou prestes a fazer um aninho sem tal prática, venho a público revelar, humilde, que estou só começando no caminho que decidiu (?) seguir minha guru.
Juro que vou retomar a dieta, me exercitar mais, tentar relaxar e, quem sabe, fazer yoga, comprar mais saias de tafetá, ficar fiel à depilação e à manicure, pra ficar quase tão gostosona e, assim, vistosa quanto a La Brunet: rumo aos dois anos em absoluta castidade e...
Tá bom, acho que preciso de um plano melhor.
P.S.: Tava aqui pensando. Se eu decidir fazer um bolinho pra comemorar (?!?) o ano em castidade absoluta (tô falando muito sério, me respeitem nesta hora difícil), que formato vocês, assim, acham que deveria ter a velinha?
Fui, que não tô nada bem.
Juro que vou retomar a dieta, me exercitar mais, tentar relaxar e, quem sabe, fazer yoga, comprar mais saias de tafetá, ficar fiel à depilação e à manicure, pra ficar quase tão gostosona e, assim, vistosa quanto a La Brunet: rumo aos dois anos em absoluta castidade e...
Tá bom, acho que preciso de um plano melhor.
P.S.: Tava aqui pensando. Se eu decidir fazer um bolinho pra comemorar (?!?) o ano em castidade absoluta (tô falando muito sério, me respeitem nesta hora difícil), que formato vocês, assim, acham que deveria ter a velinha?
Fui, que não tô nada bem.
quinta-feira, 15 de abril de 2010
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Contrato assinado, meu povo. Saia de tafetá tem poder! Até o terçol sumiu
Várias coisas pra contar deste 14 de abril de 2010.
Começo pela principal: deu tudo certo na reunião. Fui toda fantasiada de executiva, com saia de tafetá e tudo, mas sem "chiquê", como dizia minha mãezinha. Uma coisa intelectual-estilo-casual-sou-chique-e-nem-sei: pra quebrar o "chiquê" da saia pérola, meti um sapatinho preto básico, uma camiseta preta e um casaquinho de manga no meio do braço, com estampa acompanhando as cores da saia e da camiseta. Fuça limpa, creme de cachinhos no cabelo, brincão. Contrato assinado, todo o gás pro projeto novo. Só posso dizer que vai pintar publicação segmentada nova no Rio no mercado no segundo semestre deste ano - não dá pra contar mais, foi mal.
Ainda quanto ao dia de trabalho bacana, preciso dizer algo publicamente. Lembram que eu tava com terçol ontem à noite, furiosa? Pois é. Todo mundo aqui também sabe que eu e o leitor que atende pela alcunha de LCT vivemos às turras aqui, de vez em quando. Pois o ser, ontem, deixou comentário aqui dizendo que o terçol ia passar. Não é que passou? Acordei com ele já pequenininho, e o bicho acabou sumindo ao longo do dia, antes da reunião. Agora, já nem sei se era terçol mesmo. Ui. Prometo ficar dois dias inteiros sem brigar com meu nobre leitor - sinto que vou me arrepender amargamente desta promessa.
Ah, a ladainha da bolsa pra carregar a tralha toda também se resolveu quase por milagre. Fui fazer a unha hoje de manhã, resolvi passar numa lojinha que não tinha lembrado ontem - na boa, se tem algo de bom em viver sem ter que bater cartão é poder fazer a unha quando quiser e precisar; é a absoluta expressão da palavra autônoma. Enfim, entrei na tal loja, assim, só pra saber: era em frente à manicure, numa galeria em frente ao meu prédio, não me custava. Contei meu drama básico pro fofo do vendedor, que mandou: "acho que tenho alguma coisa no estoque, sim". Pois tinha. Uma única bolsa, escondida no depósito da loja, abandonadinha, tadinha. Ocorre que era a bolsa perfeita, com todas as divisões do mundo e espaço suficiente pra enfiar laptop e a pilha de blocos que tenho que carregar sempre, mais carteira, celular grandão e cigarro. Melhor: por um terço do preço da bolsa que quase comprei ontem na loja mané. Vou falar de novo: um terço do preço. Visa Electron neles, resolvi a vida rapidíssimo. Ai, ai.
Ah, quanto ao desabafo de ontem à noite, acerca de certo muso de certo blog, que causou comoção nos comentários, tenho a dizer o seguinte: mania de ficar pensando na vida e questionando atitudes dos últimos anos, tive só um surto de raiva tardia, recaída total; mas recaída só no quesito raiva por ter sido tão mané. Só. Já passou. Aliás, passouzaço. Depois do dia de trabalho hoje, tô in-su-por-tá-vel. Sossegai, galera, sossegai.
Fui, por ora, que ainda tenho que me virar em relatório de reunião hoje ainda.
Começo pela principal: deu tudo certo na reunião. Fui toda fantasiada de executiva, com saia de tafetá e tudo, mas sem "chiquê", como dizia minha mãezinha. Uma coisa intelectual-estilo-casual-sou-chique-e-nem-sei: pra quebrar o "chiquê" da saia pérola, meti um sapatinho preto básico, uma camiseta preta e um casaquinho de manga no meio do braço, com estampa acompanhando as cores da saia e da camiseta. Fuça limpa, creme de cachinhos no cabelo, brincão. Contrato assinado, todo o gás pro projeto novo. Só posso dizer que vai pintar publicação segmentada nova no Rio no mercado no segundo semestre deste ano - não dá pra contar mais, foi mal.
Ainda quanto ao dia de trabalho bacana, preciso dizer algo publicamente. Lembram que eu tava com terçol ontem à noite, furiosa? Pois é. Todo mundo aqui também sabe que eu e o leitor que atende pela alcunha de LCT vivemos às turras aqui, de vez em quando. Pois o ser, ontem, deixou comentário aqui dizendo que o terçol ia passar. Não é que passou? Acordei com ele já pequenininho, e o bicho acabou sumindo ao longo do dia, antes da reunião. Agora, já nem sei se era terçol mesmo. Ui. Prometo ficar dois dias inteiros sem brigar com meu nobre leitor - sinto que vou me arrepender amargamente desta promessa.
Ah, a ladainha da bolsa pra carregar a tralha toda também se resolveu quase por milagre. Fui fazer a unha hoje de manhã, resolvi passar numa lojinha que não tinha lembrado ontem - na boa, se tem algo de bom em viver sem ter que bater cartão é poder fazer a unha quando quiser e precisar; é a absoluta expressão da palavra autônoma. Enfim, entrei na tal loja, assim, só pra saber: era em frente à manicure, numa galeria em frente ao meu prédio, não me custava. Contei meu drama básico pro fofo do vendedor, que mandou: "acho que tenho alguma coisa no estoque, sim". Pois tinha. Uma única bolsa, escondida no depósito da loja, abandonadinha, tadinha. Ocorre que era a bolsa perfeita, com todas as divisões do mundo e espaço suficiente pra enfiar laptop e a pilha de blocos que tenho que carregar sempre, mais carteira, celular grandão e cigarro. Melhor: por um terço do preço da bolsa que quase comprei ontem na loja mané. Vou falar de novo: um terço do preço. Visa Electron neles, resolvi a vida rapidíssimo. Ai, ai.
Ah, quanto ao desabafo de ontem à noite, acerca de certo muso de certo blog, que causou comoção nos comentários, tenho a dizer o seguinte: mania de ficar pensando na vida e questionando atitudes dos últimos anos, tive só um surto de raiva tardia, recaída total; mas recaída só no quesito raiva por ter sido tão mané. Só. Já passou. Aliás, passouzaço. Depois do dia de trabalho hoje, tô in-su-por-tá-vel. Sossegai, galera, sossegai.
Fui, por ora, que ainda tenho que me virar em relatório de reunião hoje ainda.
Agora, fui. Muito. Ih, nem contei: vou estar com o Sua Excelência... na Bienal de São Paulo, em agosto. Dou notícias quando ficar mais perto
Sabe o que é pirante? Meu Deus, lembrei muito disso agora. Em algum momento, mundo acabando no meu planetinha com o palhaço do muso desta pequena obra de arte, depois do cisma, eu latindo no ouvido do ser, já com a ideia da publicação do livro baseado neste blog, ouvi da anta: "Ele (o editor do livro, dono de uma editora bacana, amigo-irmão querido agora) quer te comer".
Ou seja: eu só seria capaz de publicar um livro porque o editor queria me comer; eu não tinha cérebro suficiente pra publicar algo, qualquer que fosse o conteúdo, se um ser não quisesse me comer. Meu Deus, que ofensa, que horror, que medo de gente assim. Ai, desculpem (culpa, culpa, culpa), mas é que lembrei disso agora. E também lembrei que a anta, dublê de escritor e assessor de imprensa equivocadíssimo, só conseguiu publicar os dois livros dele porque pagou pra editora rodar e que vivia de encher o saco de livraria pra saber quanto tinha vendido. Aí, ele soube que o livro inspirado na sua canalhice tinha motivado uma editora a bancar o Sua Excelência..., ficou chateadinho. Aun.
Raivinha absolutamente tardia, mas é que acaba de me ocorrer, e o que me consome, mesmo, agora, é um sentimento de... odeio essa palavra... mas não resisto... peninha da anta dublê de jornalista e escritor, aliás, não, dublê de homem e ser humano. Ai, chutei o balde. Já devia ter resolvido? Claro que sim. Mas é que fico lembrando do quanto o mané era ridículo, mesquinho, mentiroso contumaz (mentia pra ex-mulher de forma patética, mentia pra mim, mentia pros filhos, mentia pra humanidade, praticamente um ficcionista: ele achava e deve achar ainda que é escritor talentoso, ah, coitado), patético. Ah, sim, também era sovina (que merda, que defeito irrecorrível, esquisitíssimo): deu um presente de 20 reais pro filho e achava que tava sendo legal; meu presente de Natal, acho que nem deu, foi quando o mané me despachou; caralho, como é que eu pude achar que amava um ser assim? Me-do de mim. Nâo boto nem a culpa nele, não. Só me pergunto: como é que fui amar um homem tão equivocado, meu Deus?
Fui, muito demais à beça.
Ou seja: eu só seria capaz de publicar um livro porque o editor queria me comer; eu não tinha cérebro suficiente pra publicar algo, qualquer que fosse o conteúdo, se um ser não quisesse me comer. Meu Deus, que ofensa, que horror, que medo de gente assim. Ai, desculpem (culpa, culpa, culpa), mas é que lembrei disso agora. E também lembrei que a anta, dublê de escritor e assessor de imprensa equivocadíssimo, só conseguiu publicar os dois livros dele porque pagou pra editora rodar e que vivia de encher o saco de livraria pra saber quanto tinha vendido. Aí, ele soube que o livro inspirado na sua canalhice tinha motivado uma editora a bancar o Sua Excelência..., ficou chateadinho. Aun.
Raivinha absolutamente tardia, mas é que acaba de me ocorrer, e o que me consome, mesmo, agora, é um sentimento de... odeio essa palavra... mas não resisto... peninha da anta dublê de jornalista e escritor, aliás, não, dublê de homem e ser humano. Ai, chutei o balde. Já devia ter resolvido? Claro que sim. Mas é que fico lembrando do quanto o mané era ridículo, mesquinho, mentiroso contumaz (mentia pra ex-mulher de forma patética, mentia pra mim, mentia pros filhos, mentia pra humanidade, praticamente um ficcionista: ele achava e deve achar ainda que é escritor talentoso, ah, coitado), patético. Ah, sim, também era sovina (que merda, que defeito irrecorrível, esquisitíssimo): deu um presente de 20 reais pro filho e achava que tava sendo legal; meu presente de Natal, acho que nem deu, foi quando o mané me despachou; caralho, como é que eu pude achar que amava um ser assim? Me-do de mim. Nâo boto nem a culpa nele, não. Só me pergunto: como é que fui amar um homem tão equivocado, meu Deus?
Fui, muito demais à beça.
terça-feira, 13 de abril de 2010
"Bolsa 'ao vivo' tem desconto?": a saga de uma jornalista pra comprar uma bolsa grandona e a corja do telecheque
Zefa aqui na faxina semanal do home office, fiquei sem teto, larguei o cafofo e fui pra rua, disposta a comprar um raio duma bolsa nova que me permitisse enfiar absolutamente tudo o que preciso carregar (laptop, 200 blocos, BlackBerry, cigarro, carteira gorda, contrato, relatórios, material pras duas reuniões que teria amanhã - uma, não a do contrato, acabou adiada). Entrei em lojinhas, vi preços, me apaixonei por uma pasta megafashion de couro carésima, amarelei e segui viagem.
Finalmente, entrei numa loja onde achei, se não a bolsa mais linda do mundo, a mais prática. O preço era meio salgado, mas poderia ser dividido em entrada ridícula + dois checões bacanas. Entubei, fiquei contando história de empreendedora descolada pras meninas, toda, toda, feliz da vida por ter encontrado o que eu queria.
Aí, a história dos cheques tinha que ter uma consulta à central de financiamento dos caras. A mocinha ligou, a central pediu pra "cliente" entrar em contato. Fiquei tensa, achando que meu CPF ainda não valia mais nada, resquício de anos difíceis na minha modesta biografia, longa história.
Depois de horas de gravação na fuça da mocinha, finalmente, os caras atenderam, ela me passou o telefone, e um ser quase humano falou com esta empreendedora. Desnecessário dizer que a loja inteira já me olhava com cara de "ih-olha-lá-a-louca-caloteira-querendo-financiar-a-bolsa-nova". As aspas são ouro puro:
- Senhooooooooooooora (precisava?), não identificamos nenhuma restrição ao seu CPF, mas precisamos do envio de documentação para a nossa caixa postal.
- Olha só, se vocês não têm nenhuma restrição ao meu CPF, por que eu preciso passar por esse constrangimento em público? Eu não quero comprar uma casa, é só uma bolsa.
- Senhooooooooooooora, não identificamos nenhuma restrição ao seu CPF, mas precisamos do envio de documentação para a nossa caixa postal - é impressionante como eles repetem a ladainha como se não tivesse um ser do outro lado da linha com sangue nas veias.
- Eu preciso de uma bolsa pruma reunião importante amanhã. Quanto tempo vai levar isso?
- Senhooooooooooooora, os documentos precisam estar sendo mandados pra nossa caixa postal...
- Então, cancela tudo, não quero mais financiar esta bolsa... - e por aí foi.
Mas eu juro que não falei nenhum palavrão. Fui suuuperfina (= escrota), o que, pros meus padrões, é imensamente pior. Admito que a minha capacidade de infernizar a vida de um ser humano com um monte de palavra difícil, com voz empostadinha, é algo que eu sei que precisava, sei lá, trabalhar em análise.
E saí, babando de ódio, sem bolsa nova, praguejando contra o cartazinho da loja, fofo, que dizia: "Seu cheque é benvindo (essa coisa perdeu o hífen? Já não sei mais) aqui".
Agora, raiva quase abrandando, chego a ficar com pena das mocinhas que me atenderam, superfofas, completamente inocentes e constrangidas com o babado todo. Quase, quase, mesmo, paguei a bolsa à vista, mas a raiva era tanta, que precisei, eu juro que precisei da saída teatral da loja, consumidora indignada, humilhada, esculhambada.
Foi isso, resumindo, foi isso.
Não, não me orgulho. E acho, mesmo, que vou acabar voltando lá amanhã pra comprar o raio da bolsa à vista.
Ah, sim, a propósito, ando tão enlouquecida, que, em algum momento, perguntei, antes da confusão do cheque, se a bolsa tinha desconto "ao vivo". As meninas, já sabedoras do meu ofício de jornalista, entenderam a maluquice, riram muito e me olharam com cara de "tadinha, tão descompensada".
E quem quiser que conte outra.
Finalmente, entrei numa loja onde achei, se não a bolsa mais linda do mundo, a mais prática. O preço era meio salgado, mas poderia ser dividido em entrada ridícula + dois checões bacanas. Entubei, fiquei contando história de empreendedora descolada pras meninas, toda, toda, feliz da vida por ter encontrado o que eu queria.
Aí, a história dos cheques tinha que ter uma consulta à central de financiamento dos caras. A mocinha ligou, a central pediu pra "cliente" entrar em contato. Fiquei tensa, achando que meu CPF ainda não valia mais nada, resquício de anos difíceis na minha modesta biografia, longa história.
Depois de horas de gravação na fuça da mocinha, finalmente, os caras atenderam, ela me passou o telefone, e um ser quase humano falou com esta empreendedora. Desnecessário dizer que a loja inteira já me olhava com cara de "ih-olha-lá-a-louca-caloteira-querendo-financiar-a-bolsa-nova". As aspas são ouro puro:
- Senhooooooooooooora (precisava?), não identificamos nenhuma restrição ao seu CPF, mas precisamos do envio de documentação para a nossa caixa postal.
- Olha só, se vocês não têm nenhuma restrição ao meu CPF, por que eu preciso passar por esse constrangimento em público? Eu não quero comprar uma casa, é só uma bolsa.
- Senhooooooooooooora, não identificamos nenhuma restrição ao seu CPF, mas precisamos do envio de documentação para a nossa caixa postal - é impressionante como eles repetem a ladainha como se não tivesse um ser do outro lado da linha com sangue nas veias.
- Eu preciso de uma bolsa pruma reunião importante amanhã. Quanto tempo vai levar isso?
- Senhooooooooooooora, os documentos precisam estar sendo mandados pra nossa caixa postal...
- Então, cancela tudo, não quero mais financiar esta bolsa... - e por aí foi.
Mas eu juro que não falei nenhum palavrão. Fui suuuperfina (= escrota), o que, pros meus padrões, é imensamente pior. Admito que a minha capacidade de infernizar a vida de um ser humano com um monte de palavra difícil, com voz empostadinha, é algo que eu sei que precisava, sei lá, trabalhar em análise.
E saí, babando de ódio, sem bolsa nova, praguejando contra o cartazinho da loja, fofo, que dizia: "Seu cheque é benvindo (essa coisa perdeu o hífen? Já não sei mais) aqui".
Agora, raiva quase abrandando, chego a ficar com pena das mocinhas que me atenderam, superfofas, completamente inocentes e constrangidas com o babado todo. Quase, quase, mesmo, paguei a bolsa à vista, mas a raiva era tanta, que precisei, eu juro que precisei da saída teatral da loja, consumidora indignada, humilhada, esculhambada.
Foi isso, resumindo, foi isso.
Não, não me orgulho. E acho, mesmo, que vou acabar voltando lá amanhã pra comprar o raio da bolsa à vista.
Ah, sim, a propósito, ando tão enlouquecida, que, em algum momento, perguntei, antes da confusão do cheque, se a bolsa tinha desconto "ao vivo". As meninas, já sabedoras do meu ofício de jornalista, entenderam a maluquice, riram muito e me olharam com cara de "tadinha, tão descompensada".
E quem quiser que conte outra.
É assim
A pessoa é jornalista e acha que sabe tudo sobre botar letrinhas no papel. Alguém aí, tirando meus queridos leitores causídicos, tem ideia do inferno que é reescrever uma cláusula contratual? Alguém aí sabe o inferno que é incluir numa única cláusula tudo o que precisa ser dito, em juridiquês, segundo sábios consultados, pra proteger ambas as "partes", sendo esta jornalista e sua sócia uma das "partes"?
Sem sacanagem, acho que levei umas três horas até chegar aonde pretendia. Podia ter começado um livro novo nesse tempo todo, agora de noite. Trata-se da descrição absoluta do famoso "queimando a mufa".
Com a sensação do dever cumprido, acabei, finalmente. E desabafei. Gradicida.
Fui, que amanhã o dia vai ser comprido. Mesmo. Mas há de ser bom. Oremos.
Sem sacanagem, acho que levei umas três horas até chegar aonde pretendia. Podia ter começado um livro novo nesse tempo todo, agora de noite. Trata-se da descrição absoluta do famoso "queimando a mufa".
Com a sensação do dever cumprido, acabei, finalmente. E desabafei. Gradicida.
Fui, que amanhã o dia vai ser comprido. Mesmo. Mas há de ser bom. Oremos.
Por que, meu Deus, por quê?
Véspera de reunião importante, acabo de perceber que tô com terçol no olho esquerdo.
Na boa, precisava?
Na boa, precisava?
Tava aqui pensando
Babei de ódio aqui, meses e meses a fio, por conta do canalha em questão. Aí, a dor foi passando, a raiva foi passando, a indignação foi virando poeira, a saudade virou nada.
Fui ali e voltei, lambendo minhas feridas, esbarrando em outros canalhas em potencial, correndo o mais rápido que pude das antas, agora, me pego sem nem um cachorro a me dar bola. Nadica. Ninguém do sexo masculino (além dos amigões, amigões, e dos gays) me liga. Ninguém do sexo masculino (idem, idem) me chama pra jantar. Ninguém do sexo masculino (idem, idem) sabe da minha existência sobre a terra.
Seria, assim, culpa do blog?
O que sei é que, se eu encerrar este ano neste zero a zero, vou acabar no sistema penitenciário por homicídio doloso das massas ignaras do Largo do Machado.
Pronto, falei. Vou ralar.
Fui ali e voltei, lambendo minhas feridas, esbarrando em outros canalhas em potencial, correndo o mais rápido que pude das antas, agora, me pego sem nem um cachorro a me dar bola. Nadica. Ninguém do sexo masculino (além dos amigões, amigões, e dos gays) me liga. Ninguém do sexo masculino (idem, idem) me chama pra jantar. Ninguém do sexo masculino (idem, idem) sabe da minha existência sobre a terra.
Seria, assim, culpa do blog?
O que sei é que, se eu encerrar este ano neste zero a zero, vou acabar no sistema penitenciário por homicídio doloso das massas ignaras do Largo do Machado.
Pronto, falei. Vou ralar.
sábado, 10 de abril de 2010
Reina a paz no Largo
Meu povo musical acaba de encerrar o expediente do sábado. Amém. Coincidiu com a descoberta de que o texto que eu tinha que fazer, desesperadamente, hoje, pode ficar pra amanhã. Deus é bom.
Fui. Só a cama salva.
P.S.: Tudo bem, só eu acho que vou conseguir beijar na boca indo dormir, sozinha, no cafofo, às oito da noite dum sabadão. Me poupem. Fui.
Fui. Só a cama salva.
P.S.: Tudo bem, só eu acho que vou conseguir beijar na boca indo dormir, sozinha, no cafofo, às oito da noite dum sabadão. Me poupem. Fui.
Aaaaaaaaaaahhhhhhhhh! Na boa: respeito a afrobrasilidade, mas roda de capoeira aos gritos todo sábado de tarde tá me tirando do sério
Alguma ideia brilhante? Como dar um jeito nesse inferno sem parecer politicamente incorreta? É muita gritaria, no ginásio da escola aqui do lado, ecoando nos fundos do meu prédio, na minha janela, como se eu tivesse a obrigação de ouvir isso todo fim de semana. Não é justo, caceta. Eu juro que reclamaria mesmo que fosse Sinatra, aos berros, numa hora em que eu não quero ouvir música e preciso trabalhar (mesmo, tenho que fazer um raio dum texto agora, às pressas, e não consigo me concentrar).
Mau humor absurdo. Babando de ódio, com o MP3 enfiado no ouvido, no volume máximo, botando a saúde dos tímpanos em risco. Claro que não adianta: o som alto, qualquer que seja, inferniza do mesmo jeito. Simplesmente não tô afim de ouvir música, alguém pode compreender isso?
Saco.
Vontade de cair na pista e de arrumar um lugar novo pra morar começa a tomar corpo. Minha cigana velha de guerra, eu juro, tava quieta no canto dela desde que voltei de Praga. Mas, ao que parece, a bicha começa a ter argumento pra me fazer botar a mochila nas costas. Não, não tô na TPM. É pura indignação, mesmo.
Beijo na boca, que é bom, neca.
Mau humor absurdo. Babando de ódio, com o MP3 enfiado no ouvido, no volume máximo, botando a saúde dos tímpanos em risco. Claro que não adianta: o som alto, qualquer que seja, inferniza do mesmo jeito. Simplesmente não tô afim de ouvir música, alguém pode compreender isso?
Saco.
Vontade de cair na pista e de arrumar um lugar novo pra morar começa a tomar corpo. Minha cigana velha de guerra, eu juro, tava quieta no canto dela desde que voltei de Praga. Mas, ao que parece, a bicha começa a ter argumento pra me fazer botar a mochila nas costas. Não, não tô na TPM. É pura indignação, mesmo.
Beijo na boca, que é bom, neca.
sexta-feira, 9 de abril de 2010
Muita preguiça nessa hora
Passei aqui só prum "oi" rápido. Cansadinha, cansadinha, me preparando pra acordar amanhã cedo pra ralar num evento que tô assessorando - é uma parada nova.
Ah, a assinatura do contrato bacana, adiada pelo chuvão, ficou pra semana que vem.
Oremos. Acende uma vela aí, meu povo.
P.S.: Vontade de dar um beijo na boca alcançando níveis assustadores.
P.S.1: Chegou a me ocorrer ligar pro muso desta pequena obra de arte, como recurso desesperado. Mas já passou, eu juro.
Ah, a assinatura do contrato bacana, adiada pelo chuvão, ficou pra semana que vem.
Oremos. Acende uma vela aí, meu povo.
P.S.: Vontade de dar um beijo na boca alcançando níveis assustadores.
P.S.1: Chegou a me ocorrer ligar pro muso desta pequena obra de arte, como recurso desesperado. Mas já passou, eu juro.
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Campanha de utilidade pública
Alguém manda o Paulo César traduzir o poema árabe que ele postou num comentário lá embaixo, por favor. Não há nada que o convença de que é impossível perceber a beleza de um texto num idioma que a gente desconhece completamente. Humpf. Desabafei. Gradicida.
terça-feira, 6 de abril de 2010
Lembram do contrato bacana que eu ia assinar hoje?
Pois é. Entrou água. Literalmente. Tudo cancelado porque, simplesmente, ninguém conseguiu se mexer pra chegar na reunião. Aun.
Oremos.
Oremos.
domingo, 4 de abril de 2010
Boa Páscoa, meu povo!
Vou nessa. Pouco mais de 10h da manhã, e já tô de chocolate até a alma. Ralando um cadim aqui, antes de me mandar pro almoço de Páscoa na casa da prima em Ubá.
Me fui.
Inté.
Me fui.
Inté.
sexta-feira, 2 de abril de 2010
Ralando meu coco aqui no computador do meu pai, em Minas. Ê, vidão
Nada a ver, mas lembrei de uma parada enquanto termino de trabalhar aqui.
Contei que fiz, pela primeira vez na vida, depilação com cera quente nas axilas e na chamada "meia perna" na quinta-feira? Pois é. Não, eu não me orgulho de sempre ter apelado pra gilete velha de guerra. Ocorre que a tal nunca me deixou com o sovaco empolado, vermelhíssimo, ardido. Saco.
Vou nessa. Coluna tá ao contrário depois de seis horas no ônibus e umas duas aqui no computador. Inté.
Contei que fiz, pela primeira vez na vida, depilação com cera quente nas axilas e na chamada "meia perna" na quinta-feira? Pois é. Não, eu não me orgulho de sempre ter apelado pra gilete velha de guerra. Ocorre que a tal nunca me deixou com o sovaco empolado, vermelhíssimo, ardido. Saco.
Vou nessa. Coluna tá ao contrário depois de seis horas no ônibus e umas duas aqui no computador. Inté.
quinta-feira, 1 de abril de 2010
Acende uma vela aí, meu povo: terça-feira assino um contrato bacana! Urrú! Acabei de saber
Num vai ter camelô pobre mais no Largo. Até boa Zefa tá comemorando!
Yes!
Yes!
Breaking news: conheci um sujeito sensacional ontem, passamos uma noite enlouquecida, tomamos café juntos, ele já foi e jurou que vai ligar
Zil, zil, zil, Primeiro de Abril.
Vou ralar. Dia comprido aqui, só pra variar.
Vou ralar. Dia comprido aqui, só pra variar.
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